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POLÍTICA

“Sua conta de energia vai ficar mais cara”, diz Senador Cleitinho

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O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos–MG) fez um pronunciamento contundente no plenário do Senado, alertando que a conta de energia elétrica dos brasileiros ficará mais cara devido a uma medida provisória do governo federal O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos–MG) fez um pronunciamento contundente no plenário do Senado, alertando que a conta de energia elétrica dos brasileiros ficará mais cara devido a uma medida provisória do governo federal que, segundo ele, favorece diretamente o grupo empresarial dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

De acordo com o parlamentar, a Medida Provisória foi editada dias após o grupo assumir o controle da distribuidora Amazonas Energia. A proposta, conforme explicou Cleitinho, prevê um repasse bilionário de recursos públicos que, na prática, será coberto pela população por meio do aumento na tarifa de energia.

“O povo está sendo saqueado legalmente. Dois dias depois dos irmãos Batista comprarem a Amazonas Energia, o governo publica uma MP que vai tirar R$ 2 bilhões por ano do bolso do brasileiro para beneficiar empresários”, denunciou o senador.

Cleitinho destacou que a conta de luz já sofreu um reajuste médio de 6% em todo o país, chegando a quase 8% em Minas Gerais. Ele também apontou que os aumentos não se restringem à energia: segundo dados mencionados por ele, a conta de água subiu 18% no estado e cerca de 7% na média nacional, além do impacto dos combustíveis e dos alimentos da cesta básica.

O senador prometeu acionar o Ministério Público e propor mecanismos legislativos para barrar a medida. “Enquanto o trabalhador se vira para pagar o básico, tem empresário lucrando com o suor do povo. Isso é inaceitável”, afirmou.

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Embaixador de Israel faz críticas a postura de Lula e do governo Brasileiro por condenarem o ataque ao Irã: “Não representa os Brasileiros”

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O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, fez duras críticas à postura do governo brasileiro diante do ataque realizado pelo Irã contra o território israelense em abril deste ano. Em entrevista à CNN Brasil, Zonshine afirmou estar “muito desapontado” com a nota oficial divulgada pelo Itamaraty, que evitou condenar diretamente a ação iraniana. “Esse posicionamento não representa os brasileiros”, declarou.

A resposta do governo brasileiro foi recebida com insatisfação por entidades judaicas e representantes da comunidade israelense no país. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) considerou a nota “lamentável” e acusou o Brasil de se omitir diante de uma agressão internacional. O Instituto Brasil-Israel (IBI) afirmou que o governo perdeu a chance de se posicionar de forma firme contra um “ataque ilegal que ameaça a estabilidade da região”.

Zonshine reforçou essas críticas ao declarar que “esperava mais de um país amigo, que sempre teve uma relação histórica de proximidade com Israel”. Segundo o embaixador, o silêncio em relação à conduta iraniana pode ser interpretado como conivência. “Não se trata de tomar lados, mas de reconhecer um ato de agressão clara contra um Estado soberano”, afirmou.

A tensão diplomática entre Brasil e Israel não é recente. Em fevereiro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a ofensiva israelense em Gaza ao Holocausto, declaração que foi duramente repudiada pelo governo de Benjamin Netanyahu. Em resposta, Israel declarou Lula “persona non grata”, marcando um dos momentos mais críticos nas relações bilaterais das últimas décadas.

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POLÍTICA

Irã procura Trump, mas presidente dos EUA diz ser “tarde demais” e afirma que rendição será incondicional

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Em uma aparição no gramado da Casa Branca, o presidente Donald Trump disse que o Irã quer negociar, mas se recusou a responder a uma pergunta sobre se os Estados Unidos atacarão as instalações nucleares iranianas. A declaração ocorre um dia depois do republicano pedir a “rendição incondicional” do Irã, que foi refutada pelo líder supremo do país, Ali Khamenei.

Talvez eu faça isso ou talvez não o faça. Quero dizer, ninguém sabe o que vou fazer — disse Trump, referindo-se a um possível ataque americano às instalações nucleares iranianas. Além disso, o presidente disse que o Irã quer negociar, mas reiterou que isso deveria ter feito isso antes, apesar de afirmar que “nada é tarde demais”.

— Por que vocês não negociaram comigo antes de toda essa morte e destruição? Vocês poderiam ter se saído bem. Vocês teriam um país — acrescentou o presidente.

