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POLÍTICA

Justiça suspende acordo do governo Lula com sindicatos, e greve de professores federais continua parcialmente

Sindicalistas Discordam Sobre a Continuidade da Paralisação

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A 3ª Vara Federal de Sergipe proibiu o governo Lula de firmar acordo salarial apenas com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes). Essa entidade representa uma parte dos professores federais que estão em greve por reajuste salarial.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe, vinculada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), moveu uma ação que resultou na decisão judicial. O Andes, rival político da Proifes, é contra os percentuais propostos pelo governo.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou, na segunda-feira, 27, um acordo com a Proifes para encerrar a greve. O reajuste incluía “9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026”. No entanto, a decisão desta quarta-feira, 29, suspendeu o acordo.

A Suspensão do Acordo com o Governo Lula

O juiz Edmilson da Silva Pimenta declarou que um acordo com apenas uma instituição poderia prejudicar os direitos dos docentes não representados por essa entidade.

O magistrado acredita que esses direitos “sofrerão prejuízos, em relação aos seus interesses e à busca pelos direitos reivindicados durante a greve, na medida em que o movimento poderá ser finalizado sem que tenham sido atendidos em suas demandas que ensejaram a deflagração da reportada greve”.

O Andes solicita um aumento salarial de “7,06% ainda neste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em 2026”. Além disso, quer um plano para recompor o orçamento das universidades federais, que tem diminuído nos últimos anos. O grupo planeja uma manifestação em Brasília, no dia 3 de junho.

POLÍTICA

Bolsonaro abre mais de 10% sobre Lula no Espírito Santo, diz Paraná Pesquisas

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Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 3ª feira (19.ago.2025) mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria 43,1% das intenções de votos entre os eleitores do Espírito Santo se as eleições fossem hoje. O atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pontua 32,1%.

Cenário 1

Jair Bolsonaro (PL) – 43,1%; Lula (PT) – 32,1%; Ciro Gomes (PDT) – 7,6%; Ratinho Jr. (PSD) – 2,8%; Ronaldo Caiado (União Brasil) – 2,8%; Renan Filho (MDB) – 0,9%; nenhum/branco/nulo – 6,1%; não sabe/não opinou – 4,5%.

A Paraná Pesquisas entrevistou 1.510 eleitores em 46 municípios do Espírito Santo de 13 a 17 de agosto de 2025. A. margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

A empresa de pesquisas testou outros 2 cenários estimulados com Lula: um contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em ambos há um empate técnico dentro da margem de erro.

LULA X MICHELLE

Michelle Bolsonaro (PL) – 34,7%; Lula (PT) – 33%; Ciro Gomes (PDT) – 9,4%; Ratinho Jr. (PSD) – 4,7%; Ronaldo Caiado (União Brasil) – 4,2%; Renan Filho (MDB) – 1,1%; nenhum/branco/nulo – 7,9%; não sabe/não opinou – 5%.

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POLÍTICA

Maduro convoca 4,5 milhões de milicianos após avanço naval dos EUA

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em resposta ao que chamou de “ameaças” dos Estados Unidos. Os americanos anunciaram o aumento da recompensa por informações que levem à captura do líder venezuelano e lançaram uma operação antidrogas com militares no Caribe.

“Vou ativar nesta semana um plano especial para garantir a cobertura, com mais de 4,5 milhões de milicianos, de todo o território nacional, milícias preparadas, ativadas e armadas”, anunciou Maduro em ato transmitido pela TV, ao ordenar “tarefas” perante “a renovação das ameaças” dos Estados Unidos contra a Venezuela.
A Milícia Bolivariana é composta por aproximadamente 5 milhões de reservistas, segundo dados oficiais. Ela foi criada pelo ex-presidente Hugo Chávez e tornou-se posteriormente um dos cinco componentes da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB). O grupo atua como um apoio ao Exército na “defesa da nação”.

Maduro agradeceu pelas manifestações de apoio diante do que chamou de “repetição podre” de ameaças. “Os primeiros a manifestar solidariedade e apoio a este presidente trabalhador que aqui está foram os militares desta pátria”, destacou o líder venezuelano, que pediu às bases políticas do seu governo que avancem na formação das milícias camponesas e operárias “em todas as fábricas”.

“Fuzis e mísseis para a força camponesa! Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela”, proclamou Maduro. “Mísseis e fuzis para a classe operária, para que defenda a nossa pátria!”

A administração Trump afirmou que o valor por Maduro foi aumentado representar uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. O anúncio dizia que o presidente venezuelano é “um dos maiores narcotraficantes do mundo”.

Ainda sob o governo de Joe Biden, em janeiro, os EUA divulgaram um cartaz com a foto de Maduro, oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões.

Um dia depois do anúncio do aumento da quantia, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino Lopez, foi à TV para rebater as acusações dos EUA.

O comandante das Forças Armadas venezuelanas classificou as declarações feitas pelos departamentos de Estado e Justiça como “tolas”.

Vladimir Padrino Lopez também teve uma recompensa fixada pelos EUA por informações sobre ele, assim como Diosdado Cabello Rondón, ministro do Interior, Justiça e Paz.

Para Lopez, as ofertas americanas, além de representarem uma interferência que viola flagrantemente o direito internacional e o princípio da autodeterminação dos povos, são “fantasiosas, ilegais e desesperadas, ao melhor estilo faroeste de Hollywood”.

“O cinismo do governo americano não tem limites, querem nos dar lições de democracia quando seu próprio governo desrespeita sistematicamente suas próprias leis, governando arbitrária e caprichosamente”, criticou

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POLÍTICA

STF se recusa a divulgar termos do acordo com a Suprema Corte da China

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O Supremo Tribunal Federal (STF) recusou pedidos de acesso aos termos do acordo de cooperação assinado com a Suprema Corte da China. A justificativa apresentada é que o documento tem caráter institucional e envolve tratativas de natureza diplomática, razão pela qual não estaria sujeito a divulgação imediata.

O acordo foi celebrado com o objetivo de promover a troca de experiências jurídicas e o fortalecimento de mecanismos de cooperação internacional entre os dois países. No entanto, a falta de transparência levantou questionamentos sobre o conteúdo do pacto e os impactos práticos que ele pode gerar no sistema de Justiça brasileiro.

Especialistas em direito e transparência pública apontam que, embora parcerias desse tipo sejam comuns, a ausência de divulgação integral alimenta especulações. Já defensores da medida afirmam que a confidencialidade é necessária para resguardar negociações estratégicas.

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