POLÍTICA
Candidata à Prefeitura do Guarujá (SP) é alvo de atentado
Candidata à Prefeitura do Guarujá (SP), a jornalista Thaís Margarido (União Brasil) sofreu uma tentativa de homicídio. O caso ocorreu depois de ela cumprir agenda eleitoral neste domingo, 23.
A candidata a prefeita estava com a filha de 8 anos, outra criança, de 10, e uma assessora no carro atingido quatro vezes na cidade do litoral paulista. Ninguém ficou ferido.
O crime aconteceu no bairro Santa Cruz dos Navegantes, por volta das 18h30, depois de a candidata participar de uma caminhada eleitoral na cidade.
Manobra de motorista ajudou na fuga
Em nota, a assessoria de Thaís disse que o atentado ocorreu quando o carro passava por um trecho de mata de uma estrada. Ao ouvir os disparos, a motorista, uma assessora da candidata, acelerou e escapou. O veículo tem proteção especial à base de blindagem.
“Minha maior preocupação era minha filha de 8 anos, que nunca vai comigo fazer campanha e hoje pediu para ficar comigo”, disse Thaís em um vídeo publicado nos stories de seu perfil no Instagram. “Mas está tudo bem.”
A outra criança que estava no carro é filha de Nildo Fernandes (União Brasil), candidato à Câmara Municipal do Guarujá. Thaís registrou boletim de ocorrência logo depois do incidente. A polícia não deteve nenhum suspeito até a manhã desta segunda-feira, 23.
Guarujá tem histórico de atentados
Com quase 290 mil habitantes, Guarujá tem um histórico de crimes políticos violentos. Antes do caso deste domingo, o mais recente ocorreu em 7 de setembro. Veja a lista abaixo:
1997: assassinato a tiros do vereador Orlando Falcão;
2010: assassinato a tiros do vereador Luís Carlos Romazzini;
2012: assassinato o ex-secretário de Governo Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira;
2016: assassinato do candidato a vereador Cerciran dos Santos Alves; e
2024: quebra e destruição da van de campanha do candidato Marcelo Pepe (PSB).
Em setembro deste ano, autoridades registraram outro atentado a político, mas no Rio Grande do Sul. Neste caso, a vítima foi o candidato a prefeito de Bagé (RS) Luiz Fernando Mainardi (PT). O petista fazia comício para cerca de 800 pessoas no bairro da Cohab quando um homem apareceu e efetuou vários disparos. Não houve feridos.
POLÍTICA
Filha de fotógrafo demitido após foto polêmica de Moraes, escancara os fatos nas redes sociais
O fotógrafo Alex Silva, de 63 anos, foi demitido do jornal O Estado de S. Paulo em 6 de agosto, dias após registrar uma imagem do ministro do Supremo Tribunal Federal , Alexandre de Moraes , durante um jogo entre Corinthians e Palmeiras, na Neo Química Arena, em São Paulo .
A foto mostra Moraes fazendo um gesto obsceno para torcedores. A filha do fotógrafo, Lara Prado, divulgou um vídeo nas redes sociais contestando a decisão.
“Eu sou a filha do fotógrafo que tirou essa foto aqui do ministro Alexandre de Moraes, e vou explicar toda a história pra vocês. Tudo começou na Neo Química Arena, em um clássico entre Corinthians e Palmeiras, no dia 30 de setembro. A redação informou ao meu pai que o ministro estaria presente em algum camarote, mas não especificou qual. Depois de muito procurar, ele encontrou o ministro” , afirmou.
Segundo Lara, o material foi entregue ao jornal logo após o registro. “Foram três fotogramas que meu pai conseguiu registrar e logo em seguida enviou para o Estadão. Não foi na capa do jornal. Logo depois, uma imagem que surpreendeu muita gente. E detalhe: o Estadão vendeu essa foto para outros veículos de comunicação, como a Folha de S.Paulo, e foi a Folha que colocou na capa — não o Estadão” , disse.
Jovem faz questionamento ao Estadão
Alex Silva tinha 23 anos de atuação no Estadão e mais de três décadas de carreira. A filha relatou que a dispensa ocorreu sem explicações detalhadas.
“Uma semana depois da publicação, meu pai foi chamado à sede do jornal e informado de que seria desligado por ‘motivos administrativos’, sem maiores explicações”, contou.
POLÍTICA
Governo Trump avalia devolver visto de um dos ministros do STF, diz site
Autoridades do governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, avaliam a possibilidade de restabelecer o visto de entrada do ministro Edson Fachin, recém-eleito presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A posse está marcada para 28 de setembro, com mandato de dois anos.
De acordo com a coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles, o tema foi discutido em uma reunião entre representantes do Departamento de Estado norte-americano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo.
A reativação do visto pode ser interpretada como um gesto de boa vontade ao próximo dirigente da Suprema Corte brasileira.
Fontes ligadas à diplomacia norte-americana afirmam que Fachin é percebido como uma figura que não contribui para o aumento de tensões entre Brasília e Washington. A medida, portanto, teria como objetivo sinalizar apoio institucional e, ao mesmo tempo, isolar o ministro Alexandre de Moraes, que assumirá a vice-presidência do STF.
Além de Edson Fachin, o governo norte-americano revogou vistos de ministros de outros ministros do STF: Luis Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
POLÍTICA
Maioria da população afirma que a culpa do tarifaço é de Lula, aponta DataFolha
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (16) no site do jornal “Folha de S.Paulo” aponta que 35% dos entrevistados acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o maior culpado pelo tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (22%) e o deputado Eduardo Bolsonaro (17%) são, respectivamente, o segundo e o terceiro mais citados como principais responsáveis.
Eduardo (PL-SP) se licenciou do mandato para viver nos Estados Unidos. Ele é investigado por buscar influenciar o governo americano a adotar medidas contra o Brasil. O objetivo é pressionar as autoridades para evitar a condenação do pai, que será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) por articular um golpe de Estado em 2022.
Segundo o Datafolha, 15% apontam o ministro Alexandre de Moraes, do STF, como responsável pelo tarifaço.
A pergunta feita pelo instituto aos entrevistados foi: “Na sua opinião, das figuras brasileiras quem é o principal culpado pela taxa de até 50% imposta pelo governo dos EUA?”.
Veja os números:
Lula: 35%;
Jair Bolsonaro: 22%;
Eduardo Bolsonaro: 17%;
Alexandre de Moraes: 15%;
Não sabem responder: 7%;
Nenhuma das figuras listadas: 3%;
Todos —Lula, Bolsonaro, Eduardo e Moraes— são culpados: 1%.
⁷O Datafolha realizou 2.002 entrevistas em 113 municípios entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, num nível de confiança de 95%.
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