POLÍTICA
“Chegou a hora de retirar Motta da Presidência da Câmara”, diz deputado Maurício Marcon
Um dia após o STF condenar o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) a 16 anos de prisão e à perda do mandato, um parlamentar bolsonarista defendeu a “retirada” de Hugo Motta (Republicanos-PB) da presidência da Câmara.
A saída de Motta foi defendida pelo deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), o qual, embora não seja filiado ao PL de Jair Bolsonaro, é um dos defensores do ex-presidente no Congresso Nacional.
“Chegou a hora (ou já passou) de retirarmos Hugo Motta da presidência da Câmara dos Deputados”, escreveu o deputado em sua conta no X, ao compartilhar uma notícia de que Motta cumpria a decisão do STF sobre a perda de mandato de Ramagem.
Como mostrou a coluna, o julgamento do STF que condenou Ramagem e outros sete réus, incluindo Bolsonaro, colocou mais um abacaxi nas mãos de Motta, que terá de decidir sobre a perda de mandato do deputado.
Parlamentares do Centrão defendem que a situação de Ramagem é semelhante à de Carla Zambelli (PL-SP) e que caberia ao plenário da Casa definir se o deputado do PL perde ou não o mandato, após a condenação judicial.
POLÍTICA
“Os dias de Maduro como presidente estão contados”, diz Trump em entrevista ao 60 minutes
Donald Trump afirmou que acredita que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela ‘estão contados’. A declaração aconteceu durante uma entrevista à CBS, emissora dos Estados Unidos.
O trecho da entrevista foi divulgado no perfil do governo dos Estados Unidos no X. A repórter pergunta: “será que os dias de Maduro como presidente estão contados?”. Trump responde que “diria que sim, acho que sim”.
Em seguida, ele é questionado sobre a veracidade de possíveis ataques terrestres na Venezuela e o presidente dos EUA responde que não diria nem que sim nem que não. Ela então pergunta por que ele faria isso e Trump responde: “porque eu não falaria para uma repórter o que eu atacaria”.
POLÍTICA
Prefeito conhecido como “Bukele Mexicano” é @ssassinado por cartéis no México
O prefeito Carlos Alberto Manzo Rodríguez, conhecido como o “Bukele Mexicano” por seu discurso rígido contra o crime organizado, foi assassinado na noite de 1º de novembro de 2025, durante uma celebração do Dia dos Mortos na praça central de Uruapan, no estado de Michoacán.
Segundo autoridades locais, homens armados abriram fogo contra o prefeito em meio à multidão. Manzo chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois. As investigações preliminares apontam que o ataque estaria ligado à atuação de grupos criminosos que disputam o controle da região, embora nenhum cartel específico tenha sido oficialmente responsabilizado até o momento.
Ele havia assumido o cargo em setembro de 2024 como candidato independente e ganhou notoriedade por prometer uma “guerra sem trégua” contra os cartéis, inspirando-se no presidente salvadorenho Nayib Bukele. Nos últimos meses, vinha denunciando ameaças e pedindo apoio federal para reforçar a segurança em Uruapan — uma das cidades mais violentas do país.
O assassinato provocou forte repercussão nacional e internacional, reacendendo o debate sobre a crise de segurança e a vulnerabilidade de prefeitos que enfrentam o crime organizado no México.
POLÍTICA
Fuzis apreendidos em megaoperação são avaliados em R$ 9,3 milhões; prejuízo total é de quase R$ 13 milhões com outros itens, diz polícia do RJ
A megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro, na terça-feira (28), apreendeu 93 fuzis com traficantes no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.
De acordo com a Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro as armas estão avaliadas em R$ 9,3 milhões.
Os fuzis apreendidos estão distribuídos entre plataformas AR15 (5,56), Benelli MR1, K47 (AK), G3, AR10, (FAL) e Mauser.
Os investigadores calculam que o prejuízo causado à facção possa ultrapassar os R$ 12,8 milhões se somado munições, carregadores e miras que também foram apreendidas.
Esses números correspondem à uma estimativa preliminar, que pode mudar com as perícias que irão acontecer a partir da próxima semana e, consequente, conferência dos itens apreendidos.
Fuzis ‘Frankenstein’
De acordo com a análise preliminar boa parte dos fuzis apreendidos foram montados no Brasil.
A suspeita e de que as armas teriam peças importadas de forma legal e ao entrar em território nacional seriam encaixadas.
Há ainda armas de exércitos da Venezuela, da Argentina, do Peru e do próprio Brasil.
“Chamou nossa atenção, embora não seja algo inédito, a presença de fuzis de forças armadas não só do Brasil como de outros países da América do Sul”, diz o delegado Vinicius Domingos, da Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos.
Insígnias e detalhes do armamento estão ajudando a polícia a dimensionar o poder de fogo que o crime organizado. Os fuzis passarão por perícia e serão analisados em detalhes pelos investigadores, que buscam identificar fornecedores e rotas de chegada. Armas que estiverem em bom estado de conservação poderão ser incorporadas ao arsenal da polícia.
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