POLÍTICA
“Vergonha total! Lula apoia o governo t3rrorista do Irã”, diz Silas Malafaia
O pastor Silas Malafaia criticou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o governo brasileiro emitir uma nota oficial condenando os recentes ataques de Israel e dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã. Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia acusou Lula de “apoiar o governo terrorista do Irã” e afirmou que a posição do Brasil seria um “desrespeito à soberania de Israel”.
A declaração ocorre após o Itamaraty divulgar, no sábado (22), uma nota em que classifica os bombardeios como violações do direito internacional e apela por uma solução diplomática urgente para evitar a escalada do conflito. O governo brasileiro defende o uso pacífico da energia nuclear e reiterou sua preocupação com a estabilidade regional.
A crítica de Malafaia reflete a polarização em torno da política externa brasileira, especialmente nas relações com países do Oriente Médio. O governo Lula, por sua vez, mantém a posição de buscar o equilíbrio diplomático e evitar alinhamentos automáticos em conflitos internacionais.
POLÍTICA
Irã ataca base militar dos Estados Unidos no Catar, diz site
O Irã atacou a base aérea americana de Al Udeid, localizada no Catar nesta segunda-feira (23, diz o site norte-americano “Axios”. A base de Al Udeid é a maior base dos Estados Unidos na região, abrigando mais de 10 mil soldados. Segundo um oficial israelense, seis mísseis foram lançados neste ataque.
Além do ataque à base aérea americana, diversas explosões em Doha, capital do Catar, foram ouvidas.
Os Emirados Árabes Unidos disseram que estão monitorando os desdobramentos dos ataques. Já a Casa Branca diz que estava ciente da possibilidade de um ataque e está acompanhando de perto potenciais ameaças à base aérea de Al Udeid.
O ataque do Irã é visto como uma retaliação à operação militar Martelo da Meia-Noite, conduzida na noite do último sábado (21), quando a força aérea dos EUA utilizou aeronaves e mísseis, incluindo bombas de penetração maciça, para atacar as instalações nucleares de Fordow, Natanz e Esfahan”, afirmou em sua rede social
O Pentágono revelou que a operação envolveu uma “pegadinha” com bombardeiros como isca para distrair as defesas iranianas, garantindo o elemento surpresa. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, parabenizou Trump, afirmando que o ataque “mudará a história”.
POLÍTICA
Presidente da JAC motors vira réu após MP processar empresário por criticar lei de isenção fiscal a pessoas com deficiência
O presidente da JAC Motors Brasil, Sérgio Habib, tornou-se réu em processo movido pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) após declarações polêmicas feitas durante uma entrevista em podcast, nas quais criticou a política de isenção fiscal para a compra de veículos por pessoas com deficiência (PCDs).
A denúncia foi aceita no último dia 6 de junho pela 5ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, em São Paulo. Segundo o MP, Habib teria cometido crime de discriminação ao fazer comentários considerados ofensivos e depreciativos durante sua participação no PrimoCast, gravado em maio de 2024.
Durante a conversa, o empresário sugeriu que o governo acabasse com o benefício fiscal destinado a pessoas com deficiência como forma de reduzir o preço geral dos automóveis. Em um dos trechos, afirmou:
“Se é surdo de uma orelha você já é deficiente… É uma vergonha o deficiente físico no Brasil.” Disse ele sobre criticar a lei.
Em nota, a JAC Motors afirmou que as declarações foram “tiradas de contexto” e que o empresário criticava exclusivamente a política tributária, não as pessoas beneficiadas por ela. A defesa de Habib, conduzida pelo advogado André Marsiglia, classificou a denúncia como “um absurdo jurídico” e argumentou que o empresário exerceu o direito constitucional à liberdade de expressão.
“O que ele fez foi criticar uma política pública. Transformar isso em crime é um retrocesso perigoso à liberdade de opinião”, declarou Marsiglia.
Habib foi formalmente citado pela Justiça e terá dez dias úteis para apresentar sua defesa. Ainda não há data prevista para audiência inicial.
O caso reacende o debate sobre os limites entre a liberdade de expressão e o discurso discriminatório, especialmente em meios de comunicação de grande alcance, como os podcasts. Organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência têm acompanhado o processo de perto e pressionam por maior responsabilização de figuras públicas em casos semelhantes.
POLÍTICA
“Se Israel atacasse o inferno, a velha mídia elogiaria lúcifer”, diz Carlo Cauti em artigo escrito para a Revista Oeste
Um artigo publicado na edição 274 da Revista Oeste, assinado pelo jornalista Carlo Cauti, tem causado repercussão nas redes sociais e entre especialistas em mídia e relações internacionais. Com o título provocativo “Se Israel atacasse o inferno, a velha mídia elogiaria Lúcifer”, o texto critica duramente a cobertura jornalística de veículos tradicionais sobre o conflito entre Israel e o Irã.
A frase que dá nome ao artigo é uma paráfrase de Winston Churchill — usada originalmente para se referir à imprensa britânica em tempos de guerra — e foi adaptada por Cauti para ilustrar o que ele considera um “viés sistemático” contra o Estado de Israel. Segundo o autor, parte significativa da imprensa brasileira e internacional teria se alinhado de forma “incondicional e acrítica” à narrativa da República Islâmica do Irã, em detrimento de Israel, mesmo diante de ações do regime iraniano consideradas autoritárias por organismos internacionais.
“Chega a ser surreal ver jornalistas tratando o Irã como um Estado vítima, enquanto ignoram as atrocidades cometidas internamente e sua política de financiamento ao terrorismo”, escreveu Cauti.
A crítica principal do artigo é voltada ao que o autor chama de “velha mídia” — termo usado com frequência por veículos alinhados à direita para se referir à grande imprensa, como Folha de S.Paulo, O Globo, Estadão e veículos internacionais como The New York Times e BBC. Para Cauti, esses meios estariam mais preocupados em condenar ações militares de Israel do que em contextualizar as ameaças reais que o país enfrenta.
A tensão entre Israel e o Irã voltou a ganhar força nos últimos meses após uma série de ataques mútuos e ameaças militares, o que reativou o debate sobre o papel da imprensa na cobertura de conflitos internacionais. O artigo de Carlo Cauti surge em um momento em que o debate sobre “guerra de narrativas” se intensifica, especialmente nas redes sociais, onde a polarização dificulta análises mais nuançadas.
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