POLÍTICA
Na ONU, Lula diz que a ‘liberdade de expressão não é absoluta’
Em mesa de debate “Defesa da Democracia, Combatendo os Extremismos” promovido no âmbito da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a “liberdade de expressão é um direito fundamental e um dos pilares centrais de uma democracia sadia, mas não é absoluta”.
Lula argumentou que a liberdade de expressão “encontra seus limites na proteção dos direitos e liberdades de outros, e da própria ordem política”. Também usou a roda de debate, realizada nesta terça-feira, 24, para defender a regulamentação das redes sociais.
“As tecnologias digitais ajudam a promover e difundir o conhecimento, mas também agravam os riscos à convivência civilizada entre as pessoas”, falou. “As redes digitais se tornaram um terreno fértil para os discursos de ódio misóginos, racistas, xenofóbicos que fazem vítimas todos os dias. Nossas sociedades estarão sob constante ameaça, enquanto não formos firmes na regulação das plataformas e do uso da inteligência artificial.”
O petista afirmou que “nenhuma empresa de tecnologia ou indivíduo, por mais ricos que sejam, podem se considerar acima da lei” e que as redes sociais precisam ser “responsabilizadas pelo conteúdo que circula” dentro de suas plataformas.
Lula fala em “ações violentas” da “extrema direita”
Sem citar nomes, Lula ainda falou sobre as “ações violentas” promovidas pela “extrema direita” no Brasil e nos Estados Unidos. Disse ser “inegável que a democracia vive hoje seu momento mais crítico desde a II Guerra Mundial”.
“No Brasil e nos Estados Unidos, forças totalitárias promoveram ações violentas para desafiar o resultado das urnas”, declarou. “Na América Latina, as notícias falsas corroem a confiança e afetam os processos eleitorais. Na Europa, uma mistura explosiva de racismo, xenofobia e campanhas de desinformação colocam em risco a diversidade e o pluralismo.”
O chefe do Executivo brasileiro argumentou que a democracia se tornou um “alvo fácil” para a “extrema direita” e um “desafio compartilhado” para todo o mundo.
“O extremismo é sintoma de uma crise mais profunda, de múltiplas causas. A democracia liberal demonstrou-se insuficiente e frustrou as expectativas de milhões. Ela se tornou apenas um ritual que repetimos a cada 4 ou 5 anos. Um modelo que trabalha para o grande capital e abandona os trabalhadores à própria sorte não é democrático”, argumentou.
Lula ainda disse lutar para que a democracia volte a “ser percebida como o caminho mais eficaz para a conquista e efetivação de direitos” e uma “esperança” aos chamados “deserdados pela globalização”.
POLÍTICA
Lula compara Brasil pós-Bolsonaro à Faixa de Gaza e diz que será candidato para vencer em 2026
O presidente Lula comparou a situação do Brasil após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro aos estragos na Faixa de Gaza após ataques israelenses e falou sobre seus planos para as eleições de 2026. As declarações foram dadas em entrevista ao podcast “Mano a Mano”, do rapper Mano Brown.
“De vez em quando eu olho para a destruição na Faixa de Gaza e fico imaginando o Brasil que nós encontramos. Não tínhamos mais ministério do Trabalho, de Igualdade Racial, de Direitos Humanos, de Cultura. Foi uma destruição proposital”, declarou.
POLÍTICA
Israel ameaça ass4ssinar líder supremo do Irã: “Hitler moderno”
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, chamou o aiatolá Ali Khamenei de “Hitler moderno” e afirmou que o líder supremo do Irã “não pode continuar existindo”. A mensagem de Katz foi divulgada nesta quinta-feira (19/6), horas após ataque iraniano a um hospital em Israel.
Mais cedo, o governo de Israel anunciou aumento na intensidade dos ataques ao Irã, especialmente “alvos governamentais em Teerã”. O objetivo, segundo o ministro da Defesa israelense, é “minar o regime dos aiatolás”.
POLÍTICA
Evangelicos brasileiros exibem bandeira de Israel durante a marcha para Jesus em São Paulo
A Marcha para Jesus reúne milhares de fiéis nas ruas de São Paulo nesta quinta-feira (19), feriado de Corpus Christi. O evento que chegou a sua 33ª edição é a principal manifestação cristã evangélica do país e começou por volta das 10h, na Avenida Tiradentes, em frente à estação da Luz.
Organizado pela Igreja Renascer em Cristo, o evento deve atrair 2 milhões de fiéis e mais de 20 mil caravanas de diversas regiões do país, segundo os organizadores.
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