POLÍTICA
Tenente Coimbra comemora após derrubada de liminar que impedia contratação de PMs para escolas cívico-militares em São Paulo
O deputado estadual Tenente Coimbra (PL) comemorou a derrubada da liminar que suspendia a contratação de policiais militares da reserva para atuarem como monitores em escolas cívico-militares de São Paulo. A decisão da Justiça permite que o governo estadual retome o edital, que prevê a atuação de PMs em cerca de 100 escolas a partir de 2026.
A liminar havia sido concedida após questionamentos sobre a legalidade do processo seletivo, que dispensava concurso público e não previa dotação orçamentária. A ação foi movida por entidades como o PSOL e o sindicato dos professores (APEOESP), com apoio do Ministério Público.
Presente em Fernandópolis na última semana, Coimbra defendeu o modelo cívico-militar e afirmou que a decisão é uma vitória para a educação paulista.
POLÍTICA
Carla Zambelli é presa na Itália, diz Ministério da Justiça
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi presa na Itália nesta terça-feira (29), afirmou o Ministério da Justiça.
Ela tinha fugido para a Itália depois de ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal a 10 anos de prisão no caso da invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Odeputado italiano Angelo Bonelli contou em sua conta no X que ele deu o endereço de Zambelli para a política italiana. Em publicação nas redes sociais nesta segunda-feira (28), Bonelli afirmou que comunicou às autoridades o endereço onde Zambelli estaria e que agentes fizeram a identificação da brasileira.“Carla Zambelli está em um apartamento em Roma. Forneci o endereço à polícia. Neste momento, a polícia está identificando Zambelli”, escreveu o parlamentar.
O Ministério da Justiça brasileiro já havia solicitado oficialmente a extradição da ex-deputada, que é considerada foragida após ter o mandato cassado e ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 8 meses de prisão.
A decisão do STF foi tomada após Zambelli ser acusada de integrar uma organização criminosa digital responsável por ataques aos sistemas do Poder Judiciário. Desde então, a ex-parlamentar deixou o Brasil e passou a viver na Itália, onde tem cidadania italiana.
O caso é acompanhado de perto pela Interpol e pelas autoridades brasileiras. A expectativa é de que o governo italiano se manifeste oficialmente nos próximos dias sobre o andamento do pedido de extradição.
POLÍTICA
“Um país em que não se pode xingar mandatários do poder não é democracia”, diz Luiz Felipe Pondé
O filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé fez uma declaração contundente ao comentar os limites da liberdade de expressão no Brasil. Em entrevista recente, Pondé afirmou que “um país em que não se pode xingar mandatários do poder não é democracia”, sinalizando preocupação com o que vê como um avanço de práticas autoritárias sob o pretexto de proteger autoridades.
A fala ecoa em meio a debates acalorados sobre liberdade de opinião nas redes sociais, censura e o papel do Judiciário na contenção de discursos considerados ofensivos a figuras públicas. Para Pondé, o direito de criticar — inclusive com veemência — é um componente essencial de qualquer regime democrático. “Xingar, nesse contexto, é mais do que insultar: é uma forma popular, ainda que grosseira, de expressar insatisfação política”, afirmou.
A discussão ganha ainda mais relevância diante de decisões judiciais recentes que puniram internautas por ofensas contra autoridades. Para o filósofo, esse tipo de ação abre precedentes perigosos. “Não se trata de defender a baixaria, mas de reconhecer que o político, por ocupar cargo público, deve estar sujeito ao escrutínio, à crítica e até ao exagero popular. Isso é o preço da vida pública”, argumentou.
Ainda assim, Pondé reforça o alerta: “Se o cidadão tem medo de falar mal do presidente ou de um ministro, por medo de ser punido, estamos mais perto de um regime autoritário do que se imagina.”
A frase, polêmica para alguns e necessária para outros, reacende uma questão fundamental: até onde vai a liberdade de expressão em um Estado democrático — e quem define esse limite?
POLÍTICA
EUA oferecem R$ 140 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (28) uma recompensa de até US$ 25 milhões — cerca de R$ 140 milhões — por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. A medida intensifica a ofensiva americana contra o regime chavista, num momento de maior tensão geopolítica na América Latina.
O anúncio foi feito pela agência antidrogas DEA (Drug Enforcement Administration) nas redes sociais oficiais. Segundo o cartaz de procurado divulgado pela instituição, Maduro é acusado de conspirar com o narcoterrorismo, importar cocaína, usar armas pesadas para apoiar o tráfico de drogas e colaborar com organizações criminosas internacionais.
Além de Maduro, também foram incluídos na lista de procurados os ministros Diosdado Cabello Rondón (Interior, Justiça e Paz) e Vladimir Padrino López (Defesa), ambos integrantes do núcleo duro do governo venezuelano.Segundo as autoridades americanas, Maduro integra o “Cartel de Los Soles”, uma rede de tráfico que operaria com apoio de setores do Exército venezuelano. A organização é acusada de ter vínculos com o Cartel de Sinaloa (México), com a quadrilha transnacional Tren de Aragua e com antigos membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Na última sexta-feira (25), o governo Trump classificou formalmente o Cartel de Los Soles como uma organização terrorista internacional. A acusação de narcoterrorismo contra Maduro, por sua vez, foi apresentada ainda em março de 2020 por uma corte federal de Nova York. Na ocasião, promotores descreveram o presidente venezuelano como líder de um esquema de envio de toneladas de cocaína aos Estados Unidos e de apoio logístico a grupos armados na região.
Maduro e seus aliados rechaçam as acusações, que classificam como parte de uma ofensiva política conduzida por Washington. O governo venezuelano sustenta que os processos têm motivação ideológica e visam desestabilizar o país sob o pretexto de combate ao narcotráfico.
Ainda assim, o Departamento de Justiça dos EUA orienta que qualquer informação relevante sobre o paradeiro ou movimentações de Maduro seja enviada à DEA de forma confidencial.
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