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POLÍTICA

Brasil apoiou enriquecimento de urânio ao Irã com Celso Amorim e risco de retaliações dos EUA cresce

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O governo do Brasil expressou apoio ao enriquecimento de urânio e o uso da energia nuclear pacífica por parte do Irã, em meio ao impasse entre o país persa e os Estados Unidos. Os dois países tentam chegar a um acordo, que busca impedir Teerã de construir uma arma de destruição em massa, em troca do alívio de sanções econômicas. O posicionamento brasileiro foi expresso pelo assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, na quarta-feira (28/5).

Amorim estava na Rússia para a 13ª Reunião Internacional de Altos Representantes para Questões de Segurança, realizada na capital Moscou. Lá, o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com uma delegação iraniana liderada pelo secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã (SNSC).

“Os dois lados enfatizaram a importância de consultas contínuas entre países independentes para combater o unilateralismo”, disse um comunicado divulgado pela mídia estatal iraniana. “Amorim expressou o apoio do Brasil ao direito do Irã de utilizar energia nuclear pacífica e enriquecimento [de urânio]”.

Organizada pela Rússia, a reunião em Moscou contou com representantes de mais de 100 países, segundo a mídia estatal russa. O encontro aconteceu entre os dias 27 e 29 de maio.

POLÍTICA

“Vitória do povo contra mais um imposto do governo Lula”, diz Marcel Van Hattem

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O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) comemorou nesta segunda-feira (17) a aprovação do regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 314/2025), que visa suspender o recente aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), decretado pelo governo federal.

Nas redes sociais, Van Hattem classificou o avanço da proposta como uma “vitória do povo contra mais um imposto do governo Lula”. O parlamentar acusou o Executivo de desrespeitar o Legislativo e criticou a elevação da carga tributária.

A urgência aprovada pela Câmara acelera a tramitação do PDL, que ainda será votado em plenário. Se aprovado, o projeto pode barrar o reajuste do IOF, imposto que incide sobre operações como empréstimos, câmbio e seguros.

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POLÍTICA

Ciro Gomes está disposto a ajudar um candidato de direita para derrotar Lula em 2026, diz jornal O Globo

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O ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), tem sinalizado disposição para apoiar candidaturas de direita nas eleições de 2026, em um movimento estratégico para enfrentar o Partido dos Trabalhadores (PT), especialmente em seu reduto político, o Ceará.

A informação foi revelada por lideranças políticas que participaram de um encontro recente com Ciro, no qual estavam presentes representantes do PL, União Brasil e Progressistas. Durante a reunião, o pedetista elogiou figuras ligadas ao campo bolsonarista, entre elas Alcides Fernandes (PL-CE), a quem classificou como “homem decente, de fé e compromisso com o Ceará”.

Embora Ciro tenha reiterado que não pretende disputar nenhum cargo eletivo em 2026, sua atuação nos bastidores indica uma movimentação para consolidar uma frente ampla que inclua nomes da direita tradicional e do centrão. O foco inicial da aliança seria a disputa ao Senado pelo Ceará, mas o gesto é visto como parte de um alinhamento mais amplo visando minar o avanço do PT na região e, eventualmente, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.

Dentro do PDT, o movimento é tratado com cautela. O partido já lançou o nome do ex-prefeito Roberto Cláudio como pré-candidato, mas interlocutores avaliam que a composição com outras siglas pode ser estratégica para garantir maior competitividade no pleito.

A aproximação com partidos de direita marca uma mudança de tom por parte de Ciro, que tradicionalmente se colocou como uma alternativa de centro-esquerda e crítico contumaz tanto do bolsonarismo quanto do petismo. A nova articulação, no entanto, reforça o pragmatismo político do ex-ministro e sua disposição em romper barreiras ideológicas em nome de um novo arranjo político para 2026.

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POLÍTICA

“PGR não trouxe provas e este julgamento parece uma peça de teatro”, diz José Nêumanne Pinto

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O jornalista e comentarista político José Nêumanne Pinto criticou duramente o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), relacionado à chamada “minuta do golpe”. Em declaração recente, Nêumanne afirmou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) “não apresentou provas concretas” e classificou o processo como “uma peça de teatro mal ensaiada”.

“A PGR não trouxe provas e este julgamento parece uma peça de teatro. Está mais baseado em suposições e clima político do que em fatos jurídicos”, declarou o jornalista em entrevista concedida a um canal independente.

A declaração ocorre no momento em que o STF analisa a denúncia oferecida pela PGR contra Bolsonaro e outros 33 investigados, acusados de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A principal evidência mencionada pela Procuradoria é um rascunho de decreto de Estado de Defesa, apreendido na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que previa a intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a anulação dos resultados eleitorais.

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