POLÍTICA
Zema propõe presídio de segurança máxima na Amazônia
O governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência em 2026, Romeu Zema (Novo), defendeu transferir traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) para o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), prisão de segurança máxima do governo de El Salvador, projetada especialmente para membros de facções e gangues.
Segundo ele, a ideia poderia ser viabilizada por meio de um convênio internacional com o país da América Central.
– Nós poderíamos fazer um convênio internacional com El Salvador. Mandar aqui os faccionados para o Cecot, em El Salvador. Já pensou que beleza: nem no Brasil esses criminosos ficarem, serem transferidos para um presídio de segurança máxima num país que está bem distante, em que nem sinal de celular eles teriam? – indagou.
Caso a alternativa não se mostrasse possível, o gestor mineiro sugeriu a criação de uma prisão similar em alguma área isolada da Amazônia, a fim de garantir que os detentos ficassem “sem acesso a nada”, como uma “Alcatraz da selva”.
– Se não for possível isso [transferir faccionados do PCC e CV para El Salvador], acho que nós tínhamos, pelo menos, de construir um Cecot no meio da Floresta Amazônica, num lugar bem isolado, e falar: “Terrorista, membro de organização criminosa, vai ficar aqui agora nesse Cecot brasileiro, sem acesso a nada, totalmente isolado” – propôs Zema em contato com a coluna de Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.
Na sequência, ele deu mais detalhes sobre a ideia:
– [Seria] isolado, somente com uma pista de pouso e fortemente armado para qualquer outra aeronave que não autorizada que chegasse ali não ter condição de descer, esse acesso somente aéreo, e segurança máxima. E quem tentasse fugir, com certeza, não iria sobreviver na floresta. Vamos dizer que seria uma Alcatraz da selva, e não do mar – assinalou.
Alcatraz é uma famosa prisão federal de segurança máxima que abrigou criminosos de grande notoriedade na Baía de São Francisco, Califórnia. Ela foi desativada em 1963 devido aos altos custos de manutenção e hoje funciona como uma atração turística em forma de parque nacional.
Zema visitou El Salvador em maio deste ano para saber mais sobre as medidas de segurança pública adotadas pelo presidente Nayib Bukele.
POLÍTICA
María Corina Machado fugiu de barco da Venezuela para Curaçao; caças F-18 deram cobertura aérea
A líder da oposição venezuelana María Corina Machado deixou o país em circunstâncias secretas na terça-feira (9 de dezembro de 2025), embarcando num barco rumo à ilha de Curaçao, no Caribe, em uma fuga considerada clandestina por autoridades e apoiadores. A operação, segundo relatos de autoridades americanas ao jornal The Wall Street Journal, tinha como objetivo garantir a segurança da premiada com o Nobel da Paz, que desde 2024 vivia na clandestinidade para escapar de perseguições do governo de Nicolás Maduro. 
A saída de Machado ocorre pouco antes da cerimônia de entrega do prêmio em Oslo — marcada para esta quarta-feira, 10 de dezembro —, mas tornou impossível sua presença no evento. Com isso, sua filha, Ana Corina Sosa Machado, subiu ao palco para receber a honraria em seu lugar.
POLÍTICA
“Hugo Motta virou a boneca de Moraes”, diz Eduardo Bolsonaro
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após Motta negar a ele o comando da liderança da minoria na Casa. Em postagem nas redes sociais, Eduardo afirmou que Motta “virou a boneca de Alexandre de Moraes”, acusando o parlamentar de agir sob pressão do ministro do Supremo Tribunal Federal.
A tensão aumentou depois de Motta levantar a possibilidade de abrir um processo de cassação contra Eduardo por faltas e por suposta atuação política no exterior, o que poderia ferir as funções regimentais do mandato. O deputado do PL afirmou que sofre perseguição e que a medida seria política.
Hugo Motta rebateu as acusações e afirmou que age de acordo com o regimento e com critérios de moralidade parlamentar. Segundo ele, a atuação de Eduardo fora do país poderia caracterizar descumprimento das obrigações legislativas e causar prejuízo institucional.
O episódio amplia a disputa entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e integrantes da direção da Câmara, em um momento de alta sensibilidade política e judicial envolvendo o bolsonarismo.
POLÍTICA
Em um país normal, Moraes sairia depois de revelação sobre contrato do Master com escritório da esposa
O jornalista e colunista Alexandre Garcia, em artigo publicado no dia 9 de dezembro de 2025, criticou duramente o contrato firmado pelo Banco Master com o escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes — a advogada Viviane Barci de Moraes. Segundo a apuração, o acordo previa pagamentos de R$ 3,6 milhões por mês durante 36 meses, totalizando até R$ 129 milhões. 
De acordo com a reportagem, o contrato não estava atrelado a um caso específico: o escritório representaria o banco sempre que fosse “necessário”, o que levantou forte suspeita de favorecimento e conflito de interesses. Documentos apreendidos pela operação Operação Compliance Zero, da Polícia Federal (PF), revelaram que os pagamentos deveriam ter prioridade absoluta — um nível de compromisso incomum, conforme a crítica de Garcia. 
A revelação provocou reação imediata de instituições de controle ético e da sociedade: a Transparência Internacional/Brasil apontou que contratos desse tipo, entre familiares de magistrados e instituições privadas investigadas, corroem a credibilidade do Judiciário brasileiro. 
Com isso, Alexandre Garcia defendeu que, “em um país normal”, a credibilidade institucional exigiria explicações públicas — e possivelmente a renúncia de Alexandre de Moraes. Para o colunista, o volume e o contexto do contrato fragilizam a percepção de imparcialidade, abrindo grave crise de confiança nas instituições.
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