POLÍTICA
União Brasil e Progressistas anunciam saída do Governo Lula agora em Julho

As duas siglas estão em processo avançado de unificação partidária por meio da criação da federação “União Progressista”, prevista para ser oficializada ainda em julho.
A relação entre o Palácio do Planalto e dois dos principais partidos da base aliada — União Brasil e Progressistas (PP) — atingiu um novo nível de tensão. Nesta semana, lideranças das duas siglas intensificaram os sinais de que devem romper com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que representaria uma baixa significativa na articulação política do Executivo no Congresso Nacional.
O episódio mais emblemático ocorreu na quarta-feira (11), quando os presidentes das duas legendas usaram o Salão Verde da Câmara para manifestar publicamente oposição à medida provisória (MP) que busca compensar o recuo na alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A fala foi interpretada como uma espécie de “comunicado informal de rompimento”, segundo fontes do Congresso ouvidas pela imprensa.
A insatisfação não é pontual. As duas siglas estão em processo avançado de unificação partidária por meio da criação da federação “União Progressista”, prevista para ser oficializada ainda em julho. A nova composição passará a atuar como uma legenda única a partir das eleições de 2026, com potencial para se tornar uma força política de centro-direita com ampla representatividade no Legislativo.
POLÍTICA
Filha de Gilmar Mendes integra novo grupo de combate à desinformação do TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) instituiu, na última segunda-feira (30), um grupo de trabalho voltado ao combate à desinformação eleitoral. A portaria determina que os integrantes deverão debater e propor diagnósticos, pesquisas, programas, projetos e campanhas que serão usados como base para as resoluções eleitorais do pleito de 2026.
Entre os nomes indicados, está a professora Laura Schertel, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Ela é uma das autoras do anteprojeto de lei que visa regulamentar o uso da inteligência artificial no Brasil e tem atuado em temas relacionados à proteção de dados, IA e direito digital.
Além dela, o grupo inclui um juiz auxiliar da presidência do TSE (a ser designado), o vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa, e especialistas de diversas áreas. Também integra a comissão a advogada Estela Aranha, que atua como assessora da ministra Cármen Lúcia e será responsável pela secretaria-geral do grupo.
POLÍTICA
Alargamento de competência do STF faz mal à corte, diz presidente da OAB-SP
Em entrevista à CNN, Leandro Sica argumenta que presença do Supremo em assuntos dos Poderes Executivo ou Legislativo “politiza” o próprio STF.
Para o presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo), Leandro Sica, o “alargamento” das competências absorvidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) prejudica a própria Corte.
Em entrevista à CNN na última terça-feira (1º), Sica defendeu que há assuntos que não devem ser tratados no tribunal.
“O Supremo Tribunal Federal tem o papel de defender a Constituição, tem o papel de defender a nossa democracia e fez isso com firmeza nos últimos anos. Mas esse alargamento de competência do Supremo faz mal à Corte”, afirmou o advogado em participação no CNN 360º.
Um exemplo citado pelo presidente é a discussão em torno da decisão do Congresso de derrubar o decreto do governo que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Ainda na terça, a AGU (Advocacia-Geral da União) acionou o STF com um pedido para derrubar o projeto do Legislativo e manter o decreto do Executivo.
“A última notícia que eu vi aqui no noticiário é que o IOF vai ser discutido pelo Supremo Tribunal Federal. Ou seja, o Legislativo e o Executivo estão decidindo sobre imposto, uma questão política, uma questão importante, que nós já vimos que vai terminar no tribunal, que não é o lugar para ser discutido”, continua Sica, que acrescenta que a interposição também “politiza” a Corte.
Ainda em entrevista à CNN, Sica afirmou que, apesar das discussões em torno da reforma ainda estarem em andamento, uma ideia “clara” é a de redução da competência criminal do STF.
De acordo com ele, o Supremo passa grande parte do tempo apreciando matérias de teor criminal, e deixando de lado as de teor constitucional. O advogado acrescenta que o STF se tornou um “grande tribunal penal” — e que se volta constantemente para julgar temas relacionados à classe política.
POLÍTICA
Lula diz que não governa se não for ao STF: “Cada macaco no seu galho”
Ao comentar a decisão de acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a validação do decreto que aumenta a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (2), que não consegue governar se não recorrer ao Supremo.
“Se eu não entrar com recurso no Poder Judiciário, se eu não for à Suprema Corte…ou seja, eu não governo mais o país, cara. Cada macaco no seu galho. Ele [Congresso Nacional] legisla, eu governo, sabe?”, disse o petista em entrevista à TV Bahia.
Em derrota para o governo, o Congresso Nacional derrubou na semana passada o decreto do Executivo sobre o aumento do IOF. A administração federal, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), acionou Suprema Corte na terça-feira (1º) por meio de uma ADC (Ação Declaratória de Constitucionalidade) para tentar reverter a situação.
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