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POLÍTICA

Venezuela desafia EUA com 284 frentes de batalha e aviso: “Chegou a hora da guerra revolucionária”

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou recentemente o lançamento do Plano Independência 200. Este plano é uma estratégia governamental que pretende celebrar os 200 anos da independência da Venezuela, ocorrida em 1821, reforçando o compromisso do governo com o fortalecimento da soberania nacional e a integração do povo venezuelano. Segundo Maduro, o plano representa uma continuidade dos ideais bolivarianos que sustentam o país desde a época de Simón Bolívar, e é uma resposta direta às pressões externas que o país enfrenta, principalmente em relação às sanções econômicas impostas por nações estrangeiras.

O plano foi desenhado para abranger várias áreas críticas para o desenvolvimento do país, como a economia, a política e a defesa nacional. Maduro afirmou que o objetivo principal desse plano é assegurar uma Venezuela livre, independente e inclusiva, que sirva como um exemplo de resistência e autodeterminação para toda a América Latina. Os esforços estarão concentrados em iniciativas que estimulem a produção interna, promovam a inovação tecnológica e garantam o bem-estar social.

Ações Prioritárias para o Desenvolvimento

Dentro deste plano, o governo planeja implementar uma série de ações prioritárias para o desenvolvimento econômico e social da Venezuela. Uma das metas é aumentar a produção de alimentos, incentivando a agricultura local e reduzindo a dependência de importação. O governo está convocando agricultores e produtores para participarem ativamente neste processo, oferecendo suporte técnico e financeiro destinado a impulsionar a produtividade do setor agrícola.

Além disso, o plano visa também aumentar a capacidade industrial do país. Impulsionar a produção interna de bens de consumo é visto como crucial para melhorar a autossuficiência e a resiliência da economia venezuelana. Para esse fim, espera-se que haja investimentos significativos em infraestrutura e tecnologia, além de parcerias estratégicas com outros países aliados que compartilham do mesmo ideal de independência econômica.

Diosdado Cabello e a “Guerra Revolucionária”

Paralelamente ao anúncio de Maduro, Diosdado Cabello, o segundo no comando do chavismo, declarou que a Venezuela deve estar preparada para enfrentar uma “guerra revolucionária”. Esta afirmação foi feita em resposta ao que o governo venezuelano caracteriza como agressões externas e ameaças à soberania nacional. Cabello destacou a importância de estar vigilante e preparado para defender a revolução bolivariana contra quaisquer tentativas de intervenção estrangeira.

O termo “guerra revolucionária” é usado para descrever uma defesa vigorosa dos princípios revolucionários do país, reforçando a unidade das forças armadas e da população em torno do projeto político chavista. Cabello instou os venezuelanos a se mobilizarem em defesa da pátria, promovendo uma coesão entre os cidadãos e as instituições do Estado para enfrentar quaisquer desafios que possam se apresentar.

Impactos e Perspectivas

O anúncio do Plano Independência 200 e a retórica de uma “guerra revolucionária” refletem o contexto político e econômico desafiador que a Venezuela enfrenta atualmente. De um lado, o governo está determinado a seguir com suas políticas de desenvolvimento auto-suficiente, enquanto do outro, há uma oposição interna e a pressão internacional que buscam uma mudança nas diretrizes de gestão do país.

Para o governo, a implementação eficaz do plano é vista como uma oportunidade para reafirmar a legitimidade do poder chavista, além de constituir um avanço significativo no caminho para uma economia mais estável e diversificada. Contudo, críticos afirmam que o sucesso do plano depende de uma série de fatores, incluindo a capacidade do governo em atrair investimentos, gerenciar recursos de maneira eficiente e lidar com as tensões internas.

Diante desse cenário, a população venezuelana continua a desempenhar um papel crucial, seja apoiando as iniciativas governamentais ou buscando mudanças por meio de canais democráticos. O Plano Independência 200 é, portanto, um símbolo da determinação do governo em atualizar e sustentar os ideais de independência e soberania que têm sido a espinha dorsal da Venezuela ao longo de sua história.

POLÍTICA

Moraes enviará Bolsonaro para o regime fechado se Trump aplicar novas sanções contra autoridades brasileiras

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Aguardado por bolsonaristas, o eventual anúncio de novas sanções contra autoridades brasileiras ou seus familiares pelo governo Donald Trump complicará ainda mais a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil.

Segundo aliados do ministro do STF Alexandre de Moraes, se os Estados Unidos anunciarem novas sanções contra outras autoridades brasileiras, certamente o magistrado enviará Bolsonaro para o regime fechado de prisão. Na semana passada, a Primeira Turma do Supremo condenou o ex-presidente a 27 anos e três meses pela trama golpista. O local onde Bolsonaro cumprirá essa pena será determinado por Moraes, que é o relator do inquérito.

A defesa de Bolsonaro já tem pronto um pedido para que ele cumpra a pena em casa. Hoje, ele já está em prisão domiciliar no âmbito de outro inquérito: o que apura a atuação dele e de Eduardo Bolsonaro em busca de sanções contra o Brasil.

Moraes, segundo aliados, já estaria inclinado a não acatar o pedido. Um eventual anúncio de novas sanções por Trump, então, irritaria o ministro de vez e faria ele mandar Bolsonaro diretamente para o complexo da Papuda.

Como vem noticiando a coluna, bolsonaristas esperam que, em breve, os Estados Unidos apliquem a Lei Magnitsky contra Viviane Moraes, esposa do ministro do STF. Também esperam uma nova leva de revogação de vistos.

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POLÍTICA

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), volta a Brasília nesta segunda-feira (15/9) para reforçar as articulações políticas em torno da votação do projeto de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A movimentação ocorre após a condenação de Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs pena de 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado.

A sentença, considerada histórica, também atingiu outros sete réus acusados de participação em atos contra a democracia. Bolsonaro foi enquadrado por crimes de organização criminosa, golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Pressão no CongressoNa Câmara, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), pressiona para que a proposta volte a tramitar já nesta semana. A expectativa da legenda é que o tema entre na pauta da reunião de líderes marcada para terça-feira (16/9), sob a condução do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).“Eu acho que aí já não restam mais alternativas e o presidente vai finalmente poder colocar na pauta na terça-feira e quem sabe a gente votar a urgência e mérito na quarta-feira”, afirmou Sóstenes em entrevista coletiva.

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POLÍTICA

Pena de Bolsonaro é maior que a de Elize Matsunaga, que esquartejou o marido

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A assassina cumpre pena 16 anos e 3 meses em liberdade condicional; ex-presidente teve pena aplicada de 27 anos e 3 meses

A pena imposta pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é mais rigorosa do que a aplicada a Elize Matsunaga, que esquartejou o marido.

Condenada em 2016 pelo assassinato do marido, o empresário Marcos Matsunaga, Elize teve pena aplicada de 18 anos e nove meses de prisão por homicídio qualificado.

Em 2019, a pena foi reduzida pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), passando para 16 anos e três meses pelo fato de Elize confessar o crime. Atualmente a assassina confessa cumpre liberdade condicional.

O crime

Em 19 de maio de 2012, o presidente da empresa Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, foi assassinado com um tiro à queima-roupa disparado pela esposa, Elize Araújo Kitano Matsunaga.

Após disparar contra o marido, Elize cortou em vários pedaços o corpo do companheiro, colocou em três grandes malas de viagem e abandonou em um local que não deixasse suspeitas de seu envolvimento no crime.

A condenação de Bolsonaro

Sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão, inicialmente em regime fechado, além do pagamento de 124 dias-multa, fixados no valor equivalente a dois salários mínimos por dia, o ex-presidente foi condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

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