POLÍTICA
‘Se você acha que o Lula é ladrão, entre na política’, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em um evento nesta terça-feira, 23, que, se as pessoas acham que ele é “ladrão”, que decidam entrar para a vida política.
“Quando vocês acharem que todo mundo é ladrão, que o Camilo é ladrão, que o Lula é ladrão, que o Paulo Teixeira é ladrão”, declarou. “Mesmo quando estiverem pensando tudo isso, não desanimem. Entre na política. Porque o político honesto que você quer está dentro de você.”
A declaração de Lula foi dada durante o evento de celebração dos dez anos de atividades do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo. Estiveram presentes os ministros Camilo Santana (Educação) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar).
“Meninos e meninas que são o futuro deste país”, falou o presidente. “Quando vocês acordarem azedos, aquele dia em que nada está bom. Mesmo assim, não desistam da política.”
Lula afirmou que o Brasil precisa de “políticos de qualidade, com “P” maiúsculo” e incentivou a entrada das pessoas presentes na política nacional.
Lula defende aumento de imposto sobre heranças
Durante o evento, Lula também defendeu um aumento no imposto sobre herança no país. Afirmou que a alíquota baixa desestimula doações para o governo e instituições federais.
“Nos Estados Unidos, quando uma pessoa morre, 40% da herança é paga de imposto”, argumentou Lula. “Então, nos Estados Unidos, como o imposto é caro, você tem muitos empresários que fazem doação de patrimônio para universidades, institutos, laboratórios e fundações.”
Ao trazer o exemplo dos Estados Unidos, falou que no Brasil não há essa iniciativa de doação de patrimônio em decorrência do baixo imposto sobre heranças.
“Aqui no Brasil você não tem ninguém que faça doação, porque o imposto sobre herança é nada, é só 4%. Então a pessoa não tem interesse em devolver o patrimônio dela”, declarou o presidente.
A reforma tributária proposta pelo governo federal, aprovada no Congresso Nacional no ano passado, prevê mudanças na forma de aplicação do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) cobrada em âmbito estadual.
POLÍTICA
“Lula parece uma pessoa atormentada e sua agenda não une o Brasil”, afirma Aldo Rebelo
O ex-ministro e ex-deputado federal Aldo Rebelo fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o petista aparenta estar “atormentado” e que sua agenda política “não une o Brasil”. A declaração foi dada em entrevista recente, na qual Rebelo avaliou o atual cenário político e expressou preocupação com a condução do governo.
Segundo Rebelo, a postura de Lula tem contribuído para ampliar divisões no país, ao invés de promover a conciliação nacional. Ele também destacou que o Brasil precisa de estabilidade e liderança que busque o diálogo com diferentes setores da sociedade. As críticas se somam a uma crescente insatisfação entre nomes do campo político que já integraram o governo petista, mas hoje mantêm posições independentes.
POLÍTICA
“Se ele (Jair Bolsonaro) passar a missão para mim, pode ter certeza de que eu estou 100% pronto para cumpri-la”
Em entrevista à revista Timeline, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou estar preparado para cumprir uma missão atribuída por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Se ele passar a missão para mim, pode ter certeza de que eu estou 100% pronto para cumpri-la”, declarou Eduardo, em tom emotivo.
Durante a conversa, o parlamentar revelou que pretende se licenciar do mandato e se mudar temporariamente para os Estados Unidos. O objetivo, segundo ele, é atuar em defesa do ex-presidente e denunciar o que considera abusos do Judiciário brasileiro, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, no exterior.
Em um dos momentos mais marcantes da entrevista, Eduardo se emocionou ao relatar a reação de Bolsonaro à decisão de sua viagem. A fala evidencia o alinhamento político e familiar entre pai e filho, bem como a continuidade das estratégias do bolsonarismo no cenário internacional.
POLÍTICA
Milei cobra de Lula combate ao PCC e CV
Durante a Cúpula do Mercosul realizada em Buenos Aires nesta semana, o presidente da Argentina, Javier Milei, cobrou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva um maior engajamento do Brasil no combate ao crime organizado na região. Ao encerrar sua presidência rotativa no bloco, Milei alertou para o avanço de facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) nos países do Mercosul e pediu a criação de uma agência regional voltada exclusivamente ao enfrentamento dessas organizações.
Lula, que assumiu a presidência temporária do Mercosul, respondeu afirmando que vai estudar a proposta e reforçou o compromisso do Brasil com o combate ao crime transnacional, mencionando iniciativas já existentes, como a cooperação na Tríplice Fronteira. No entanto, o governo brasileiro segue resistindo à pressão internacional para classificar PCC e CV como organizações terroristas.
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