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POLÍTICA

Ratinho Júnior diz que Paraná não aceitará decreto de Lula sobre educação especial

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O Decreto nº 12.686/2025, que cria a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, gerou conflito entre o governo federal e o Paraná. A norma determina que estudantes com deficiência sejam matriculados em escolas regulares, com atendimento especializado apenas no contraturno, o que reduz o papel de instituições como as Apaes.

O governador Ratinho Junior rejeitou a medida, afirmando que o estado continuará defendendo as Apaes, que recebem alto investimento estadual. A reação reflete a insatisfação de entidades que criticam o governo federal por impor um modelo único de ensino sem diálogo com os estados e instituições especializadas.

O vice-presidente da Feapaes-PR, Werther Fontes da Silva, afirmou que o decreto do governo Lula surpreendeu as instituições e retira das famílias o direito de escolher onde matricular seus filhos com deficiência, ao eliminar o termo “preferencialmente” da legislação. As Apaes atendem milhares de alunos com deficiência intelectual, múltipla ou autismo, oferecendo apoio pedagógico e terapêutico. Werther classificou o decreto como “cruel e malfadado”, considerando-o um retrocesso que ameaça um modelo de referência nacional. Ele destacou ainda que há duas propostas de decreto legislativo no Congresso, uma no Senado e outra na Câmara, que buscam suspender a norma federal.

A Secretaria da Educação do Paraná (Seed) manifestou-se contra o decreto federal sobre educação especial. Segundo Maíra de Oliveira, chefe do Departamento de Educação Inclusiva, a norma ignora a complexidade da educação especial e impõe um modelo único sem considerar alunos com deficiências múltiplas ou necessidades intensivas de apoio. Ela destacou que o Paraná não foi consultado e defendeu um sistema inclusivo que ofereça diferentes formas de escolarização, com escolas regulares e especializadas atuando de forma complementar. O governo estadual reafirmou o apoio às Apaes, que recebem mais de R$ 500 milhões por ano e estão ampliando sua rede com novas unidades e equipes multiprofissionais.

Em nota oficial, o MEC defendeu que a nova Política Nacional de Educação Especial Inclusiva garante o direito à educação para todos os estudantes com deficiência, promovendo igualdade de oportunidades. O governo afirma que o decreto está em conformidade com a Constituição, a LDB e a LBI, e tem como objetivo fortalecer a inclusão em escolas regulares, mantendo o atendimento especializado como complemento. O ministério também declarou que a medida combate o capacitismo e promoverá diálogo com estados e municípios na regulamentação. Apesar disso, Apaes e federações em todo o país seguem criticando o texto e pedindo sua suspensão, enquanto parlamentares articulam no Congresso ações para barrar o decreto.

A controvérsia sobre o Decreto nº 12.686 revelou o embate entre quem defende a inclusão de alunos com deficiência apenas em escolas regulares e quem valoriza o papel das instituições especializadas. No Paraná, o governo adota um modelo que combina os dois sistemas, considerado mais equilibrado e eficaz. Werther Fontes destacou que a inclusão no estado respeita o ritmo de cada aluno, enquanto o governador Ratinho Junior afirmou que o decreto “vai na contramão do que funciona”. O tema agora deve ser discutido no Congresso e no STF, enquanto o Paraná reafirma seu compromisso com as Apaes, apontadas como um modelo de sucesso na educação especial.

POLÍTICA

Ex-MST Pedro Pôncio faz graves denuncias contra o MST

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Em entrevista corajosa à TV JCO, Pedro Poncio, ex-integrante do MST, revela o que passou quando fez parte do movimento, e a verdadeira lavagem cerebral que as pessoas sofrem lá dentro.

“Eles vendem um discurso que querem tirar o pobre da pobreza, entregar terra para ele produzir, vendem o discurso da reforma agrária, no papel é tudo muito bonito.
Quando você faz parte do movimento, começa um processo de doutrinação, que vai culminar no PT usando as pessoas como massa de manobra política para seus propósitos obscuros e revolucionários.
Depois dizem que a terra só vai sair se fizerem tal protesto, a terra só vai sair se as pessoas forem na marcha para Brasília, a terra só vai sair se invadirem tal fazenda… Usurpam a esperança do pobre e aterrorizam o país, porque usam armas brancas e armas de fogo”, detonou.
Mas o jogo está virando com o governo Bolsonaro, que já distribuiu mais de 400 mil títulos de terra, fazendo a verdadeira reforma agrária.

Com isso, de acordo com Poncio, dentro do próprio MST muitas pessoas não votam mais no Lula, e sim no Bolsonaro, apesar de alguns terem medo de revelar o voto.

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POLÍTICA

Jovem que ameacou Nikolas Ferreira nas redes sociais é indiciada

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Após menos de dois meses, a Polícia Legislativa Federal (PLF) da Câmara dos Deputados concluiu a investigação sobre a ameaça de morte feita ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais. A autora das mensagens contra o parlamentar foi identificada e o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF).

Em 12 de setembro, a autora do perfil @melzinhodocao escreveu na plataforma X: “Vou te matar a tiros seu merda” e foi denunciada pelo deputado federal. A mulher diz ser filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) no Espírito Santo, pretende se candidatar a um cargo por outra legenda, e afirma que a postagem foi feita “em tom de sátira”.

A investigação entendeu que o conteúdo da publicação ameaçava a honra do parlamentar. A Delegacia da Polícia Legislativa Federal colheu depoimentos e provas para identificar a responsável pela publicação. A mulher responderá pelos crimes de ameaça, injúria nas redes sociais e incitação ao crime.

A coluna publicou em setembro que pelo menos três pessoas eram investigadas pela Polícia Legislativa por ameaças contra o deputado federal, incluindo um policial militar reformado do Ceará e a jovem do Espírito Santo.

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Governo Lula gasta meio milhão em posts crítico à operação no RJ

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governo federal gastou entre R$ 457 mil e R$ 545 mil em anúncios pagos sobre segurança pública desde terça-feira (28), data da operação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que terminou com 121 mortos.

Os valores foram pagos à Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, para impulsionar mais de dez publicações. As informações constam na Meta Ad Library, ferramenta que mostra gastos com anúncios feitos por órgãos público.

Segundo dados consultados pela coluna, quatro postagens principais foram promovidas. Uma delas critica a letalidade da operação e defende que ações policiais devem ser acompanhadas de inteligência. O conteúdo também menciona a PEC da Segurança, proposta que muda regras de atuação das forças de segurança.

Outra publicação explica o funcionamento da PEC e destaca o reforço da integração entre órgãos e o aumento das competências da União. Um terceiro post trata do projeto de lei Antifacção, que prevê penas mais duras e o isolamento de líderes de facções criminosas.

A última postagem informa que 30% das operações da Polícia Federal em 2025 miraram crimes de abuso sexual infantil. O tema da segurança reacendeu o debate político após a operação no Rio.

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