POLÍTICA
Tarcísio rebate Haddad: “Cabe a ele falar menos e trabalhar mais”
governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elevou o tom nesta quinta-feira (10) ao responder críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
Durante agenda da Linha Laranja do metrô, Tarcísio afirmou que Haddad “deveria falar menos e trabalhar mais” e voltou a responsabilizar o governo Lula pelo agravamento da crise diplomática.
“Acho que ele [Haddad] deve cuidar da economia. O Brasil não está indo bem, temos uma agenda fiscal relevante. Cabe a ele falar menos e trabalhar mais”, declarou o governador.
A declaração ocorre após Haddad classificar como “tiro no pé” a tentativa de Tarcísio de culpar o Planalto pela medida adotada por Donald Trump. O ministro também criticou a postura do governador, chamando-a de “vassalagem”.
POLÍTICA
Tarcísio culpa Lula por tarifa de Trump e diz que petista “priorizou ideologia”
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), atribuiu a responsabilidade pelas novas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (9), Tarcísio afirmou que Lula “colocou sua ideologia acima da economia” e que “a responsabilidade é de quem governa.
Cotado como candidato à presidência em 2026 e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Tarcísio acusou o governo federal de ter privilegiado relações com regimes autoritários e atacado a liberdade de expressão. Segundo ele, esse posicionamento teria irritado os EUA e levado à retaliação comercial anunciada por Donald Trump.
“Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Não adianta se esconder atrás de Bolsonaro”, escreveu o governador.
A resposta do governo veio por meio da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que acusou Tarcísio e a base bolsonarista de instrumentalizar a crise com os EUA para ganhos políticos internos.
“Quem está colocando ideologia acima dos interesses do país é o governador Tarcísio e todos os cúmplices de Bolsonaro que aplaudem o tarifaço de Trump”, afirmou Gleisi.
POLÍTICA
EUA e Argentina aprovam acordo comercial que garante tarifa zero a 80% das exportações argentinas e apenas 10% de tarifas para o restante das exportações
governo dos EUA aprovou na quarta-feira, 9, um acordo comercial que vai garantir a aplicação de tarifa zero às exportações argentinas. O acordo prevê ainda que os produtos que ficarem de fora da alíquota zero terão uma taxação de apenas 10%.
A informação é do canal Direto da América, que publicou uma foto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do principal líder político da Argentina, Javier Milei. A divulgação do acordo ocorreu no mesmo dia em que Trump anunciou que vai taxar as exportações brasileiras em 50%. A decisão norte-americana gerou grande repercussão política e, principalmente, financeira, com expressiva alta do dólar futuro. EUA e Argentina: retrato do alinhamento político. Para alguns analistas, a decisão comercial dos Estados Unidos em relação aos dois países da América do Sul reflete sobretudo uma questão de alinhamento político. Enquanto a Argentina defende uma economia de livre mercado e maior reforço às estruturas democráticas, o Brasil demonstra estar numa trajetória contrária.
A medida do governo Trump alavanca ainda mais a possibilidade de recuperação econômica do governo atual, que tem conseguido reduzir a inflação e gerar crescimento econômico depois de vários anos de crise em razão de gestões esquerdistas baseadas no populismo, no aumento do Estado e envolvimento em casos de corrupção. Em 2024, a Argentina exportou US$6,395 bilhões em bens para os Estados Unidos, segundo dados da Câmara Argentina de Comércio e Serviços (CAC). O aumento é de 13,2 % na comparação com 2023. De maneira geral, conforme o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), o comércio total de bens entre os dois países em 2024 foi de US$16,3 bilhões. Entre os itens que os argentinos mais vendem para os norteamericanos estão combustíveis minerais e óleos; joias, pedras preciosas, metais e moedas. Outro produto com significativo fluxo é o alumínio, cuja alíquota atual é de 25%.
POLÍTICA
Deputada americana pede que Trump imponha sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes
A deputada republicana María Elvira Salazar apelou nesta quarta-feira, 9, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que “imponha imediatamente” sanções globais “Magnitsky” contra o ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF),
Em postagem no X, a congressista acusou Moraes de transformar o STF “em uma arma política, silenciando opositores, censurando americanos e fechando plataformas de liberdade de expressão”.
María Elvira pediu o congelamento dos bens do ministro e a revogação do seu visto americano.
“Apelo ao governo Trump para que imponha imediatamente sanções globais Magnitsky a Alexandre de Moraes.
Este juiz radical transformou o Supremo Tribunal Federal (STF) em uma arma política, silenciando opositores, censurando americanos e fechando plataformas de liberdade de expressão. Ele não está defendendo a democracia, ele está desmantelando-a. Alexandre de Moraes é uma ameaça direta à liberdade política no Brasil e em todo o nosso hemisfério.
Os Estados Unidos precisam agir agora: congelar seus bens, revogar seu visto e enviar uma mensagem clara e contundente: não toleraremos juízes autoritários perseguindo a oposição política e atacando a liberdade“, escreveu no X.
Em maio, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que havia “grande possibilidade” de Moraes se tornar alvo da Lei Magnitsky.
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