BRASIL
Petrobras rebatiza Comperj e inaugura complexo alvo da Lava Jato
A Petrobras inaugurou, nesta sexta-feira, 13, em Itaboraí (RJ), o Complexo de Energias Boaventura. Anteriormente batizado de Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), a obra foi investigada na Operação Lava Jato. A cerimônia contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O complexo inicia suas operações com apenas uma unidade de suas estruturas em funcionamento — a de processamento de gás, que receberá insumos do pré-sal via gasoduto “Rota 3”. A unidade de processamento funcionará como uma refinaria de gás, com processo do insumo conforme especificações técnicas.
Esta inauguração resolve um dos gargalos de infraestrutura do pré-sal, pois o gasoduto “Rota 3” amplia o escoamento de gás natural para a costa. A Petrobras também planeja construir duas usinas termelétricas no local e outras refinarias para produção de combustíveis e lubrificantes.
Segundo a Petrobras, depois da conclusão das obras, o complexo produzirá 12 mil barris diários de óleos lubrificantes, 75 mil barris diários de diesel S-10 e 20 mil barris diários de querosene de aviação.
O Comperj
O Comperj, renomeado duas vezes, tornou-se um símbolo da Operação Lava Jato, que investigou esquemas de corrupção na Petrobras. O projeto passou por vários redimensionamentos ao longo dos anos.
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) foi concebido em 2006, no primeiro mandato de Lula. As obras iniciaram-se em 2008, mas o projeto sofreu várias mudanças, conforme relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU).
Inicialmente, o Comperj incluiria uma Unidade Petroquímica Básica (UPB) e Unidades Petroquímicas Associadas (UPA), com uma refinaria única. O custo total seria de US$ 6,2 bilhões, no entanto, durante o desenvolvimento, o valor subiu para US$ 8,4 bilhões, sem grandes alterações.
Investigação da Lava Jato
A Lava Jato investigou indícios de sobrepreço nas obras do Comperj devido a um cartel que ampliou o escopo do empreendimento. “Tornou-se de conhecimento público que a decisão de ampliar o escopo do Comperj partiu de gestores corrompidos, no âmbito de um complexo esquema de corrupção denunciado na Operação Lava Jato”, diz relatório do TCU.
Em 2017, a Corte de Contas apontou um prejuízo de US$ 12,5 bilhões nas obras do Comperj, dos quais US$ 9,5 bilhões estariam ligados a ex-gestores e ex-diretores da Petrobras. Segundo o TCU, havia indícios de indefinição do projeto conceitual, evolução inadequada do projeto, negligência na análise de riscos e outros.
Em agosto de 2024, o tribunal arquivou o processo contra o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, sobre fraudes nas licitações do Comperj. Embora a área técnica tenha recomendado a inabilitação de Gabrielli para cargos públicos por oito anos, o TCU aceitou a defesa do ex-presidente da Petrobras.
A investigação em cima da atuação de Gabrielli, presidente da Petrobras entre 2005 e 2012, se deu por suspeitas de “viabilizar a atuação do cartel e contribuir para a fraude às licitações do Comperj” por não apurar irregularidades. Os ministros do Tribunal entenderam não haver como comprovar que Gabrielli sabia do esquema revelado pela Lava Jato.
BRASIL
Boris Casoy emite sua opinião sobre a Anistia
O jornalista Boris Casoy emitiu opinião firme sobre a questão da anistia: “Ou vale para todos, ou não vale para ninguém”. A declaração reforça o clamor popular por justiça igualitária. Segundo Casoy, perseguir apenas os que se manifestam à direita, enquanto protege militantes de esquerda, é hipocrisia. A fala ressoa com quem pede tratamento justo e imparcial do Judiciário.
BRASIL
Secretário Nacional de Segurança Pública diz que as facçoes no Brasil estão se transformando em máfia
O Secretário Nacional de Segurança Pública alertou que as facções criminosas no Brasil evoluíram e hoje operam como verdadeiras máfias. Com controle de territórios, infiltração política e poder econômico, o crime organizado se tornou uma ameaça à soberania. A fala escancara o fracasso das políticas de segurança frouxas da esquerda, que negligenciaram o avanço do narcotráfico.
BRASIL
Malafaia diz que há uma farsa por trás dos números da USP em manifestações de direita
Pastor Silas Malafaia criticou duramente os dados da USP que tentam minimizar o tamanho das manifestações pró-direita. Segundo ele, há uma manipulação clara para esconder a força popular de Bolsonaro. Malafaia afirma que a verdadeira multidão está nas ruas, enquanto a elite acadêmica tenta criar uma narrativa para agradar a esquerda. “É uma farsa”, disse ele.
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