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POLÍTICA

Embaixador de Israel faz críticas a postura de Lula e do governo Brasileiro por condenarem o ataque ao Irã: “Não representa os Brasileiros”

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O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, fez duras críticas à postura do governo brasileiro diante do ataque realizado pelo Irã contra o território israelense em abril deste ano. Em entrevista à CNN Brasil, Zonshine afirmou estar “muito desapontado” com a nota oficial divulgada pelo Itamaraty, que evitou condenar diretamente a ação iraniana. “Esse posicionamento não representa os brasileiros”, declarou.

A resposta do governo brasileiro foi recebida com insatisfação por entidades judaicas e representantes da comunidade israelense no país. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) considerou a nota “lamentável” e acusou o Brasil de se omitir diante de uma agressão internacional. O Instituto Brasil-Israel (IBI) afirmou que o governo perdeu a chance de se posicionar de forma firme contra um “ataque ilegal que ameaça a estabilidade da região”.

Zonshine reforçou essas críticas ao declarar que “esperava mais de um país amigo, que sempre teve uma relação histórica de proximidade com Israel”. Segundo o embaixador, o silêncio em relação à conduta iraniana pode ser interpretado como conivência. “Não se trata de tomar lados, mas de reconhecer um ato de agressão clara contra um Estado soberano”, afirmou.

A tensão diplomática entre Brasil e Israel não é recente. Em fevereiro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a ofensiva israelense em Gaza ao Holocausto, declaração que foi duramente repudiada pelo governo de Benjamin Netanyahu. Em resposta, Israel declarou Lula “persona non grata”, marcando um dos momentos mais críticos nas relações bilaterais das últimas décadas.

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“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump”, diz Malafaia

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O pastor Silas Malafaia criticou duramente o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao comentar sobre a nova tarifa imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

A medida anunciada pelo presidente Donald Trump, aumentou para até 50% os impostos sobre determinadas importações. Nas redes sociais, Malafaia afirmou:“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump. Um destrói a economia com ideologia, o outro ataca a democracia com censura. O Brasil virou um pária internacional.”

A declaração reforça o tom adotado por aliados da oposição, que culpam o governo atual por um suposto isolamento diplomático do país, agravado por discursos ideológicos e embates com democracias ocidentais.

O pastor evangélico é uma das principais vozes críticas ao governo Lula e ao STF, especialmente em temas relacionados à liberdade de expressão, relações exteriores e economia.

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POLÍTICA

Bolsonaro avalia acionar Casa Branca contra tarifaço de Trump

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia entrar em negociação direta com a Casa Branca para tentar reverter o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil.

Segundo seus interlocutores, essa sugestão chegou a Bolsonaro e é vista como uma forma de neutralizar o discurso da esquerda brasileira, que atribui o tarifaço à atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos contra o STF (Supremo Tribunal Federal).

Até esta quinta-feira (10), a avaliação entre aliados de Bolsonaro era de que o episódio tem prejudicado a direita, já que mobilizou a militância do PT dentro de uma lógica de “nós contra eles” e de defesa da soberania nacional — uma pauta na qual o petismo atua com eficácia —, além de ter fornecido à esquerda um discurso consistente de que Bolsonaro tem responsabilidade no tarifaço.


Aliados defendem apelo de Bolsonaro e Eduardo contra tarifaço de Trump
Além disso, o episódio suspendeu o avanço de outros temas que vinham sendo impulsionados pelo bolsonarismo, em meio à recente disputa entre o Executivo e o Legislativo. Um exemplo é o projeto de anistia aos investigados pelos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023.

A entrada de Bolsonaro, portanto, seria uma tentativa de impedir que se cristalize na opinião pública a percepção de que o tarifaço e seus efeitos decorrem exclusivamente da articulação de Eduardo Bolsonaro. Isso se daria, por exemplo, por meio de um telefonema intermediado pelo próprio deputado licenciado.

A ideia seria demonstrar força e liderança política, contrapondo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e expondo uma suposta incapacidade do atual chefe do Executivo de negociar com a Casa Branca para resolver a questão.

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POLÍTICA

Lula fala sobre “soberania” mas pede ajuda à China para regular as redes sociais

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a regulação das redes sociais em discursos recentes, enfatizando a importância da “soberania digital”. No entanto, a aproximação do governo brasileiro com a China nesse tema tem gerado críticas.

Segundo o jornalista William Waack, da CNN Brasil, há uma contradição clara entre o discurso de soberania e o apelo ao regime chinês — conhecido por seu rígido controle estatal sobre a internet — como referência ou parceiro nesse processo.

“Ao pedir ajuda à China para discutir regulação digital, Lula contradiz seu próprio discurso de soberania”, destacou Waack, sugerindo que o presidente brasileiro estaria buscando inspiração em um modelo autoritário, o que pode acender alertas sobre liberdade de expressão no país.

A fala do jornalista ocorre em meio a preocupações crescentes de setores da sociedade civil e da oposição quanto ao risco de censura e controle político sobre o ambiente digital no Brasil.

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