POLÍTICA
Ciro Gomes está disposto a ajudar um candidato de direita para derrotar Lula em 2026, diz jornal O Globo
O ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), tem sinalizado disposição para apoiar candidaturas de direita nas eleições de 2026, em um movimento estratégico para enfrentar o Partido dos Trabalhadores (PT), especialmente em seu reduto político, o Ceará.
A informação foi revelada por lideranças políticas que participaram de um encontro recente com Ciro, no qual estavam presentes representantes do PL, União Brasil e Progressistas. Durante a reunião, o pedetista elogiou figuras ligadas ao campo bolsonarista, entre elas Alcides Fernandes (PL-CE), a quem classificou como “homem decente, de fé e compromisso com o Ceará”.
Embora Ciro tenha reiterado que não pretende disputar nenhum cargo eletivo em 2026, sua atuação nos bastidores indica uma movimentação para consolidar uma frente ampla que inclua nomes da direita tradicional e do centrão. O foco inicial da aliança seria a disputa ao Senado pelo Ceará, mas o gesto é visto como parte de um alinhamento mais amplo visando minar o avanço do PT na região e, eventualmente, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.
Dentro do PDT, o movimento é tratado com cautela. O partido já lançou o nome do ex-prefeito Roberto Cláudio como pré-candidato, mas interlocutores avaliam que a composição com outras siglas pode ser estratégica para garantir maior competitividade no pleito.
A aproximação com partidos de direita marca uma mudança de tom por parte de Ciro, que tradicionalmente se colocou como uma alternativa de centro-esquerda e crítico contumaz tanto do bolsonarismo quanto do petismo. A nova articulação, no entanto, reforça o pragmatismo político do ex-ministro e sua disposição em romper barreiras ideológicas em nome de um novo arranjo político para 2026.
POLÍTICA
Surpreendido por sanção de Trump, STF vai do deboche ao silêncio
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pegou de surpresa autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Nos bastidores, a reação variou entre o deboche e o silêncio constrangedor.
Fontes apontam que ministros inicialmente trataram a medida como uma provocação política, chegando a ironizar a postura de Trump. No entanto, com a repercussão negativa da sanção e o impacto econômico direto sobre o Brasil, o tom rapidamente mudou. O silêncio passou a predominar diante da gravidade da situação.
A medida imposta por Trump reacende críticas à postura política do governo Lula e à atuação de figuras do Judiciário em temas internacionais, colocando em xeque o alinhamento estratégico do Brasil frente a potências como os EUA.
POLÍTICA
“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump”, diz Malafaia
O pastor Silas Malafaia criticou duramente o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao comentar sobre a nova tarifa imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
A medida anunciada pelo presidente Donald Trump, aumentou para até 50% os impostos sobre determinadas importações. Nas redes sociais, Malafaia afirmou:“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump. Um destrói a economia com ideologia, o outro ataca a democracia com censura. O Brasil virou um pária internacional.”
A declaração reforça o tom adotado por aliados da oposição, que culpam o governo atual por um suposto isolamento diplomático do país, agravado por discursos ideológicos e embates com democracias ocidentais.
O pastor evangélico é uma das principais vozes críticas ao governo Lula e ao STF, especialmente em temas relacionados à liberdade de expressão, relações exteriores e economia.
POLÍTICA
Bolsonaro avalia acionar Casa Branca contra tarifaço de Trump
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia entrar em negociação direta com a Casa Branca para tentar reverter o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil.
Segundo seus interlocutores, essa sugestão chegou a Bolsonaro e é vista como uma forma de neutralizar o discurso da esquerda brasileira, que atribui o tarifaço à atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos contra o STF (Supremo Tribunal Federal).
Até esta quinta-feira (10), a avaliação entre aliados de Bolsonaro era de que o episódio tem prejudicado a direita, já que mobilizou a militância do PT dentro de uma lógica de “nós contra eles” e de defesa da soberania nacional — uma pauta na qual o petismo atua com eficácia —, além de ter fornecido à esquerda um discurso consistente de que Bolsonaro tem responsabilidade no tarifaço.
Aliados defendem apelo de Bolsonaro e Eduardo contra tarifaço de Trump
Além disso, o episódio suspendeu o avanço de outros temas que vinham sendo impulsionados pelo bolsonarismo, em meio à recente disputa entre o Executivo e o Legislativo. Um exemplo é o projeto de anistia aos investigados pelos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023.
A entrada de Bolsonaro, portanto, seria uma tentativa de impedir que se cristalize na opinião pública a percepção de que o tarifaço e seus efeitos decorrem exclusivamente da articulação de Eduardo Bolsonaro. Isso se daria, por exemplo, por meio de um telefonema intermediado pelo próprio deputado licenciado.
A ideia seria demonstrar força e liderança política, contrapondo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e expondo uma suposta incapacidade do atual chefe do Executivo de negociar com a Casa Branca para resolver a questão.
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