POLÍTICA
A nova pesquisa eleitoral de São Paulo e a liderança de Pablo Marçal
A Quaest divulga, nesta quarta-feira (28/8), a nova pesquisa sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo, e trará uma informação que definirá os rumos de algumas campanhas na cidade: Pablo Marçal de fato cresceu como mostrou o último Datafolha, talvez a ponto de já aparecer no levantamento de hoje na liderança?
O Datafolha confirmou na semana passada um movimento de ascensão de Marçal que já havia sido detectado em levantamentos anteriores. Na pesquisa da semana passada, o ex-coach aparecia empatado com Guilherme Boulos (PSol) e Ricardo Nunes (MDB).
A Quaest mais recente sobre São Paulo é do fim de julho, e nela Marçal tinha 12% das intenções de voto, atrás de Nunes (20%), José Luiz Datena (PSDB), com 19%, e Boulos, também com 19%. Na sequência, estavam Tabata Amaral (PSB), com 5%, e Marina Helena (Novo), com 3%.
A pesquisa que será divulgada hoje poderá captar o efeito de bordoadas que Marçal levou de Bolsonaro, como na semana passada, quando disse que o candidato não tinha caráter. O objetivo da estocada foi tentar evitar a migração para Marçal do eleitorado que antes tendia a apoiar Nunes.
O crescimento do ex-coach tem assustado outros bolsonaristas. Tarcísio de Freitas revelou numa reunião da semana passada ter perdido cerca de 2 mil seguidores por dia nas redes, diante de ataques de Marçal. A Flávio Bolsonaro, na mesma reunião, ele disse que o ex-coach deveria ser “segurado”.
POLÍTICA
“Não somos obrigados a respeitar essa porcaria”, diz Moraes sobre ódio nas redes
O ministro do STF Alexandre de Moraes fez críticas contundentes às redes sociais, criticando a forma como essas plataformas se aproveitam do argumento de liberdade de expressão. “As redes sociais realizaram uma lavagem cerebral para fazer acreditar que tudo é liberdade de expressão”, disse o ministro durante painel sobre regulação de big techs no Fórum de Lisboa nessa sexta-feira (4).
Ao longo da fala, Moraes mostrou mensagens com conteúdo racista, nazista e ódio em geral contra minorias para exemplificar a falha na autorregulação das big techs, alvos recentes de decisão do STF. “Qual rede social queremos para nossos filhos, para nossa democracia, para o nosso país?”, questionou. “Não somos obrigados a respeitar essa porcaria.”
Ele ressaltou que o modelo de autorregulação das plataformas falhou, deixando escapar conteúdos de ódio, movimentos antidemocráticos e mensagens que incentivam agressões.
ministro lembrou o papel das redes no episódio de 8 de janeiro de 2023, que tentou impulsionar um golpe contra a democracia. Para ele, o algoritmo monetiza conteúdos extremos ou violentos justamente por conta de engajamento e lucro, sem qualquer controle significativo. “A ofensa gratuita, o desrespeito. Podemos tolerar isso como ‘liberdade de expressão’?”
Moraes destacou que o Supremo impôs, por repercussão geral, que as plataformas tenham representação legal no Brasil. Isso, segundo ele, é um passo para que as empresas possam ser responsabilizadas por conteúdos que violem a Constituição, incluindo discurso de ódio, racismo e incitação à violência.
Na visão de Moraes, é fundamental equilibrar liberdade de expressão com respeito a direitos fundamentais, garantindo que as redes cumpram o papel de informar, e não manipular ou incitar a violência
POLÍTICA
Nikolas pede afastamento de assessor de deputado do PSOL que participou da invasão no banco Itaú
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou nesta quinta-feira (03) que pedirá o afastamento do advogado Felipe Vono, assessor parlamentar da deputada estadual Ediane Maria (Psol) de São Paulo, por “desvio de função ou improbidade”. Afirmou que também pedirá uma investigação junto ao Ministério Público.
A declaração se deu depois que Vono participou do ato da Frente Povo Sem Medo, no edifício-sede do Itaú BBA na avenida Faria Lima, na capital paulista, na manhã desta quinta-feira (03).
“Pedirei o imediato afastamento do senhor Felipe Vono, agente público, lotado no gabinete de uma deputada da Assembleia Legislativa de São Paulo do PSOL, e solicitarei investigação junto ao Ministério Público para averiguar possível desvio de função ou improbidade”, escreveu o deputado.
Vono é integrante do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e estava em horário de trabalho. O salário dele na Assembleia Legislativa de São Paulo é R$ 10.267,51 por mês.
Mais cedo, o advogado disse que, na sua avaliação, não há problema em ser assessor parlamentar e participar de uma manifestação.
Afirmou que o objetivo da ocupação da sede do Itáu BBA foi dar visibilidade à defesa da maior taxação dos super-ricos. “O prédio é o mais caro do país“, disse. Manifestantes entraram no saguão do prédio do Itaú BBA, exibiram cartazes e gritaram frases em defesa do aumento de impostos para pessoas de alta renda. Alguns subiram em móveis. Os ativistas deixaram o local depois da chegada de policiais militares.
POLÍTICA
STF reagirá se Bolsonaro receber indulto de Eduardo ou Tarcísio, diz Paulo Cappelli
Supremo Tribunal Federal (STF) já sinaliza que reagirá caso Jair Bolsonaro (PL) receba um indulto presidencial de um eventual aliado eleito à Presidência em 2026, como Eduardo Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou Ronaldo Caiado (União Brasil), conforme informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Bolsonaro está inelegível até 2030. O ex-presidente é réu em ação penal por tentativa de golpe de Estado, e a possibilidade de um perdão futuro preocupa ministros da Corte.
Integrantes do STF consideram que um indulto concedido por aliados de Bolsonaro seria inconstitucional, por repetir o padrão do perdão dado ao ex-deputado Daniel Silveira — posteriormente anulado pela Corte. À época, em 2023, o STF destacou o vínculo de aliança política entre Silveira e Bolsonaro como argumento central para declarar o ato inconstitucional.
A então ministra Rosa Weber, relatora no caso de Silveira, afirmou que, embora o indulto seja um ato privativo do presidente da República, cabe ao Judiciário verificar se a concessão respeita os princípios constitucionais.
Segundo ela, o benefício havia sido concedido por “simples vínculo de afinidade político-ideológica”, o que viola os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa.
A magistrada alertou ainda que o uso do indulto com fins pessoais representa a “instrumentalização do Estado” para garantir vantagens políticas “de modo ilícito, ilegítimo e imoral”.
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