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POLÍTICA

“Quem votou nesse governo votou pela censura”, diz Luiz Philippe de Orleans e Bragança

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Durante entrevista ao Arena Oeste o deputado federal de oposição Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) fez duras críticas ao governo Lula, à atuação do Judiciário e à estrutura política brasileira.

Segundo o parlamentar, o atual governo “nunca nasceu” e opera desde o começo por meio da “compra do Congresso”, estratégia que, em sua avaliação, compromete a legitimidade das decisões legislativas.

Luiz Philippe repudiou tentativas de controle das redes sociais e classificou as ações do Judiciário como censura.

Disse que o Congresso já rejeitou propostas de regulação e que a insistência judicial no tema seria “mais uma interferência”.

O deputado ainda afirmou que a censura já fazia parte do plano de governo do atual presidente e responsabilizou parte do eleitorado:

“Quem votou nesse governo votou pela censura”. Luiz Philippe ainda defendeu a ideia de que o Judiciário aplica essa agenda política de forma inconstitucional.
Ao final, Luiz Philippe disse não ter ambição pessoal por cargos maiores, como o Senado, mas, sim, pela transformação do sistema político nacional.

POLÍTICA

Lula diz que Bolsonaro recebe doações para “vagabundagem”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira, 27, o ex-presidente Jair Bolsonaro e alguns programas do antecessor, como a Casa Verde e Amarela e a Carteira de Trabalho Verde e Amarela. Também disse que o ex-presidente recebe doações de apoiadores pelo Pix para fazer “vagabundagem”.

Lula participa da entrega de títulos de regularização fundiária no Tocantins nesta sexta-feira, 27. Como se tornou praxe nos últimos eventos, Lula iniciou seu discurso reclamando do tempo de duração do ato no Tocantins. Em um gesto aos participantes, disse não ser “o presidente dos pobres” ou “o presidente das mulheres”. “Não, eu sou vocês na Presidência da República”, declarou.

O presidente disse que não vê “sentido na União ficar com prédios e terrenos quando é fácil que ela fique com o povo”. Também disse que o evento de regularização fundiária era um “gesto de civilidade”.

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“Estamos fazendo hoje um gesto de civilidade, nesse país que nos últimos anos perdeu a civilidade, porque a gente teve um presidente que mentiu por quatro anos para o País. Em todo lugar que vou, desafio alguém, mesmo os que votaram nele, mostrarem uma casa feita por ele, uma estrada feita por ele ou uma escola” declarou.

Lula disse que Bolsonaro, “para tentar ganhar as eleições”, gastou “R$ 300 bilhões nesse País, para ver se ganhava”. O presidente repetiu o discurso a favor de pessoas que preferem trabalhar sem carteira assinada, algo que ele passou a fazer nos últimos meses para tentar se comunicar melhor com esse setor da sociedade.

“Não vou perguntar para quem o fazendeiro votou. Não me interessa. Não quero saber se ele é um fazendeiro que faz Pix para ajudar o Bolsonaro na vagabundagem dele. O que quero saber é se ele está produzindo para o País. Se ele estiver ajudando o País, vai ter crédito. Nós devemos muito à agricultura brasileira”, declarou.

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POLÍTICA

Hugo Motta deve colocar em votação PL da Anistia na Câmara em até três semanas

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta sexta-feira (28) que o Projeto de Lei da Anistia (PL 2858/2022) será levado ao plenário da Casa em até três semanas, antes do início do recesso parlamentar, previsto para 18 de julho.

O projeto prevê a concessão de anistia a manifestantes investigados ou condenados por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília. A proposta tem gerado polêmica e dividido parlamentares, principalmente em relação à extensão da anistia a quem praticou atos violentos ou atentou contra a ordem democrática.

Segundo Hugo Motta, a decisão de pautar o texto em breve foi tomada após intensas conversas com líderes partidários. O parlamentar demonstrou otimismo com o avanço da matéria e disse acreditar que será possível chegar a um texto de consenso que “não transmita uma mensagem de impunidade”.

“Estamos dialogando com todas as bancadas. A ideia é construir um texto equilibrado que respeite o devido processo legal, mas também atenda à demanda de parte da sociedade e do Parlamento que entende que houve excessos nas punições”, afirmou Motta.

O anúncio ocorre após semanas de tensão entre partidos da base e da oposição. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro têm pressionado pela aprovação da anistia, enquanto setores da esquerda e movimentos civis consideram a medida um retrocesso e um risco à democracia.

O texto ainda precisa ser discutido na CCJ ou pode ser encaminhado diretamente ao plenário, caso haja acordo de líderes. A expectativa é que a deliberação ocorra entre os dias 1º e 15 de julho, a tempo de ser concluída antes da pausa nos trabalhos legislativos.

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POLÍTICA

Bolsonaro diz que será candidato à presidência em 2026, juristas apontam fragilidade na inelegibilidade

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O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar com todas as letras: será candidato à Presidência da República em 2026. Mesmo inelegível desde 2023 por decisão do TSE, Bolsonaro garante que não está fora do jogo. A declaração foi feita durante uma entrevista ao portal UOL, onde o ex-presidente também cobrou posicionamento dos governadores de direita.

“Eu gostaria que os governadores falassem: ‘O Bolsonaro está inelegível por quê?’. Se eu for condenado, acabou. Até pela minha idade, acabou. Mas espero que isso não aconteça”, disse Bolsonaro, que também elogiou a tentativa do ex-presidente Michel Temer de unir a direita.

O que vem chamando atenção é que especialistas em direito eleitoral começam a questionar a consistência jurídica da inelegibilidade imposta ao ex-presidente. Juristas afirmam que a decisão do TSE tem brechas e fragilidades que podem ser revistas pelo Supremo Tribunal Federal, principalmente diante de novas composições na Corte a partir de 2026.

Mesmo fora da disputa, por enquanto, Bolsonaro segue sendo o principal nome da oposição. Além de ser cotado ao Senado, ele também articula com líderes da direita para garantir maioria no Congresso Nacional, fator considerado decisivo para governabilidade em um eventual retorno ao Planalto.

Enquanto cresce o apoio popular, aumentam também as críticas à atuação da Justiça Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, apontados por diversos setores como agentes de desequilíbrio no jogo democrático.

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