POLÍTICA
Trump está avaliando uma série de sanções contra Alexandre de Moraes, diz The Washington Post
Uma reportagem publicada pelo The Washington Post na noite desta quinta-feira (17) afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está avaliando impor sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
De acordo com o jornal, Eduardo Bolsonaro — deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro — estaria trabalhando em estreita colaboração com autoridades da Casa Branca para pressionar pela aplicação das penalidades. Moraes é o responsável por conduzir o julgamento de Bolsonaro no Brasil, sob a acusação de tentativa de golpe.
Fontes com acesso direto ao governo norte-americano disseram ao Post que, se aprovadas, as medidas contra o magistrado brasileiro agravariam significativamente o atual conflito diplomático entre os dois países mais populosos do Hemisfério Ocidental.
A escalada na relação bilateral teve início após Trump anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, justificando a decisão pela “caça às bruxas” no Brasil contra o ex-presidente Bolsonaro — expressão também usada pelo norte-americano para descrever o tratamento jurídico recebido por ele próprio nos EUA.
Segundo a publicação, Eduardo Bolsonaro tem insistido para que Trump avance com as sanções, inclusive afirmando, em reuniões com autoridades dos EUA, que o processo já está em curso. O Washington Post lista que “as decisões estão sendo tomadas”, em referência ao que o parlamentar brasileiro já havia sinalizado.
A matéria ainda relata que sanções contra “aliados e apoiadores” de Moraes também foram debatidas durante as tratativas, levantando a possibilidade de que essa iniciativa seja apenas o início de um ciclo mais amplo de retaliações.
Fontes ouvidas pelo jornal indicaram que o governo Trump considera as sanções contra Moraes há semanas. Uma proposta de ordem com esse objetivo teria circulado entre autoridades no mês passado, mas, inicialmente, enfrentou resistência do Departamento do Tesouro — informação confirmada por um alto funcionário do Departamento de Estado. Agora, o cenário é de ‘sinal verde’, com ministros de Trump validando ao jornal o avanço das tratativas e sinalização de que o magistrado deve ser atingido nos próximos dias.
POLÍTICA
“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.
Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.
A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.
O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
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