POLÍTICA
Sob proteção de governador de esquerda da Califórnia, manifestantes de extrema-esquerda atacam policiais e oficiais da guarda nacional em “protesto” nos EUA
Protestos contra operações do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas) nos Estados Unidos terminaram em confrontos violentos neste fim de semana em Los Angeles, resultando em dezenas de prisões e feridos entre policiais e membros da Guarda Nacional.
As manifestações, convocadas por grupos como o Party for Socialism and Liberation, começaram de forma pacífica, mas degeneraram em atos de violência após a chegada de tropas federais enviadas unilateralmente pelo governo do presidente norte-americano. O envio de cerca de 2.000 soldados da Guarda Nacional à Califórnia foi feito sem a aprovação do governador Gavin Newsom, que classificou a ação como “ilegal” e uma “violação da soberania estadual”.
Durante os confrontos, manifestantes lançaram pedras, garrafas e coquetéis molotov contra viaturas policiais e tropas da Guarda Nacional. A resposta das forças de segurança incluiu o uso de gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas de luz e som. Pelo menos dois policiais foram feridos por manifestantes em motocicletas. Ao menos 60 pessoas foram detidas ao longo do fim de semana.
Carros autônomos da empresa Waymo foram incendiados em áreas próximas ao centro, e importantes vias como a US-101 foram bloqueadas por grupos que ergueram barricadas improvisadas.
Apesar das tensões, líderes comunitários e organizações civis pedem calma e tentam conter a escalada do conflito. “O objetivo era demonstrar indignação diante da violência institucional contra imigrantes, não fomentar mais violência”, afirmou Rosa Martínez, ativista ligada a um coletivo de direitos humanos.
O Departamento de Polícia de Los Angeles e representantes da Guarda Nacional ainda não divulgaram o número oficial de feridos ou o balanço completo dos danos. Já a Casa Branca defendeu a ação, afirmando que o envio de tropas federais foi necessário para garantir a ordem.
Enquanto isso, o governador Gavin Newsom anunciou que o estado tomará medidas legais para contestar o uso das forças federais em solo californiano sem autorização. “Não permitiremos que a Califórnia se torne palco de uma escalada militar imposta de cima para baixo”, disse.
POLÍTICA
Pré-candidata ao Governo do Amazonas, Maria do Carmo, critica viagem de políticos a Parintins
A pré-candidata ao Governo do Amazonas, Maria do Carmo Seffair (Novo), fez duras críticas à presença conjunta de políticos de diferentes espectros ideológicos durante o Festival de Parintins, no interior do estado. Em entrevista, ela questionou a coerência de alianças entre nomes da esquerda e da direita no mesmo palanque, citando diretamente o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) e o ex-deputado Marcelo Ramos (PT), que participaram de eventos juntos na cidade.
“Quando eu vejo candidato de direita alinhado com candidato de esquerda, nada contra um ou outro, mas eles não estão falando a mesma linguagem. Essas coisas têm que ser muito claras porque, senão, a gente não vai avançar. A coerência é um bem caro”, afirmou Maria do Carmo.
A pré-candidata ressaltou ainda que o Partido Novo, legenda à qual está filiada, tem uma posição clara no campo da direita e que alianças com partidos de esquerda, como PT, PSOL ou PV, são inviáveis. Para ela, a população precisa saber com clareza quem está de que lado, evitando confusão sobre os verdadeiros posicionamentos ideológicos dos candidatos.
“É impossível o Novo coligar com partidos da esquerda. Isso é uma regra, não é uma escolha pessoal. Precisamos respeitar princípios”, completou.
As declarações reforçam a estratégia da pré-candidata de se posicionar como uma alternativa de direita firme, crítica a acordos políticos considerados incoerentes, especialmente em ano eleitoral.