Ainda no gramado da Casa Branca, Trump revelou que incentivou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a continuar sua ofensiva no Irã.

— Eu disse: Continue — afirmou o presidente à rede americana CNN. — Falo com [Netanyahu] todos os dias. Ele é um bom homem.

Questionado sobre seus comentários em relação ao Khamenei, Trump desejou “boa sorte” ao líder supremo do Irã e afirmou que sua paciência “já acabou”.

— Por isso que estamos fazendo o que estamos fazendo — disse.

Na última terça-feira, o presidente americano exigiu a “rendição incondicional” do Irã, ameaçou matar Khamenei e usou a palavra “nós” ao se referir aos esforços de guerra de Israel, em uma sugestão de que os EUA podem aderir ao conflito contra a nação persa.

Em uma postagem em sua rede Truth Social, Trump disse que “sabemos exatamente onde” o aiatolá Ali Khamenei “está se escondendo”. “Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos nos livrar dele (matar!), ao menos por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando”, esreveu.

Em resposta, nesta quarta-feira, o aiatolá Ali Khamenei declarou que “a batalha começou”, sinalizando que Teerã não pretende recuar na escalada militar. As falas — apenas o segundo comunicado público do aiatolá desde o início do conflito — foram feitas no X.

“Devemos dar uma resposta forte ao regime sionista terrorista. Não teremos misericórdia dos sionistas”, escreveu Khamenei. As mensagens foram acompanhadas de imagens com forte carga simbólica e religiosa, incluindo uma representação da histórica Batalha de Khaybar, em que forças islâmicas derrotaram tribos judaicas na Península Arábica no século VII.

Na sequência, em pronunciamento nacional transmitido pela televisão estatal iraniana, Khamenei prometeu “manter-se firme” diante do que chamou de agressão israelense — e rejeitou as ameaças de Trump, bem como seu apelo por uma rendição completa.

O embaixador do Irã na ONU, Ali Bahreini, disse que Teerã responderá “de forma séria e contundente, sem restrições” aos ataques israelenses. O diplomata alegou que Israel atacou seu país sem motivo, atingindo áreas povoadas sem aviso prévio, e que os EUA concederam impunidade a Israel, enquanto o apoio da Europa aos ataques seria baseado em “alegações infundadas”. Ele ainda disse que, se o envolvimento de Washington for confirmado, o Irã “responderá à agressão americana”.

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“Pastor de esquerda” é enquadrado por vereador Pablo Almeida na Câmara Municipal de Belo Horizonte

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O vereador Pablo Almeida (PL), o mais votado da história de Belo Horizonte, protagonizou nesta semana um intenso debate com um líder religioso identificado como “pastor de esquerda” durante a gravação de um podcast. O trecho da discussão foi publicado nas redes sociais do parlamentar na última segunda-feira (17) e rapidamente ganhou repercussão.

No vídeo, Pablo Almeida rebate declarações do pastor, que defende pautas progressistas dentro da perspectiva cristã. Com tom firme, o vereador questiona a coerência entre os princípios bíblicos e as bandeiras tradicionalmente associadas à esquerda. “Não dá para dizer que está com a Bíblia na mão e, ao mesmo tempo, defender aborto e ideologia de gênero”, afirma o parlamentar no trecho divulgado.

O conteúdo, marcado por uma postura assertiva de Almeida e argumentos ideológicos divergentes, foi compartilhado com a legenda: “Debatendo com um ‘pastor’ de esquerda”. O termo “pastor”, colocado entre aspas, sugere uma crítica à atuação do convidado em nome da fé cristã.

Entre os internautas, o episódio reacendeu discussões sobre a presença de pautas religiosas no debate político e a polarização ideológica dentro das igrejas.

Apesar da repercussão, o embate não aconteceu no plenário da Câmara Municipal, mas sim em um ambiente de mídia alternativa, fora do âmbito institucional. Ainda assim, o caso reforça a imagem de Pablo Almeida como um dos principais representantes da chamada “bancada cristã conservadora” na capital mineira.

Eleito em 2020 com quase 40 mil votos, Almeida já havia declarado que, embora cristão, não atuaria como pastor dentro da Câmara. Contudo, afirma levar seus valores para o mandato, pautando-se por princípios que, segundo ele, refletem a moral cristã.

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