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POLÍTICA

Líder de grupo fundado por João Doria é preso em operação da Polícia Federal

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O empresário Patrick Burnett, curador de inovação do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), fundado pelo ex-governador de São Paulo João Doria, foi preso nesta quarta-feira, 28, durante a Operação Concierge, da Polícia Federal. Ele é diretor-executivo do InoveBanco.

A ação investiga crimes financeiros e lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de bancos digitais. A operação apurou movimentações de até R$ 7,5 bilhões.

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O grupo fundado por Doria esclareceu que o Lide Inovação é uma área de atuação voluntária, sem vínculo empregatício ou responsabilidades executivas para Burnett. Ele está na posição desde maio de 2023.

Ao jornal Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa do InoveBanco negou as acusações contra o empresário. A empresa disse que vai ajudar a PF a esclarecer o caso.

“A empresa nega veementemente ter relação com os fatos mencionados pelas autoridades policiais e veiculados pela imprensa, o que ficará demonstrado ao longo do processo”, informou o InoveBanco. “E ressalta sua total disposição em colaborar com as investigações.”

Além de Burnett, a Polícia Federal também prendeu José Rodrigues, fundador do T10 Bank. Ambas as prisões ocorreram em Campinas, onde os bancos digitais têm sede. O T10 Bank repudiou as acusações, em publicação no Instagram.

“Repudiamos publicamente as alegações recentes que associam nossa empresa a práticas irregulares”, informou o T10 Bank. “Permanecemos à disposição das autoridades para esclarecer qualquer dúvida e reafirmar nosso compromisso com a integridade.”

Polícia Federal mira lavagem de dinheiro por bancos digitais

A operação da PF visa a desmantelar uma organização criminosa que comete crimes financeiros e lavagem de dinheiro. As ações ocorriam por meio de bancos digitais não autorizados pelo Banco Central. As instituições suspeitas, T10 Bank e InoveBanco, operavam por meio de grandes instituições financeiras. A investigação também envolveu os bancos BS2 e Rendimento.

A Justiça emitiu emitidos dez mandados de prisão preventiva, sete mandados de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão. A operação resultou na apreensão de 46 veículos, o que inclui 30 de luxo, além de joias, relógios e centenas de máquinas de cartão de crédito.

Segundo a PF, criminosos abriam contas nos bancos digitais suspeitos, que não possuíam autorização do Banco Central. Essas contas eram, na prática, hospedadas em instituições financeiras regulares. Por meio desse esquema, os bandidos movimentaram R$ 7,5 bilhões.

“O Banco BS2 informa que está colaborando com fornecimento de informações à Polícia Federal e à Receita Federal, relativas a movimentações financeiras de um cliente”, afirmou à Folha. “Estamos prestando todos os esclarecimentos demandados pelas autoridades competentes e reafirmamos nossa atuação em conformidade com a regulamentação vigente.”

O Banco Rendimento também se pronunciou e informou que não presta mais serviços para a fintech T10 Bank. A empresa afirmou que sempre seguiu as regulamentações do Banco Central, desde o início da relação com a fintech.

Receita Federal participa da operação

A Receita Federal, participante da operação, informou que essas fintechs serviram a empresas sonegadoras. As companhias evitavam bloqueios judiciais e protegiam patrimônio por meio de contas garantidas.

“Na conta garantida era oferecido o serviço de livre movimentação financeira sem o perigo de bloqueios judiciais”, afirmou a Receita. “A conta garantida também serviu à blindagem patrimonial, assegurando a invisibilidade do cliente perante o Sistema Financeiro Nacional. Foi identificado que um dos contribuintes que utiliza essa conta garantida possui R$ 254 milhões em débitos inscritos em dívida ativa da União.”

A operação recebeu o nome de Concierge, em referência ao profissional que atende às necessidades específicas de clientes.

POLÍTICA

Lula compara Brasil pós-Bolsonaro à Faixa de Gaza e diz que será candidato para vencer em 2026

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O presidente Lula comparou a situação do Brasil após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro aos estragos na Faixa de Gaza após ataques israelenses e falou sobre seus planos para as eleições de 2026. As declarações foram dadas em entrevista ao podcast “Mano a Mano”, do rapper Mano Brown.

“De vez em quando eu olho para a destruição na Faixa de Gaza e fico imaginando o Brasil que nós encontramos. Não tínhamos mais ministério do Trabalho, de Igualdade Racial, de Direitos Humanos, de Cultura. Foi uma destruição proposital”, declarou.

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POLÍTICA

Israel ameaça ass4ssinar líder supremo do Irã: “Hitler moderno”

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O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, chamou o aiatolá Ali Khamenei de “Hitler moderno” e afirmou que o líder supremo do Irã “não pode continuar existindo”. A mensagem de Katz foi divulgada nesta quinta-feira (19/6), horas após ataque iraniano a um hospital em Israel.

Mais cedo, o governo de Israel anunciou aumento na intensidade dos ataques ao Irã, especialmente “alvos governamentais em Teerã”. O objetivo, segundo o ministro da Defesa israelense, é “minar o regime dos aiatolás”.

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POLÍTICA

Evangelicos brasileiros exibem bandeira de Israel durante a marcha para Jesus em São Paulo

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A Marcha para Jesus reúne milhares de fiéis nas ruas de São Paulo nesta quinta-feira (19), feriado de Corpus Christi. O evento que chegou a sua 33ª edição é a principal manifestação cristã evangélica do país e começou por volta das 10h, na Avenida Tiradentes, em frente à estação da Luz.

Organizado pela Igreja Renascer em Cristo, o evento deve atrair 2 milhões de fiéis e mais de 20 mil caravanas de diversas regiões do país, segundo os organizadores.

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