POLÍTICA
“Supremo não dá penas tão altas nem pra traficantes, nem para estupradores, mas como as penas no 8 de Janeiro foram tão grandes, a sociedade não aceita mais”, diz Sóstenes Cavalcante
Em entrevista à CNN Brasil, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) rebateu as declarações de uma jornalista sobre os julgamentos dos atos do 8 de janeiro de 2023, quando invasores depredaram sedes dos Três Poderes em Brasília. O parlamentar contestou a afirmação de que, segundo alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), não seria possível discutir anistia aos envolvidos sem que as ações penais sejam concluídas.
Sóstenes reagiu com indignação: “Como é triste ver a Suprema Corte usando esse tipo de argumento”. Em sua fala, ele acusou o STF de ser o próprio “causador desse problema”, devido às penas excessivas aplicadas aos acusados. O deputado destacou que muitos dos presos estão há 2 anos e 4 meses aguardando julgamento e, se condenados pelas penas propostas, “já estariam cumprindo 1/6 da pena em 2 ou 3 meses”.
Cavalcante enfatizou a desproporção: “O Supremo não aplica penas tão duras nem para traficantes ou estupradores”. Para ele, o exagero na repressão aos atos do 8 de janeiro revela um viés político: “Se quisessem analisar a matéria com seriedade, não falariam contra a anistia. Mas o excesso e a ira deles [do STF] foram tão grandes que a sociedade não aceita mais”.
POLÍTICA
“Autoridades brasileiras estão sendo espionadas e ninguém faz nada”, diz Mauricio Galante
Maurício Galante, vereador brasileiro em Arlington, Texas, tem alertado sobre o que considera uma crescente espionagem contra autoridades brasileiras por outras nações, sem que o governo brasileiro tome providências eficazes. Em suas declarações, ele destaca que veículos da montadora chinesa BYD, com tecnologia de rastreamento em tempo real, circulam livremente pelo país, levantando preocupações sobre a segurança nacional.
Além disso, Galante critica a postura do governo brasileiro em relação à política externa, mencionando a aproximação com regimes adversários dos Estados Unidos, como o Irã e a Venezuela, e a recusa em classificar organizações como o PCC e o Comando Vermelho como terroristas transnacionais. Ele argumenta que essas ações comprometem a segurança interna do Brasil e enfraquecem sua posição internacional.
Em resposta a essas preocupações, o governo dos Estados Unidos aplicou sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, que visa punir violações de direitos humanos e corrupção. Galante vê essa medida como um reflexo da insatisfação internacional com a postura do Brasil. Ele alerta que, caso o governo brasileiro não altere sua política externa, o país poderá enfrentar novas punições econômicas e diplomáticas.
POLÍTICA
Governo Lula teme sanções em 500% ao Brasil por negócios com a Rússia, diz CNN
O governo brasileiro monitora com preocupação as sanções econômicas dos Estados Unidos que podem atingir o Brasil com tarifas de até 500%. A medida faz parte de um projeto bipartidário em análise no Congresso americano, que prevê tarifas punitivas para países que mantêm negócios comerciais com a Rússia, especialmente na importação de fertilizantes e óleo diesel.
Até o momento, essa proposta ainda não foi aprovada, mas já existem tarifas de 40% e 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, como carne e café, com base em decretos presidenciais recentes. Senadores brasileiros que visitaram Washington relataram que o tema é tratado como sensível e tem apoio significativo entre parlamentares americanos.
O governo avalia os riscos econômicos e políticos dessa possível escalada, que pode impactar setores importantes da economia nacional, enquanto acompanha o andamento do projeto no Congresso dos EUA.
POLÍTICA
Começaram tratativas na Europa por punição a Moraes
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está vivendo nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano, afirmou, nesta sexta-feira (1º/8), que começaram as tratativas com o objetivo de gerar sanções por parte da União Europeia contra autoridades brasileiras.
Apesar de não citar o nome dos afetados, o parlamentar indica que as punições seriam voltadas, principalmente, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na quarta-feira (30/7), o governo de Donald Trump aplicou a Lei Magnitsky contra Moraes. O nome do magistrado consta no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que administra e aplica programas de sanções, e também no site do Departamento de Tesouro. A lei é usada para punir estrangeiros.”Vou te falar, estão começando a ser feitas as tratativas para levar essas sanções para a União Europeia. E aí? Até onde a gente vai com isso tudo? Eu não quero dobrar essa aposta, eu não sou um moleque que está ameaçando.
Sou uma pessoa que está há muito tempo, desde a tribuna da Câmara dos Deputados, falando: Vai dar merda”, disse Eduardo Bolsonaro durante live para o canal Conversa Timeline.
O parlamentar também indagou se Alexandre de Moraes conseguiria andar sem segurança e questionou a atauação do STF no julgamento da ação penal que analisa possíveis crimes da trama golpista. O principal réu é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pai do deputado federal.
Além disso, Eduardo Bolsonaro apontou que a anistia seria o melhor caminho e que a Suprema Corte deveria entender o cenário de “vitória da perseguição”. Ele reclamou, ainda, de estar impossibilitado de se comunicar com o pai.“Qual é a diferença entre você ser condenado semana que vem e daqui a duas ou três semanas? Qual é a diferença entre você ser condenado a 40 anos de cadeia e 400 anos? E aí, STF? O que que vai acontecer? Vocês vão jogar o meu pai em um calabouço imundo, torcendo pela morte dele ou, talvez, até encomendando a morte dele. Bolsonaro vai morrer, vamos dizer? Como que vai ficar a vida de vocês aqui na terra?”, afirmou.
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