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POLÍTICA

Exilado, príncipe herdeiro do Irã diz que atual regime iraniano está em “colapso”

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Reza Pahlavi, príncipe herdeiro do extinto regime monárquico iraniano e exilado nos Estados Unidos desde 1979, declarou nesta semana que o atual governo da República Islâmica do Irã está em processo de “colapso”. Segundo ele, o regime enfrenta seu momento mais frágil desde a Revolução Islâmica, devido ao agravamento das crises internas e ao aumento da pressão internacional.

“Este regime está à beira do colapso. É o momento mais fraco que já vimos desde sua fundação”, afirmou Pahlavi em entrevista concedida a veículos internacionais. O ex-príncipe, que tem buscado protagonismo político em meio às recentes tensões no Oriente Médio, defendeu a intensificação da resistência civil no país, como greves, boicotes e desobediência às autoridades.

As declarações ocorrem em meio a uma escalada de confrontos entre o Irã e Israel, marcada por ataques direcionados a alvos estratégicos e militares iranianos. Nos últimos meses, Israel teria realizado operações de precisão contra instalações militares e agentes da Guarda Revolucionária, aumentando ainda mais o isolamento internacional do regime iraniano.

Além da pressão externa, o Irã enfrenta uma grave crise econômica e social. Com uma inflação que ultrapassa 40%, apagões frequentes, escassez de alimentos e uma onda de greves em setores essenciais como transporte e saúde, o país vive um cenário de crescente descontentamento popular. A repressão a manifestações e a censura continuam intensas, segundo relatos de grupos de direitos humanos.

Pahlavi, que busca se posicionar como uma figura de transição para um Irã democrático, afirmou que “o mundo livre” precisa deixar de lado negociações com o governo atual e passar a apoiar diretamente o povo iraniano. “O apoio internacional não deve ser dado ao regime, mas aos cidadãos que lutam por liberdade”, disse.

O herdeiro do último xá do Irã, Mohammad Reza Pahlavi, não ocupa cargos oficiais, mas tem mantido encontros com lideranças políticas nos Estados Unidos, na Europa e no Oriente Médio. Seu nome volta à cena pública sempre que o regime islâmico enfrenta abalos significativos.

POLÍTICA

Concorrência no Sebrae-AP enrola até Alcolumbre

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A disputa entre agências de comunicação para contrato com o Sebrae-AP tem gerado forte controvérsia — e acabou envolvendo diretamente o presidente do Senado, o senador Davi Alcolumbre. 

No último mês, a agência Nagib Comunicação e Marketing foi declarada vencedora da concorrência. Contudo, a decisão foi imediatamente contestada por outras concorrentes, entre elas Grito Propaganda. Os questionamentos giram em torno de possíveis irregularidades e de um potencial conflito de interesses — já que a Nagib figura como prestadora de serviços de comunicação do mandato de Davi Alcolumbre, enquanto o contrato vencido abrange o órgão presidido no âmbito estadual por Josiel Alcolumbre, irmão do senador. 

Além do risco de favorecimento político, a agência derrotada alega falhas no processo de licitação: segundo a denúncia, “os envelopes da concorrência foram violados entre sessões de abertura”, o que comprometeria a lisura do certame. 

Até o momento, o Sebrae-AP não respondeu aos pedidos de esclarecimento. O silêncio da instituição preocupa concorrentes e setores da sociedade civil, que enxergam na controvérsia um problema de transparência institucional e ética pública. 

Com a contestação formal, o processo está suspenso: caberá à comissão de licitação do Sebrae-AP analisar os recursos e decidir pela eventual anulação ou manutenção do resultado. A decisão é aguardada com atenção por observadores do setor público e privado no Amapá.

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POLÍTICA

Nova norma do Itamaraty permite “sigilo eterno” de arquivos

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A portaria assinada em 5 de novembro pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, amplia o conjunto de informações que o Itamaraty pode considerar sigilosas, sob a justificativa de evitar “graves danos” à sociedade e ao Estado. A medida permite que pedidos feitos pela Lei de Acesso à Informação sejam negados mesmo quando os documentos não tiverem sido previamente classificados como sigilosos, o que contraria o procedimento previsto na LAI. Especialistas apontam que o artigo 29 cria, na prática, um “sigilo eterno”, pois impede o acesso por tempo indeterminado e torna impossível saber quantos ou quais documentos foram restringidos.

O advogado Bruno Morassutti destaca que telegramas diplomáticos e outras comunicações sensíveis podem ser barrados sem transparência. O Itamaraty argumenta que a portaria não cria novas hipóteses de sigilo e que apenas organiza procedimentos internos em um órgão que lida com informações naturalmente sensíveis. Já entidades como a Transparência Brasil afirmam que a norma amplia o sigilo sem respaldo legal e pode incentivar que outros órgãos adotem medidas semelhantes. Para as associações ANPUH e ABRI, a portaria viola os limites previstos em lei e subverte o princípio de que a publicidade é a regra e o sigilo, a exceção.

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POLÍTICA

“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.

Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.

A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.

O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.

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