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POLÍTICA

Justiça Eleitoral rejeita suspensão da candidatura de Pablo Marçal

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A Justiça Eleitoral em São Paulo decidiu, nesta terça-feira, 27, manter o registro de candidatura do empresário Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo, negando o pedido de liminar do Ministério Público Eleitoral (MPE).

A decisão foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral. Com isso, a campanha de Marçal segue normalmente, embora a decisão ainda possa ser contestada.

Zorz aceitou a ação, mas negou o pedido do MPE para incluir o partido PRTB como réu, alegando que pessoas jurídicas não podem ser penalizadas com cassação de candidatura nem inelegibilidade.

O Ministério Público Eleitoral acusa Marçal de utilizar estratégias ilegais de financiamento, incluindo incentivar o compartilhamento de conteúdo nas redes sociais mediante promessas de pagamento. A defesa de Marçal e de sua vice, Antonia de Jesus Barbosa Fernandes, deve ser apresentada em cinco dias.

A ação do MPE contra Marçal

O pedido do MPE ocorreu depois de o ministério receber uma representação do diretório municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB), de Tábata Amaral.

A também candidata à Prefeitura de São Paulo afirma que o adversário desenvolveu uma “estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos nas redes sociais”. Segundo o PSB, trata-se de uma prática “ilícita e abusiva”.

O pedido de impugnação foi assinado pelo procurador Fabiano Augusto Petean. Segundo o MPE, baseado em uma denúncia do jornal O Globo, Marçal esteve envolvido em impulsionamento de conteúdo nas redes sociais, uma prática proibida pela legislação eleitoral.

“De acordo com o material e com a documentação anexa, temos que o estímulo das redes sociais para replicar sua propaganda eleitoral é financiado, mediante a promessa de pagamentos aos ‘cabos eleitorais’ e ‘simpatizantes’ para que as ideias sejam disseminadas no sentido de apoio eleitoral à sua candidatura”, afirmou Petean, na ação.

POLÍTICA

“Não somos obrigados a respeitar essa porcaria”, diz Moraes sobre ódio nas redes

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O ministro do STF Alexandre de Moraes fez críticas contundentes às redes sociais, criticando a forma como essas plataformas se aproveitam do argumento de liberdade de expressão. “As redes sociais realizaram uma lavagem cerebral para fazer acreditar que tudo é liberdade de expressão”, disse o ministro durante painel sobre regulação de big techs no Fórum de Lisboa nessa sexta-feira (4).

Ao longo da fala, Moraes mostrou mensagens com conteúdo racista, nazista e ódio em geral contra minorias para exemplificar a falha na autorregulação das big techs, alvos recentes de decisão do STF. “Qual rede social queremos para nossos filhos, para nossa democracia, para o nosso país?”, questionou. “Não somos obrigados a respeitar essa porcaria.”

Ele ressaltou que o modelo de autorregulação das plataformas falhou, deixando escapar conteúdos de ódio, movimentos antidemocráticos e mensagens que incentivam agressões.

ministro lembrou o papel das redes no episódio de 8 de janeiro de 2023, que tentou impulsionar um golpe contra a democracia. Para ele, o algoritmo monetiza conteúdos extremos ou violentos justamente por conta de engajamento e lucro, sem qualquer controle significativo. “A ofensa gratuita, o desrespeito. Podemos tolerar isso como ‘liberdade de expressão’?”

Moraes destacou que o Supremo impôs, por repercussão geral, que as plataformas tenham representação legal no Brasil. Isso, segundo ele, é um passo para que as empresas possam ser responsabilizadas por conteúdos que violem a Constituição, incluindo discurso de ódio, racismo e incitação à violência.

Na visão de Moraes, é fundamental equilibrar liberdade de expressão com respeito a direitos fundamentais, garantindo que as redes cumpram o papel de informar, e não manipular ou incitar a violência

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POLÍTICA

Nikolas pede afastamento de assessor de deputado do PSOL que participou da invasão no banco Itaú

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou nesta quinta-feira (03) que pedirá o afastamento do advogado Felipe Vono, assessor parlamentar da deputada estadual Ediane Maria (Psol) de São Paulo, por “desvio de função ou improbidade”. Afirmou que também pedirá uma investigação junto ao Ministério Público.

A declaração se deu depois que Vono participou do ato da Frente Povo Sem Medo, no edifício-sede do Itaú BBA na avenida Faria Lima, na capital paulista, na manhã desta quinta-feira (03).

“Pedirei o imediato afastamento do senhor Felipe Vono, agente público, lotado no gabinete de uma deputada da Assembleia Legislativa de São Paulo do PSOL, e solicitarei investigação junto ao Ministério Público para averiguar possível desvio de função ou improbidade”, escreveu o deputado.

Vono é integrante do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e estava em horário de trabalho. O salário dele na Assembleia Legislativa de São Paulo é R$ 10.267,51 por mês.

Mais cedo, o advogado disse que, na sua avaliação, não há problema em ser assessor parlamentar e participar de uma manifestação.

Afirmou que o objetivo da ocupação da sede do Itáu BBA foi dar visibilidade à defesa da maior taxação dos super-ricos. “O prédio é o mais caro do país“, disse. Manifestantes entraram no saguão do prédio do Itaú BBA, exibiram cartazes e gritaram frases em defesa do aumento de impostos para pessoas de alta renda. Alguns subiram em móveis. Os ativistas deixaram o local depois da chegada de policiais militares.

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STF reagirá se Bolsonaro receber indulto de Eduardo ou Tarcísio, diz Paulo Cappelli

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Supremo Tribunal Federal (STF) já sinaliza que reagirá caso Jair Bolsonaro (PL) receba um indulto presidencial de um eventual aliado eleito à Presidência em 2026, como Eduardo Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou Ronaldo Caiado (União Brasil), conforme informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Bolsonaro está inelegível até 2030. O ex-presidente é réu em ação penal por tentativa de golpe de Estado, e a possibilidade de um perdão futuro preocupa ministros da Corte.

Integrantes do STF consideram que um indulto concedido por aliados de Bolsonaro seria inconstitucional, por repetir o padrão do perdão dado ao ex-deputado Daniel Silveira — posteriormente anulado pela Corte. À época, em 2023, o STF destacou o vínculo de aliança política entre Silveira e Bolsonaro como argumento central para declarar o ato inconstitucional.

A então ministra Rosa Weber, relatora no caso de Silveira, afirmou que, embora o indulto seja um ato privativo do presidente da República, cabe ao Judiciário verificar se a concessão respeita os princípios constitucionais.

Segundo ela, o benefício havia sido concedido por “simples vínculo de afinidade político-ideológica”, o que viola os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.

A magistrada alertou ainda que o uso do indulto com fins pessoais representa a “instrumentalização do Estado” para garantir vantagens políticas “de modo ilícito, ilegítimo e imoral”.

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