BRASIL
Mulheres, indígenas e LGBTQIA+: aumento de mortes no governo Lula rende silêncio
Quando assumiu a Presidência da República, em 1° de janeiro de 2023, Lula (PT) subiu a rampa do Palácio do Planalto acompanhado de representantes da sociedade civil (foto) — uma mulher negra, uma pessoa com deficiência, um indígena, uma criança negra e um operário —, da primeira-dama Janja, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e sua esposa, Lu Alckmin.
O petista discursou, então, para dizer que iria “governar para 215 milhões de brasileiros”. Um ano e sete meses depois, as mortes de mulheres, indígenas e pessoas LGBTQIA+ avançaram, e seu governo optou por manter silêncio sobre o assunto.
Mulheres
Dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na quinta-feira, 18, mostram que houve crescimento de casos em todos os tipos de violência contra mulheres no Brasil em 2023. Em números absolutos, as ameaças foram a forma de violência mais comum, com 778.921 casos no ano passado, um aumento de 16,5% em relação a 2022.
Com 77.083 registros em 2023, o stalking, ou perseguição, teve a maior alta percentual: 34,5%. Já as tentativas de homicídio contra mulheres cresceram 9,2%, com 8.372 casos registrados, enquanto as tentativas de feminicídio subiram 7,1%, com 2.797 ocorrências.
Os feminicídios, por sua vez, subiram 0,8% no ano passado, totalizando 1.467 vítimas em 2023. Entre as vítimas, 63,6% são negras.
LGBTQIA+
Os assassinatos de pessoas LGBTQIA+ aumentaram 42% em comparação a 2022, com 214 casos. O estado com maior número de ocorrências foi o Ceará, com 44, seguido por Maranhão, com 34, e Minas Gerais, 32.
Os crimes de lesão corporal aumentaram 21,5% no ano passado, com 3.673 casos, ante 3.024 de 2022. Os homicídios dolosos, por sua vez, avançaram 41,7% em 2023, com 214 casos, e os estupros subiram 40,5%, com 354 registros.
Em 2022, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública registrou 151 casos de homicídios dolosos praticados contra homossexuais e transexuais e 252 casos de estupro.
Indígenas
Os assassinatos de indígenas também cresceram no primeiro ano do governo Lula, com avanço de 15,5% em 2023 e 208 mortos. No ano anterior, último da gestão de Jair Bolsonaro (PL), foram 180 assassinatos de indígenas no Brasil, segundo dados do relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, publicado na segunda-feira, 22, pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Com 111 casos registrados em no ano passado, as mortes por desassistência à saúde mais que dobraram. Em 2022, foram 40 casos.
Segundo o Cimi, foram registrados 276 casos de invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrimônio em pelo menos 202 territórios indígenas em 2023, ante as oito terras indígenas homologadas no primeiro ano do governo Lula.
“Os parcos avanços nas demarcações refletiram-se na intensificação de conflitos, com diversos casos de intimidações, ameaças e ataques violentos contra indígenas, especialmente em estados como Bahia, Mato Grosso do Sul e Paraná”, diz o conselho.
O silêncio de Lula e seus ministros
Diante dos números negativos referentes a mulheres, indígenas e homossexuais, Lula, tão acostumado a criticar o governo Jair Bolsonaro por dados como esses, silenciou. Desde que o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública foi lançado na quinta-feira, 18, o chefe do Palácio do Planalto não fez nenhum mea culpa.
No X, antigo Twitter, o petista preferiu destacar os trabalhos da Aliança Global contra a Fome, os investimentos da indústria automobilística, os aportes do BNDES para melhoria de rodovias e o lançamento da candidatura de Guilherme Boulos à prefeitura de São Paulo.
Os titulares dos ministérios ligados às minorias em questão também evitaram comentar a “agenda negativa” nas redes sociais, exceção feita à ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que escreveu:
“A cada 6 minutos uma mulher é vítima de violência sexual no Brasil. O feminicídio cresceu, assim como todas as outras violências contra mulheres. É o que aponta o Anuário Brasileiro de Segurança Pública com dados de 2023. São números alarmantes, que revelam que o ódio de gênero mais uma vez se acentuou em nosso país.”
Ainda na data de publicação do anuário, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Ricardo Lewandowski, preferiu compartilhar a programação cultural do final de semana.
BRASIL
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