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POLÍTICA

PF usou decisão sobre relógio de Lula, agora anulada pelo TCU, para indiciar Bolsonaro

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O julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que livrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de devolver o relógio de luxo recebido de presente desmontou a tese usada pela Polícia Federal (PF) para embasar o pedido de indiciamento de Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas. As informações são do jornal O Globo.

O inquérito que apura se o ex-presidente se apropriou indevidamente de presentes dados por autoridades estrangeiras tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo apurou a coluna de Malu Gaspar, no relatório de 476 páginas, a PF menciona 26 vezes o acórdão do TCU de 2016 que dizia que presentes de luxo deveriam ser incorporados ao patrimônio público — em todas, como referência legal para o tratamento dos itens recebidos por presidentes da República.

Essa tese — que presentes de luxo deveriam ser incorporados ao patrimônio público — foi proferida em 2016, quando o TCU analisou objetos de valor que ficaram com Lula depois de seus dois mandatos.

O entendimento, no entanto, foi desfeito na última quarta-feira, 7, quando o TCU autorizou Lula a ficar com um Cartier avaliado em pelo menos R$ 60 mil. A Corte decidiu que não há lei específica sobre presentes, e portanto a Corte de Contas não pode obrigar nenhum ex-presidente a devolver presentes, independentemente do valor.

O acórdão aprovado em 2016 estabelecia que apenas itens “personalíssimos”, de uso pessoal e baixo valor, poderiam ser incorporados ao patrimônio particular dos presidentes. Não é o caso das joias sauditas, avaliadas em R$ 6,8 milhões.

Além do acórdão, a PF também cita, no relatório, uma lei de 1991 sobre preservação dos acervos privados dos chefes do Executivo e que veda a comercialização dos bens para o exterior sem a chancela da União.

O novo entendimento do tribunal será usado pela defesa de Bolsonaro para desmontar a tese de que houve crime — o que pode afetar a argumentação da PF.

PF diz que decisão não interfere na investigação de Bolsonaro

Depois do julgamento, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a decisão do TCU não interfere na investigação de Bolsonaro, porque ela vai além de “questões meramente administrativas” e envolve “diversas condutas além do recebimento das joias, tais como a omissão de dados, informações, ocultação de movimentação de bens e advocacia administrativa”.

De acordo com ele, cabe à Justiça criminal definir se houve ou não crime, e isso não passa pelo TCU.

POLÍTICA

Trump planeja proibir voto por correio e urnas eletrônicas nas eleições de 2026

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira em sua plataforma Truth Social que planeja liderar um movimento para eliminar o voto por correio e as urnas eletrônicas das eleições americanas.

Trump disse que assinará uma ordem executiva com o objetivo de “trazer honestidade” às eleições de meio de mandato de 2026, alegando que o voto por correio leva à fraude eleitoral e que as urnas eletrônicas são “imprecisas”, caras e controversas.

O presidente propôs substituir os sistemas de votação atuais por papel com marca d’água, que descreveu como mais preciso, sofisticado e econômico, afirmando que isso proporcionaria resultados eleitorais claros na noite da eleição.

Em sua publicação, Trump afirmou que os Estados Unidos são “o único país no mundo que utiliza o voto por correio” e que outras nações abandonaram a prática devido a preocupações com fraudes.

Trump também declarou que os estados funcionam como “agentes” do governo federal na contagem de votos e devem seguir as diretrizes presidenciais “para o bem do nosso país”.

O presidente acusou os democratas de se oporem a tais mudanças porque eles “trapaceiam em níveis nunca vistos antes” e afirmou que eles são “virtualmente inelegíveis” sem o voto por correio, que ele chamou de “golpe”.

Trump concluiu sua declaração conectando a integridade eleitoral e a segurança das fronteiras à identidade nacional, escrevendo: “Sem eleições justas e honestas, e fronteiras fortes e poderosas, você não tem nem mesmo a aparência de um país”.

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POLÍTICA

Líderes religiosos condenam inclusão de Silas Malafaia em inquérito da PF: “Atentado contra a democracia”

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Diversos líderes religiosos manifestaram repúdio à inclusão do pastor Silas Malafaia em um inquérito conduzido pela Polícia Federal. Para eles, a decisão representa um “atentado contra a democracia” e um risco à liberdade de expressão no país.

Em nota conjunta, representantes de diferentes denominações evangélicas afirmaram que a investigação contra Malafaia tem caráter político e configura perseguição religiosa. “Não se trata apenas de investigar um pastor, mas de intimidar milhões de fiéis que compartilham de suas convicções”, diz o documento.

Os líderes reforçaram que críticas ao governo ou a autoridades não podem ser criminalizadas e pediram respeito às garantias constitucionais. “É inadmissível que, em pleno Estado Democrático de Direito, pastores sejam tratados como inimigos políticos”, acrescentaram.

A Polícia Federal, por sua vez, não se pronunciou sobre o caso até o momento.

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POLÍTICA

Alexandre de Moraes é flagrado malhando em Pinheiros-SP nesse domingo

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O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) foi flagrado fazendo exercícios de musculação neste domingo (17), no Esporte Clube Pinheiros, um clube tradicional de São Paulo frequentado por pessoas ricas e de classe média. Uma foto com o magistrado treinando foi enviada ao portal Poder 360, que divulgou o registro.

No início deste ano, Moraes teve uma lesão num tendão do braço direito, e submeteu-se a uma cirurgia, e até pouco tempo usava uma tipoia. Agora, já está recuperado.

Aos 56 anos, Moraes firmou à revista norte-americana The New Yorker que é praticante de muay thai (um tipo de arte marcial também conhecida com boxe tailandês), além de musculação e corrida.

O local onde o ministro foi visto malhando fica na região dos Jardins, um bairro nobre da capital paulista. Moraes tem um apartamento vizinho à sede do Pinheiros.

Em algumas ocasiões, associados do Pinheiros demonstram descontentamento a respeito de como Moraes atua no Judiciário. Em 15 de agosto de 2022, um dos associados do Pinheiros propôs que o clube fizesse uma homenagem ao magistrado. Os integrantes do Conselho Deliberativo decidiram rejeitar o “voto de louvor” a Moraes –ele havia acabado de assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral.

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