POLÍTICA
“Tão querendo cassar meus direitos políticos por que eu fiz rachadinha? Por que eu coloquei dinheiro na cueca ou quebrei estatais? Não! Porque eu denunciei um livro pornográfico”, diz Nikolas Ferreira
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou, nesta segunda-feira (8), o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) que solicita a suspensão de seus direitos políticos. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar reagiu com tom irônico e afirmou estar sendo perseguido por denunciar conteúdos impróprios em material escolar.
“Estão querendo cassar meus direitos políticos porque eu fiz rachadinha? Porque coloquei dinheiro na cueca ou quebrei estatais? Não! É porque denunciei um livro pornográfico”, declarou Nikolas, fazendo referência ao episódio em que criticou obras didáticas utilizadas em escolas públicas.
O pedido do MPE faz parte de uma ação que investiga possível abuso de poder político e religioso durante as eleições de 2022. Além de Nikolas, outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro também são alvos do processo.
Nikolas nega qualquer irregularidade e afirma que está sendo vítima de censura e tentativa de silenciamento por parte de instituições que, segundo ele, atuam de forma ideológica.
POLÍTICA
MP Eleitoral pede suspensão dos direitos políticos de Nikolas e outros aliados de Bolsonaro
O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais apresentou, nesta terça-feira (8), uma ação pedindo a suspensão dos direitos políticos do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e de outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida se refere a supostos abusos cometidos durante a pré-campanha municipal de 2024, em especial contra o então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), já falecido.
Segundo o MP, Nikolas e outros nomes ligados ao PL — como Bruno Engler, Coronel Cláudia e Delegada Sheila — teriam distorcido trechos do livro Cobiça, publicado por Noman em 2020, com o objetivo de associá-lo, de forma enganosa, à apologia ao estupro infantil. O conteúdo foi amplamente divulgado nas redes sociais, mesmo após decisão judicial que determinava a retirada das publicações.
Para o Ministério Público, trata-se de uma campanha deliberada de desinformação com fins eleitorais, configurando crime eleitoral. A Procuradoria pede, além da perda dos direitos políticos dos envolvidos, o pagamento de indenização por danos morais coletivos, a ser destinado a instituições indicadas pela família de Fuad Noman.
POLÍTICA
Dinamarca proíbe Nicabe e Burcas em escolas e primeira-ministra dispara contra o Islamismo
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, apelou esta quinta-feira à adoção de medidas mais rigorosas que limitem os símbolos e rituais religiosos na educação, pedindo que a proibição dos véus de cobertura integral usados por algumas mulheres muçulmanas seja alargada às escolas e universidades.
A proibição geral do uso de burcas e niqabs em locais públicos,introduzida em 2018, não foi aplicada às instituições de ensino.
No entanto, Frederiksen, que também é a líder do partido social-democrata do país, quer mudar isso, afirmando que limitar a proibição desta forma foi um erro.
“Existem lacunas na legislação que permitem o controlo social muçulmano e a opressão das mulheres nas instituições de ensino na Dinamarca”, disse Frederiksen aos meios de comunicação social nacionais. “Têm o direito de ser pessoas de fé e de praticarem a vossa religião, mas a democracia tem precedência.”
Entretanto, os opositores à proibição geral, incluindo organizações da sociedade civil como a Amnistia Internacional, afirmaram que esta infringe o direito das mulheres a vestirem-se como quiserem. “Todas as mulheres devem ser livres de se vestir como quiserem e de usar roupas que expressem a sua identidade ou crenças”, afirmou a ONG em 2018.
O anúncio é uma resposta direta às recomendações da Comissão para a Luta das Mulheres Esquecidas, que no início deste ano apelou à tomada de medidas.
Em 2022, a mesma comissão, formada pelo governo, propôs a proibição do uso de hijabs nas escolas primárias para garantir “que as mulheres com origens minoritárias possam desfrutar dos mesmos direitos e liberdades que as outras mulheres dinamarquesas”.
Na altura, a proposta de proibição provocou uma reação negativa e protestos na Dinamarca. O projeto foi rejeitado em 2023.
POLÍTICA
“Juízes ativistas como Moraes usam tribunais para silenciar Bolsonaro”, diz deputada dos EUA
A deputada María Elvira Salazar, do Partido Republicano da Flórida, se manifestou sobre a perseguição feita ao ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil, endossando uma declaração feita no começo da tarde desta segunda-feira, 7, pelo presidente Donald Trump. O republicando afirmou que havia uma “caça às bruxas” no Brasil, que Bolsonaro sofria intensa perseguição e pediu que o deixassem em paz.
Em uma postagem no fim da tarde de terça, Salazar citou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos contra Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que “é uma vergonha” o que está acontecendo no Brasil.
Ela afirmou que “os socialistas radicais e juízes ativistas como Alexandre de Moraes estão usando os tribunais como armas para silenciar Jair Bolsonaro, porque temem a vontade do povo”. “Isso não é justiça. É um ataque político tirado diretamente do manual socialista. Em uma democracia, os líderes são escolhidos nas urnas, não removidos pela tirania judicial.”
Ela finaliza com um apelo: “Tirem as mãos do Bolsonaro!”, semelhante ao apelo feito por Trump. O presidente norte-americano disse: “Deixem Bolsonaro em paz.”
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