POLÍTICA
Tarcísio abre 11 pontos de vantagem sobre Lula no segundo turno, diz pesquisa da Futura
A mais de 15 meses das eleições de 2026, uma pesquisa do instituto Futura Inteligência divulgada em primeira mão pela EXAME nesta sexta-feira, 27, mostra que, se o pleito fosse hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em um eventual segundo turno, com uma diferença de 11,6 pontos percentuais.
Os dados mostram que o petista teria 34,9% ante 46,5% de Tarcísio. O percentual de pessoas que votariam branco ou nulo é de 15,8%, enquanto os indecisos somam 2,8%.
Na comparação com o levantamento de maio , o governador de São Paulo cresceu 5,4 pontos percentuais, enquanto Lula teve queda de 6,1 pontos.
Essa é a primeira vez, desde julho de 2023, que o chefe do Executivo paulista aparece à frente com um percentual acima da margem de erro. Nas últimas três pesquisas, Tarcísio apareceu numericamente à frente de Lula, mas em empate técnico.
No cenário de primeiro turno em que os dois nomes estão na disputa com o ex-governador Ciro Gomes, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, Lula aparece com 28,2% ante 26,3% de Tarcísio.
José Luiz Soares Orrico, fundador e diretor técnico da Futura, afirma que a tendência é que Tarcísio, e outros nomes da direita, tenham ampla variação no seu percentual de intenção de votos, uma vez que são nomes pouco conhecidos e com baixas taxas de rejeição.
No caso do governador paulista, a pesquisa mostra que 8,6% de pessoas afirmam que não votariam de jeito nenhum em Tarcísio, mas apenas 3% na espontânea.
“Temos em torno de 10% das pessoas que não querem votar em Lula e no Bolsonaro. Existe ainda esse voto a ser capturado. Isso é uma coisa que vai acontecer no processo, se o Tarcísio ou o Ratinho Jr., por exemplo, forem um dos candidatos de um centro unificado”, diz Orrico, referindo-se aos pesquisados que indicaram não votar nem em Lula nem em Bolsonaro no cenário simulado de disputa entre eles.
Patamar de Bolsonaro
A pesquisa deste mês coloca Tarcísio em um patamar parecido com o de Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em cenários de segundo turno contra Lula. Bolsonaro tem 50% ante 37,4% do petista, uma diferença de 12,6 pontos, enquanto a ex-primeira-dama aparece com 48,4% ante 38% do presidente, diferença de 10,4 pontos percentuais.
Tarcísio é cotado como um dos nomes da direita para disputar as eleições do próximo ano. O governador já negou em mais de uma oportunidade que será candidato à Presidência da República e garante que disputará a reeleição em São Paulo.
Além de Tarcísio, os governadores do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) são apontados como possíveis nomes da oposição contra Lula em 2026.
A pesquisa Futura entrevistou 2 mil brasileiros adultos entre os dias 12 e 23 de junho de 2025. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
POLÍTICA
“Quem votou nesse governo votou pela censura”, diz Luiz Philippe de Orleans e Bragança
Durante entrevista ao Arena Oeste o deputado federal de oposição Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) fez duras críticas ao governo Lula, à atuação do Judiciário e à estrutura política brasileira.
Segundo o parlamentar, o atual governo “nunca nasceu” e opera desde o começo por meio da “compra do Congresso”, estratégia que, em sua avaliação, compromete a legitimidade das decisões legislativas.
Luiz Philippe repudiou tentativas de controle das redes sociais e classificou as ações do Judiciário como censura.
Disse que o Congresso já rejeitou propostas de regulação e que a insistência judicial no tema seria “mais uma interferência”.
O deputado ainda afirmou que a censura já fazia parte do plano de governo do atual presidente e responsabilizou parte do eleitorado:
“Quem votou nesse governo votou pela censura”. Luiz Philippe ainda defendeu a ideia de que o Judiciário aplica essa agenda política de forma inconstitucional.
Ao final, Luiz Philippe disse não ter ambição pessoal por cargos maiores, como o Senado, mas, sim, pela transformação do sistema político nacional.
POLÍTICA
Bolsonaro diz que será candidato à presidência em 2026, juristas apontam fragilidade na inelegibilidade
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar com todas as letras: será candidato à Presidência da República em 2026. Mesmo inelegível desde 2023 por decisão do TSE, Bolsonaro garante que não está fora do jogo. A declaração foi feita durante uma entrevista ao portal UOL, onde o ex-presidente também cobrou posicionamento dos governadores de direita.
“Eu gostaria que os governadores falassem: ‘O Bolsonaro está inelegível por quê?’. Se eu for condenado, acabou. Até pela minha idade, acabou. Mas espero que isso não aconteça”, disse Bolsonaro, que também elogiou a tentativa do ex-presidente Michel Temer de unir a direita.
O que vem chamando atenção é que especialistas em direito eleitoral começam a questionar a consistência jurídica da inelegibilidade imposta ao ex-presidente. Juristas afirmam que a decisão do TSE tem brechas e fragilidades que podem ser revistas pelo Supremo Tribunal Federal, principalmente diante de novas composições na Corte a partir de 2026.
Mesmo fora da disputa, por enquanto, Bolsonaro segue sendo o principal nome da oposição. Além de ser cotado ao Senado, ele também articula com líderes da direita para garantir maioria no Congresso Nacional, fator considerado decisivo para governabilidade em um eventual retorno ao Planalto.
Enquanto cresce o apoio popular, aumentam também as críticas à atuação da Justiça Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, apontados por diversos setores como agentes de desequilíbrio no jogo democrático.
POLÍTICA
58% dos brasileiros tem vergonha do STF, diz Datafolha
Segundo uma pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (27), 58% dos brasileiros dizem ter vergonha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto 30% expressam sentir orgulho do grupo.
O instituto entrevistou 2.004 pessoas, em 136 municípios, entre 10 e 11 de junho. As perguntas seguiam sempre a seguinte estrutura: “você tem mais orgulho do que vergonha ou mais vergonha do que orgulho (de determinada instituição)?”. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os Três Poderes registraram índices semelhantes:
56% declaram vergonha em relação ao presidente Lula (PT);
58% sentem vergonha pelos deputados atuais;
59% têm vergonha dos senadores.
A percepção (vergonha ou orgulho) dos magistrados do STF é fortemente alinhada à preferência político-partidária dos entrevistados.
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