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POLÍTICA

Senador quer abrir CPI para investigar Moraes por condução de inquéritos

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O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) vai apresentar um requerimento para criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a condução de inquéritos das milícias digitais e fake news, relatados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O parlamentar começa a coleta de assinaturas para a criação da CPI no Senado Federal nesta segunda-feira, 16. O objetivo é investigar Moraes por falta de transparência na condução dos casos, violações ao sistema acusatório, prorrogações indevidas e possíveis outras irregularidades nos processos de apuração dos inquéritos.

“O país não pode ficar eternamente paralisado por uma opaca disputa de narrativas, onde de um lado se acena com uma supostamente permanente trama golpista que justificaria uma atuação judicial de exceção e de outro se nega peremptoriamente qualquer tentação antidemocrática e se considera ato de perseguição qualquer decisão judicial desfavorável”, disse Alexandre Vieira sobre a condução das investigações de Moraes.

O senador afirmou que apenas o “acesso efetivo e pleno aos fatos trará luz a esta disputa estéril e permitirá que nossa sociedade avance”. Destacou que o ministro assumiu competências na condução dos inquéritos que deveriam ser “exclusivas do Ministério Público Federal”.

Vieira também indicou que o ministro do STF assumiu “medidas incompatíveis com os princípios constitucionais” desde a criação dos inquéritos das fake news em 2019 e das milícias digitais, em 2021. Entre as ações, estão a suspensão de perfis em redes sociais e a prorrogação indefinida dos prazos.

CPI deve apurar falta de transparência de Moraes

Ainda segundo o senador Alessandro Vieira, a criação da CPI visa a investigar a falta de transparência pelo ministro Alexandre de Moraes em suas decisões judiciais, bem como em seus “fundamentos”, os quais “nem sempre são divulgados integralmente”.

Para o parlamentar, a prática priva a sociedade e os investigados nos inquéritos de terem conhecimento dos processos. “E enfraquece a segurança jurídica, um dos pilares do Estado de Direito”, sinalizou.

“A falta de mecanismos adequados para fiscalizar a atuação do STF, somada ao excesso de poder concentrado nas mãos de um só ministro, é uma anomalia que precisa ser enfrentada”, acrescentou Vieira.

Com a criação da CPI, o senador pretende reunir informações para a possível proposição de novas medidas legislativas que busquem corrigir as falhas apontadas e garantir o cumprimento dos princípios constitucionais no âmbito das investigações.

POLÍTICA

“Não tem um número negativo neste país a não ser a SELIC, que não depende de nós”, diz Lula

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Durante um discurso nesta quinta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a economia brasileira apresenta resultados positivos em praticamente todos os indicadores, exceto na taxa básica de juros (Selic), que, segundo ele, “não depende do governo”.

“Não tem um número negativo neste país, a não ser a Selic, que não depende de nós”, declarou Lula, em crítica indireta ao Banco Central, responsável por definir a taxa de juros. A fala ocorre em meio a novas pressões do governo por uma redução mais acelerada da Selic, atualmente em 10,5% ao ano, considerada alta pelo Planalto diante da desaceleração da inflação.

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POLÍTICA

Caminhões do Correios são usados por Tr4fic4ntes para transporte de dr4gas no Brasil

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (3), uma operação em Foz do Iguaçu (PR) que desmantelou um esquema de tráfico internacional de drogas. Cinco pessoas foram presas e quase 6,3 toneladas de maconha, além de 108 quilos de cocaína, foram apreendidas.

Segundo as investigações, os criminosos utilizavam caminhões com compartimentos ocultos para transportar os entorpecentes. Em alguns casos, veículos com identificação dos Correios eram usados para disfarçar o transporte ilegal. O grupo também contava com motoristas “batedores”, que seguiam à frente dos caminhões para alertar sobre barreiras policiais.

A operação é resultado de um trabalho de inteligência que identificou rotas transnacionais, com origem no Paraguai, reforçando o envolvimento da organização criminosa no tráfico internacional. A PF segue com as investigações para identificar outros envolvidos e desarticular completamente a rede criminosa.

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POLÍTICA

PT e PSOL votam contra medida que aumenta cumprimento de penas para crimes hediondos

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) projeto de lei que unifica em 80% o tempo mínimo de cumprimento de pena em regime fechado antes de o condenado ter direito a progressão de regime para o semi-aberto no caso de todos os crimes hediondos. A proposta será enviada ao Senado.

Originalmente, o Projeto de Lei 1112/23, do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), aumentava o cumprimento de pena para esse patamar apenas no caso do apenado por homicídio de agente de segurança pública (policiais e militares) no exercício da função, em decorrência dela ou de seus parentes até o 3º grau.

No entanto, o relator do projeto, deputado Alberto Fraga (PL-DF) estendeu o percentual para todos os crimes hediondos listados na Lei 8.072/90, independentemente de o réu ser primário ou não.

Além dos hediondos, incluem-se nesse caso de transição mais longa do regime os condenados por crime de exercício do comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado ou por crime de constituição de milícia privada.

Assim, o tempo em regime fechado passa de 40% para 80% inclusive para crimes hediondos dos quais não resultar morte, como posse ou porte de arma de fogo de uso proibido, posse de pornografia de crianças ou adolescentes ou falsificação de produto medicinal.

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