POLÍTICA
Lula escolhe deputada do PT para comandar Ministério dos Direitos Humanos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira, 9, o nome da deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) para o comando do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.
Macaé vai assumir o lugar de Silvio Almeida. Lula o demitiu na última sexta-feira, 6, depois que o portal Metrópoles revelou acusações de assédio sexual contra ele.
Presidente Lula compartilhou o nome da nova ministra nas redes sociais
Lula anunciou o nome da parlamentar petista nas redes sociais. “Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania”, escreveu. “Ela aceitou.”
Em resposta à publicação do presidente, Macaé afirmou que está “honrada” com o convite. “Nosso país tem grandes desafios e esse é um chamado de muita responsabilidade”, escreveu a deputada. “Temos muito trabalho pela frente e sigo esperançosa.”
Quem é Macaé Evaristo, deputada petista que vai assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania
Macaé nasceu em 3 de abril de 1965 em São Gonçalo do Pará, no centro-oeste mineiro. Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), ela construiu a carreira na área da educação.
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A deputada está em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, eleita em 2022. Na eleição anterior, de 2020, conquistou seu primeiro mandato como vereadora de Belo Horizonte (MG).
POLÍTICA
STF reagirá se Bolsonaro receber indulto de Eduardo ou Tarcísio, diz Paulo Cappelli
Supremo Tribunal Federal (STF) já sinaliza que reagirá caso Jair Bolsonaro (PL) receba um indulto presidencial de um eventual aliado eleito à Presidência em 2026, como Eduardo Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou Ronaldo Caiado (União Brasil), conforme informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Bolsonaro está inelegível até 2030. O ex-presidente é réu em ação penal por tentativa de golpe de Estado, e a possibilidade de um perdão futuro preocupa ministros da Corte.
Integrantes do STF consideram que um indulto concedido por aliados de Bolsonaro seria inconstitucional, por repetir o padrão do perdão dado ao ex-deputado Daniel Silveira — posteriormente anulado pela Corte. À época, em 2023, o STF destacou o vínculo de aliança política entre Silveira e Bolsonaro como argumento central para declarar o ato inconstitucional.
A então ministra Rosa Weber, relatora no caso de Silveira, afirmou que, embora o indulto seja um ato privativo do presidente da República, cabe ao Judiciário verificar se a concessão respeita os princípios constitucionais.
Segundo ela, o benefício havia sido concedido por “simples vínculo de afinidade político-ideológica”, o que viola os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.
A magistrada alertou ainda que o uso do indulto com fins pessoais representa a “instrumentalização do Estado” para garantir vantagens políticas “de modo ilícito, ilegítimo e imoral”.
POLÍTICA
Moraes suspende decretos do governo e derrubada do Congresso sobre IOF
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu tanto os decretos do governo federal que aumentaram o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) quanto a decisão do Congresso Nacional que havia derrubado.
magistrado destacou que há fortes argumentos que indicam a razoabilidade na imediata suspensão da eficácia dos atos impugnados; por isso, cancelou tanto a decisão do governo Lula de aumentar o IOF quanto a do Congresso Nacional, que havia derrubado o ato.
Primeiro decreto derrubado em mais de 30 anos
A votação da Câmara e do Senado em 25/6 resultou na derrubada do decreto presidencial de reajuste do IOF, é algo que não acontecia há mais de 30 anos.
A última vez que um decreto presidencial acabou derrubado pelo Congresso Nacional foi em 1992, no governo Fernando Collor de Mello.
À época, o Congresso derrubou um decreto que alterava regras para o pagamento de precatórios, meses antes de a Câmara abrir o processo de impeachment contra o então presidente.
Agora, em derrota expressiva para o governo, a Câmara aprovou a revogação com 383 votos favoráveis e 93 contrários e, horas depois, o Senado confirmou a anulação em votação simbólica.
Moraes ressaltou ainda que o objetivo de realizar audiência de conciliação é “pautar as relações dos Poderes Executivo e Legislativo no binômio independência e harmonia”. O magistrado afirmou que, após a audiência de conciliação, avaliará se mantém a medida cautelar que ele próprio assinou nesta sexta-feira (4/7). A reunião está marcada para 15 de julho.
O ministro pontuou que tanto os decretos presidenciais quanto a decisão do Congresso de derrubar a medida “aparentam distanciar-se dos pressupostos constitucionais exigidos para ambos os gêneros normativos.
O magistrado também destacou que as ações apresentadas à Suprema Corte demonstram a importância de “não se confundir o exercício da legítima competência constitucional do Supremo Tribunal Federal com um suposto e indefinido ativismo judicial”, afastando, segundo ele, a “confusão entre vazios de autocontenção do Poder Judiciário com sugestões para uma trágica omissão ou grave prevaricação, ou mesmo com uma inaceitável covardia institucional para que não se decida e não se faça prevalecer o texto constitucional”.
POLÍTICA
“O PT sempre quis dividir para conquistar”, diz Fernando Holiday
O ex-vereador paulistano e ativista político Fernando Holiday criticou duramente o Partido dos Trabalhadores (PT) em declarações recentes. Para ele, a legenda liderada por Lula adota uma estratégia política baseada na divisão social para manter o poder. “O PT sempre quis dividir para conquistar. Coloca pobres contra ricos, negros contra brancos, nordestinos contra sulistas”, afirmou Holiday.
A declaração foi feita durante a comissão de direitos humanos, em que o ex-parlamentar comentava o atual cenário político e as estratégias utilizadas pela esquerda no Brasil. Segundo ele, esse tipo de discurso apenas alimenta tensões e impede a construção de um país mais unido.
Holiday, conhecido por suas posições liberais e críticas ao progressismo, também apontou que o país precisa superar narrativas de confronto para avançar em reformas e melhorar a vida da população.
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