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POLÍTICA

Trump monitora voto de Fux para intensificar pressão no julgamento de Bolsonaro

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O voto do ministro Luiz Fux, que divergiu da maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) ao defender a anulação do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, repercutiu não apenas em Brasília, mas também em Washington. O governo de Donald Trump acompanha de perto o julgamento e tem usado cada movimentação na Corte brasileira como combustível para aumentar a pressão diplomática.

Na sessão desta quarta-feira (10), Fux apontou “incompetência absoluta” do STF e cerceamento de defesa como razões para arquivar a ação. A decisão, que ainda não representa maioria no tribunal, abriu margem para Bolsonaro respirar politicamente e fortaleceu sua base de apoiadores.

Nos Estados Unidos, a Casa Branca interpretou o voto como uma oportunidade de reforçar o discurso de que o processo contra o ex-presidente brasileiro seria motivado por perseguição política. Trump já havia classificado o julgamento como uma “witch hunt” (caça às bruxas), em julho, e prometeu monitorar o caso de perto.

Pressão externa

A postura do republicano não se restringiu à retórica. O governo Trump adotou medidas inéditas contra membros do Judiciário brasileiro, entre elas sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Os bens do magistrado nos EUA foram congelados, e seu visto, assim como o de familiares, revogado.

Em paralelo, o STF havia determinado, no mesmo mês, medidas restritivas contra Bolsonaro, incluindo tornozeleira eletrônica e proibição de contatos com autoridades estrangeiras, após indícios de que o ex-presidente buscava apoio direto de Trump.

Reações internas

No Brasil, a divergência de Fux repercutiu também no mercado financeiro. O Ibovespa subiu diante da expectativa de redução nas tensões diplomáticas com Washington. Analistas veem no voto um possível divisor de águas que pode levar o julgamento ao plenário, aumentando a pressão sobre os demais ministros.

Enquanto isso, aliados de Bolsonaro celebram a decisão como um sinal de esperança, ao passo que opositores apontam risco de interferência externa indevida no processo.

O que vem pela frente

Com o STF ainda dividido e a pressão internacional crescente, o desfecho do julgamento deve se transformar em um teste não apenas para a independência do Judiciário brasileiro, mas também para a capacidade de o país resistir a pressões estrangeiras em meio a uma crise institucional.

POLÍTICA

Janja diz em discurso que a Amazônia tem 50 milhões de habitantes e 300 idiomas

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No palco da COP30, nesse domingo (2), Janja, emocionada, poética e, segundo ela, respaldada pelos números da floresta, disse que a Amazônia brasileira pulsa “no peito dos seus quase 50 milhões de habitantes”, abriga “400 povos indígenas” que falam “mais de 300 idiomas” e, obviamente, é o “coração do planeta”. Apenas.

De acordo com o IBGE, a Amazônia Legal brasileira tem 30,1 milhões de habitantes, o que representa uma diferença de apenas… 20 milhões de pessoas em relação ao número anunciado pela primeira-dama.

Sobre os povos indígenas, o Brasil possui 391 etnias, segundo o Censo 2022, e realmente a maioria está na Amazônia. Portanto, 400 não é exatamente um número absurdo, apenas um toque de arredondamento criativo ambientalmente sustentável.

Já sobre idiomas, o IBGE aponta 295 línguas indígenas no Brasil, e não “mais de 300 na Amazônia”, como citado. A floresta é vasta, a imaginação também.

No fim, Janja encerrou pedindo aplausos, desejando um “feliz COP” e lembrando que “sem mulher, não tem floresta em pé”.

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POLÍTICA

Ex-Jogador Fellipe Bastos, que foi morador da Penha, sai em defesa dos policiais do RJ

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O ex-jogador e atual comentarista esportivo Fellipe Bastos, que cresceu na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, manifestou-se em defesa dos policiais militares do estado em uma publicação nas redes sociais.

Em sua postagem, Fellipe Bastos, que já se posicionou anteriormente sobre a realidade das comunidades cariocas, expressou solidariedade aos agentes de segurança. Ele destacou seu desejo de que o “Estado realmente comece a olhar para a comunidade e foque no que realmente importa, melhorar a educação e a vida de quem lá vive”.

A manifestação ocorreu no contexto de uma operação policial, na qual ele prestou seus “sentimentos aos familiares dos policiais que acabaram perdendo a vida na operação e muita força aos que estão hospitalizado lutando pela [vida]”.

Fellipe Bastos, que teve passagens por clubes como Vasco, Corinthians e Grêmio, e hoje atua como comentarista na Globo e SporTV, tem utilizado sua plataforma para comentar não apenas sobre futebol, mas também sobre questões sociais e de segurança pública que afetam as comunidades cariocas, com as quais ele tem ligação pessoal.

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POLÍTICA

“O STF quer caos no país”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do BOPE e especialista em segurança pública Rodrigo Pimentel fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que decisões da Corte têm enfraquecido a atuação policial e contribuído para o avanço do crime organizado no país.

Em entrevista à revista Crusoé, Pimentel declarou que o STF “atrapalhou o combate ao crime organizado” ao restringir operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, decisão tomada durante a pandemia de Covid-19. Segundo ele, após a limitação imposta pela Corte, facções criminosas ampliaram seu domínio territorial e o número de barricadas nas favelas aumentou.

O ex-oficial também criticou recentes decisões que proíbem revistas aleatórias da Polícia Rodoviária Federal, afirmando que tais medidas facilitam o transporte de armas e drogas pelas estradas brasileiras.

Embora a frase “o STF quer caos no país” tenha circulado em manchetes e redes sociais, não há registro oficial de que Pimentel tenha usado exatamente essas palavras. A expressão reflete o tom de suas críticas, mas não consta literalmente em suas declarações publicadas.

O STF, por sua vez, sustenta que suas decisões buscam preservar direitos fundamentais e evitar abusos em operações policiais, especialmente em áreas de vulnerabilidade social. Especialistas ouvidos por veículos independentes destacam que a segurança pública deve equilibrar efetividade policial e respeito a garantias constitucionais.

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