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POLÍTICA

Visita de Lula à Favela do Moinho foi articulada com ONG ligada ao PCC

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Uma agenda do presidente Lula (PT) e da primeira-dama Janja da Silva no centro de São Paulo, no fim do mês passado, foi viabilizada após reuniões do governo com a Associação da Comunidade do Moinho.

Documentos obtidos pela coluna mostram que a sede da entidade foi usada para guardar drogas para o PCC. A presidente da ONG é irmã do antigo “dono” do tráfico na favela, o traficante Leonardo Monteiro Moja, o “Léo do Moinho”.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, a favela é controlada pelo grupo criminoso e o acesso costuma ser restrito a não moradores.

O ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) esteve na entidade dois dias antes da visita do presidente e da primeira-dama, para negociar a agenda oficial de Lula na favela.

Lula e Janja visitaram a comunidade e posaram para fotos com representantes da associação.

O presidente anunciou acordo de realocação das cerca de 900 famílias que vivem na área. O terreno, pertencente à União, deve ser transformado em um parque.

Procurado, o ministro afirmou que sua reunião com a associação teve como única pauta a apresentação da solução habitacional para as famílias da favela do Moinho. E que “o diálogo com lideranças comunitárias é parte fundamental da atuação de qualquer governo comprometido com políticas de inclusão social, habitação e valorização da cidadania”.

A Secretaria-Geral da Presidência da República é a pasta responsável pela relação do governo com os movimentos sociais. Macêdo balança no cargo desde o início do ano, quando Lula ensaiou uma reforma ministerial que poderia incluir a substituição dele pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

A Associação da Comunidade do Moinho é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Monteiro Moja, o Léo do Moinho, apontado como líder do tráfico local, preso em agosto de 2024. Alessandra foi condenada por homicídio e cumpriu parte da pena em regime fechado.

POLÍTICA

Eleições internas do PT terminam em tumulto e mulher agredida com soco no rosto

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Durante o Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), neste domingo (6), uma mulher foi agredida com um soco no rosto enquanto atuava como fiscal da votação em Aracaju, Sergipe. A vítima é Layanne Carvalho, de 36 anos, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Juventude do governo federal.

Segundo relato da própria vítima, a agressão ocorreu após ela advertir o militante conhecido como “Gaguinho”, identificado como Marinaldo Alves Santos, de 68 anos, por tentar orientar sua esposa durante o voto. Como o PED deste ano foi realizado com cédulas físicas, a votação é secreta, e qualquer tipo de indução é proibida.

“Conheço ele desde que entrei no partido, há 17 anos, mas nunca fui próxima. Não sei se é do feitio dele ser explosivo assim. Mas não há justificativa para o que aconteceu — e nem para bater em mulher”, afirmou Layanne.

Após ser atingida na cabeça e cair ao chão, ela foi socorrida e levada ao pronto-socorro. Nesta segunda-feira (7), registrou boletim de ocorrência contra o agressor na 2ª Delegacia Metropolitana de Aracaju.

Marinaldo Alves é apoiador do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que foi eleito no mesmo dia presidente do diretório estadual do partido com mais de 70% dos votos. Apesar de estar presente no local, Layanne afirma que o parlamentar não a procurou após a agressão. “Ele estava presente e nem foi até mim, nem mandou mensagem depois”.

Embora tenha recebido apoio imediato de militantes de diferentes chapas, sobretudo de mulheres, Layanne disse não ter se sentido acolhida institucionalmente. “Me sinto acolhida pelos meus companheiros de chapa, mas não pelo diretório estadual”, declarou.

Até o momento da publicação desta reportagem, o Diretório Estadual do PT em Sergipe não havia divulgado nenhuma nota oficial sobre o caso.

O PED é o modelo interno de votação adotado pelo PT para eleger seus dirigentes em âmbito municipal, estadual e nacional. A edição deste ano marcou o retorno do ‘voto impresso’, com uso de cédulas físicas, após a Justiça Eleitoral ter recusado o empréstimo das urnas eletrônicas ao partido.

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Justiça dos EUA intima Alexandre de Moraes e dá prazo de 21 dias para que se manifeste

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Justiça do estado da Flórida, nos Estados Unidos, mandou intimar novamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (7).

A ação foi apresentada pela Trump Media, que pertence ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pela plataforma Rumble, de vídeos.

As empresas acusam Alexandre de Moraes de ter desrespeitado leis norte-americanas e praticado censura ao determinar que perfis sejam bloqueados nos Estados Unidos.

O novo documento emitido pela Justiça da Flórida dá um prazo de 21 dias para que Alexandre de Moraes responda a um dos advogados citados no documento.

Uma ação judicial foi movida contra o senhor. (…) No prazo de 21 dias após a notificação desta intimação (sem contar o dia em que a recebeu) — ou 60 dias se o senhor for dos Estados Unidos ou de uma agência dos Estados Unidos, ou um funcionário, ou empregado dos Estados Unidos descrito em (…) — o sr. deve notificar o autor de uma resposta à queixa anexa ou de uma petição nos termos da Regra 12 das Regras Federais de Processo Civil. A resposta ou petição deve ser notificada ao autor, ou ao seu advogado, cujo nome e endereço são (…).”

A notificação diz ainda que, caso não haja resposta, será proferida uma sentença por falta de contestação por parte do acusado em relação à ação.

Caso não responda, será proferida sentença à revelia contra você, com base na reparação exigida na queixa. Você também deverá apresentar sua resposta ou petição ao tribunal”, afirma o documento.

Fontes ouvidas pela CNN relataram que pessoas próximas ao ministro Alexandre de Moraes e ao governo brasileiro falaram em alguns momentos que iam enviar representantes para tratar do processo na Flórida. No entanto, até o momento, ninguém apareceu para defender o ministro.

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“Eu não queria estar na pele de Alexandre de Moraes em caso de renovação no Senado”, diz ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou que não gostaria de estar “na pele de Alexandre de Moraes” caso haja uma renovação no Senado. Em entrevista, Marco Aurélio criticou a atuação de Moraes, dizendo que ele “vem forçando a mão” em suas decisões, especialmente em casos relacionados aos atos de 8 de janeiro. Segundo o ex-ministro, o atual cenário do STF revela um ativismo judicial preocupante e uma concentração excessiva de poder. Ele também alertou para o risco de desgaste institucional caso o Senado adote uma postura mais crítica frente às ações do Supremo.

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