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POLÍTICA

TV estatal iraniana declara: “agora todo americano no país é alvo legítimo”

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A emissora estatal do Irã, IRIB, declarou neste sábado que “todo cidadão americano e todo soldado americano são agora alvos legítimos”, em resposta direta aos ataques aéreos ordenados pelos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas. A ameaça marca uma nova escalada na já tensa relação entre Teerã e Washington e acende alertas em toda a comunidade internacional.

A declaração foi transmitida durante o principal telejornal da rede, acompanhada de gráficos exibindo bases militares norte-americanas espalhadas pelo Oriente Médio. “Você começou. Nós vamos terminar”, afirmou o apresentador em tom grave, reforçando que as forças armadas iranianas estariam autorizadas a retaliar contra qualquer presença americana, militar ou civil.

O pronunciamento ocorre menos de 24 horas após os bombardeios realizados pelos EUA contra os complexos nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan. A operação, conduzida por drones e mísseis de precisão, foi autorizada pelo presidente Donald Trump, que retornou ao cargo em janeiro. A Casa Branca justificou os ataques como uma “ação preventiva” diante de “ameaças iminentes” relacionadas ao programa nuclear iraniano.

Em resposta, os EUA elevaram o nível de alerta em todas as suas bases na região do Golfo Pérsico e recomendaram que cidadãos americanos deixem imediatamente o Irã e países vizinhos. Embaixadas norte-americanas em Teerã, Bagdá, Doha e Abu Dhabi reforçaram protocolos de segurança.

O secretário de Estado, Mike Pompeo, afirmou em pronunciamento que “qualquer ataque contra cidadãos americanos será respondido de forma rápida e contundente”.

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“Se o Irã fechar o Estreito de Ormuz, será outro erro terrível. Será suicídio econômico para eles se o fizerem, e nós temos opções para lidar com isso”, declarou Marco Rubio, secretário de estado dos EUA

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Em meio à crescente tensão no Oriente Médio, o senador norte-americano Marco Rubio alertou sobre as consequências de uma possível tentativa do Irã de fechar o Estreito de Ormuz, uma das rotas marítimas mais estratégicas do mundo para o transporte de petróleo. “Se o Irã fechar o Estreito de Ormuz, será outro erro terrível. Será suicídio econômico para eles se o fizerem, e nós temos opções para lidar com isso”, afirmou Rubio.

O Estreito de Ormuz conecta o Golfo Pérsico ao Mar de Omã e é responsável pela passagem de cerca de 20% do petróleo comercializado globalmente. O fechamento dessa rota teria impactos imediatos nos preços do petróleo e poderia desencadear uma resposta militar internacional.

Rubio defendeu que os EUA e seus aliados devem estar preparados para agir, caso Teerã tente usar o estreito como instrumento de pressão geopolítica. A retórica dura do senador ocorre em um momento de reavaliação das estratégias de contenção ao Irã, em meio a sanções econômicas e negociações nucleares estagnadas.

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Parlamento iraniano decide fechar Estreito de Ormuz, rota de 21% do petróleo mundial

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O parlamento do Irã votou, neste domingo (22/6), pelo fechamento do Estreito de Ormuz, em resposta aos ataques dos Estados Unidos contra o país, ocorridos no sábado (21/6). A decisão ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo líder supremo Ali Khamenei.

O Irã ameaçou, na quinta-feira (19/6), fechar o Estreito de Ormuz caso os Estados Unidos entrem no conflito ao lado de Israel. O estreito é uma rota marítima essencial de saída do Golfo Pérsico para a maioria dos países exportadores de petróleo da região.
O parlamentar iraniano Seyyed Ali Yazdi Khah afirmou que os adversários devem saber que o país possui muitas opções e que, se necessário, as utilizará. De acordo com o jornal Mehr, Teerã poderá fechar a rota estratégica para proteger seus interesses nacionais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que as tropas norte-americanas bombardearam três instalações nucleares no Irã, nesse sábado (21/6). O ataque ocorreu em meio à escalada dos conflitos entre o país do Oriente Médio e Israel.

De acordo com a PressTV, o parlamentar iraniano Esmaeil Kowsari defendeu o fechamento da principal rota marítima do Golfo Pérsico, que é essencial para a exportação de petróleo da maioria dos países da região.

O Estreito de Ormuz é um ponto estratégico no Golfo Pérsico, controlado pelo Irã e fundamental para o comércio da região. Cerca de 21% de todo o petróleo do planeta passa por ali, o que pode causar um enorme impacto no comércio global em caso de bloqueio.

Segundo relatório da seguradora holandesa ING, uma interrupção significativa nesses fluxos “seria suficiente para elevar os preços para US$ 120 o barril”. “Se isso persistir até o fim do ano, poderemos ver o [petróleo do tipo] brent atingir novas máximas, acima do recorde de quase US$ 150 em 2018”, diz o documento.

Desde meados da semana passada, antes mesmo dos ataques israelenses a Teerã, um número cada vez maior de embarcações tem evitado o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico.

Cerca de um quinto do consumo mundial de petróleo passa pelo Estreito de Ormuz, que é a única rota marítima que conecta o Golfo Pérsico ao oceano aberto. A região abriga grandes produtores de petróleo, como Irã, Arábia Saudita, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.

Alvo dos ataques de Israel, o Irã é um dos principais produtores de petróleo do mundo, com geração diária de 3,3 milhões de barris – o país responde por quase 5% da produção mundial.

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POLÍTICA

“Se decidirem atacar nossas tropas, vamos responder com força avassaladora”, diz vice-presidente dos EUA sobre o Irã

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Em um momento de tensão crescente no Oriente Médio, o vice-presidente dos Estados Unidos fez uma declaração contundente neste sábado, alertando que qualquer ataque iraniano contra tropas americanas será respondido com uma “força avassaladora”.

A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, em meio a relatos de movimentações militares do Irã e de seus aliados na região. “Se decidirem atacar nossas tropas, vamos responder com força avassaladora”, afirmou o vice-presidente, reiterando o compromisso do governo americano com a segurança de seus militares destacados no exterior.

O pronunciamento ocorre em meio a um aumento das hostilidades entre Washington e Teerã, especialmente após ataques a instalações aliadas dos EUA no Iraque e na Síria, atribuídos a grupos apoiados pelo regime iraniano. Embora o Irã negue envolvimento direto, o Departamento de Defesa norte-americano aponta que o padrão das ações sugere coordenação com forças iranianas.

Autoridades do Pentágono reforçaram que medidas de reforço à segurança foram tomadas nas últimas semanas, incluindo o envio de sistemas de defesa aérea e o deslocamento de navios de guerra para o Golfo Pérsico. “Não buscamos conflito, mas estamos preparados para defender nossos interesses e nosso pessoal”, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado.

A fala do vice-presidente intensifica o discurso de dissuasão dos Estados Unidos, que desde o colapso do acordo nuclear de 2015 vêm adotando uma postura mais agressiva diante do programa nuclear iraniano e do apoio de Teerã a grupos armados na região.

Especialistas alertam que a escalada verbal pode alimentar ainda mais as tensões, ampliando o risco de confrontos diretos. No entanto, diplomatas em Washington e em capitais europeias ainda trabalham nos bastidores para tentar reabrir canais de diálogo entre os dois países.

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