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POLÍTICA

Valdemar Costa Neto reafirma Tarcísio no PL em caso de candidatura à presidência

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Presidente nacional do Partido Liberal concede entrevista à Rádio Jovem Pan News de Ribeirão Preto e fala sobre eleições, governo Lula e futuro político do partido.


Durante a estreia da rádio Jovem Pan News de Ribeirão Preto, o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, concedeu entrevista exclusiva aos apresentadores Lincoln Fernandes e Isaac Antunes na manhã desta segunda-feira (09). Na ocasião, ele abordou temas estratégicos para o partido e o cenário político nacional.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à Presidência da República, Costa Neto afirmou que o ex-ministro só não concorreu pelo PL nas eleições anteriores devido à campanha já estruturada para Jair Bolsonaro. Segundo ele, caso Tarcísio decida disputar a Presidência, será pelo PL. “Tarcísio só não foi candidato pelo PL nas eleições passadas porque nós já tínhamos uma campanha com Bolsonaro e não iríamos conseguir fazer uma campanha desse tamanho em São Paulo. Se ele for candidato à Presidência da República, ele vai sair pelo PL. Agora, tem muita água pra rolar. Eu ainda acredito que Bolsonaro será o candidato”, disse o presidente do partido.

Sobre o financiamento de uma eventual campanha de Tarcísio, Costa Neto garantiu que não faltariam recursos, destacando o apoio do empresariado nacional. “Olha, se o Tarcísio for candidato, nós não vamos ter problemas de recursos. Nós vamos gastar nosso dinheiro em outros lugares. Porque todo o empresariado do Brasil apostaria em Tarcísio para colocar o país nos eixos. Então, isso não seria preocupação pra nós. Porque nós temos uma verba grande, algo em torno de R$ 1 bilhão”, declarou.

Ao comentar sobre o governo Lula, o presidente do PL criticou a gestão da crise no INSS, apontando a perda de credibilidade do presidente junto ao eleitorado. “Não revertem! Esse escândalo afetou diretamente o eleitor do Lula. Vai ter muita dificuldade. Não acredito que consiga se levantar”, afirmou.

Em relação ao atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, André do Prado, Costa Neto destacou o potencial político do correligionário, que poderá disputar um cargo majoritário nas próximas eleições. “O André tem se destacado como um político sério. Não tenho dúvida de que nas próximas eleições ele vai chegar em condições de disputar um cargo majoritário”, garantiu.

Por fim, sobre a possibilidade de lançar sua candidatura a deputado federal, o presidente do PL revelou que recebe pedidos para entrar na disputa, mas demonstrou cautela. “Todos querem que eu saia candidato a deputado federal pra ter um pouco de imunidade. Eu tenho muitas dúvidas com relação à candidatura. Porque tenho que ter uma preocupação de não tirar votos do pessoal que temos aqui em Brasília. E depois, tem outra coisa: eu não tenho vontade. Não estou dando conta nem de tocar o partido”, concluiu.

POLÍTICA

Nova norma do Itamaraty permite “sigilo eterno” de arquivos

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A portaria assinada em 5 de novembro pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, amplia o conjunto de informações que o Itamaraty pode considerar sigilosas, sob a justificativa de evitar “graves danos” à sociedade e ao Estado. A medida permite que pedidos feitos pela Lei de Acesso à Informação sejam negados mesmo quando os documentos não tiverem sido previamente classificados como sigilosos, o que contraria o procedimento previsto na LAI. Especialistas apontam que o artigo 29 cria, na prática, um “sigilo eterno”, pois impede o acesso por tempo indeterminado e torna impossível saber quantos ou quais documentos foram restringidos.

O advogado Bruno Morassutti destaca que telegramas diplomáticos e outras comunicações sensíveis podem ser barrados sem transparência. O Itamaraty argumenta que a portaria não cria novas hipóteses de sigilo e que apenas organiza procedimentos internos em um órgão que lida com informações naturalmente sensíveis. Já entidades como a Transparência Brasil afirmam que a norma amplia o sigilo sem respaldo legal e pode incentivar que outros órgãos adotem medidas semelhantes. Para as associações ANPUH e ABRI, a portaria viola os limites previstos em lei e subverte o princípio de que a publicidade é a regra e o sigilo, a exceção.

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POLÍTICA

“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.

Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.

A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.

O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.

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“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.

Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.

A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.

A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.

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