POLÍTICA
“PT tira do povo pobre para dar salário a mais para servidores do STF que já ganham R$ 10mil, R$ 15 mil reais”, diz Marcel Van Hattem em discurso na Câmara
deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) fez um discurso contundente na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (9), criticando o governo do PT por aprovar aumentos salariais para servidores do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, os reajustes beneficiam pessoas que já recebem altos salários, enquanto a população mais pobre continua sendo penalizada.
“O PT tira do povo pobre para da salário a mais para os servidores do STF que já ganham R$ 10mil, R$ 15 mil reais”. afirmou o paralenrar.
Van Hattem argumentou que a medida aprofunda desigualdades sociais e representa uma incoerência do discurso petista, que costuma se apresentar como defensor dos mais humildes. Ele também alertou para o impacto fiscal da decisão em um momento de crise econômica e aumento da carga tributária.
A fala ocorre em meio a debates sobre reajustes no funcionalismo público e críticas à relação entre o Executivo e o Judiciário.
POLÍTICA
Vereador de BH, Pablo Almeida, ‘judicializa’ a Parada do Orgulho LGBT na capital mineira por ausência de licitação e pede devolução dos valores
Faltando menos de duas semanas para acontecer, a Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte foi questionada na justiça por dois vereadores da capital mineira. Uner Augusto e Pablo Almeida, ambos da bancada do PL no Legislativo municipal, deram início a uma Ação Popular na qual questionam a ausência de licitação para a parceria entre a prefeitura e o Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero de Minas Gerais (Cellos/MG) para realização do evento, marcado para 20 de julho. Eles pedem a devolução de valores que já teriam sido pagos.
Numa rápida pesquisa no portal oficial do Governo Federal, PNCP, destacam-se outras entidades com expertise igual. Ou seja, trata-se de objeto cuja competição é ampla e possível, havendo vício de motivo (ausência de justificativa) ou mesmo vício de objeto”, diz a acusação levada pelos parlamentares à justiça.
A prefeitura argumenta, que ela não é a realizadora do evento e apenas uma apoiadora. “A Parada LGBT não se configura como um “grande evento” do município, mas uma ação realizada pela Organização da Sociedade Civil, que responde nos parâmetros da Lei 13.019/2024, e que tem a PBH como co-realizadora”, diz nota da administração municipal.
O Cellos nasceu do grupo que deu origem à Parada LGBT em Belo Horizonte e está à frente do evento desde então, motivado pelo desejo e pela necessidade de responder de forma organizada e estratégica às diversas demandas da população LGBTQIA+ na cidade e no estado, conforme informações da entidade. Contudo, para os vereadores, haveria outras entidades capacitadas e legitimamente envolvidas na causa que poderiam receber os recursos públicos para realizar o evento e por isso seria necessário um processo de chamamento público.
De acordo com os vereadores, a contestação não seria por motivos ideológicos, mas por uma questão administrativa. “A ação popular que propusemos não tem como objeto a pauta LGBTQIA+, tampouco a realização da Parada do Orgulho LGBT em si. O que está em questão é a forma de contratação utilizada pelo Executivo Municipal, que, ao nosso ver, violou os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência”, disse o vereador Uner.
O parlamentar faz parte da Frente Cristã no Legislativo da cidade, mas afirma que a decisão não tem motivação ideológica ou religiosa. “Não se trata de questionamento moral, religioso ou ideológico, mas sim de defesa do interesse público”, diz.
Há diversas entidades com atuação no mesmo campo em Belo Horizonte e no Brasil, inclusive com expertise comprovada em eventos similares, como demonstramos na petição inicial. Trata-se, portanto, de um ato administrativo que fere a isonomia e a competitividade, e que pode representar lesão ao erário público, conforme já alertado inclusive por acórdãos do Tribunal de Contas da União”, conclui.
De acordo com o vereador Pablo, a justiça já determinou que a prefeitura e o Ministério Público se manifestem sobre o caso. “Ressalto que não se trata de ação contra a parada ou contra qualquer movimento, mas sim contra a contratação de entidade com dispensa de licitação”, avalia.
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