POLÍTICA
“Se não regularmos as redes sociais, estaremos vulneráveis”, diz Lula em podcast com Mano Brown

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a regulação das redes sociais e argumentou que a sociedade estará vulnerável caso não se estabeleçam mais regras para as grandes plataformas.
“Eu acho que se a gente não regular o comportamento das redes digitais, sobretudo depois da inteligência artificial, nós estamos totalmente vulneráveis”, disse o petista em entrevista ao rapper Mano Brown no podcast “Mano a Mano”, gravada no último dia 15 e publicada nesta quinta-feira (19).
Para Lula, a regulamentação tem mais chance de ocorrer por meio de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do que pelo Congresso Nacional.
“Acho que hoje está mais factível ser aprovado pela Suprema Corte uma decisão, do que pelo Congresso Nacional, porque muitas vezes as empresas têm mais pressão em cima dos deputados do que na Suprema Corte”, disse.
A fala do presidente ocorre em meio ao julgamento no STF sobre o tema. Até o momento, a maioria dos ministros entendeu que, diante da revolução no modelo de utilização da internet, com o uso massivo das redes sociais, o Marco Civil da Internet (artigo 19 da Lei 12.965/2014), que rege a atuação das redes no Brasil, não oferece proteção necessária os usuários
POLÍTICA
“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump”, diz Malafaia
O pastor Silas Malafaia criticou duramente o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao comentar sobre a nova tarifa imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
A medida anunciada pelo presidente Donald Trump, aumentou para até 50% os impostos sobre determinadas importações. Nas redes sociais, Malafaia afirmou:“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump. Um destrói a economia com ideologia, o outro ataca a democracia com censura. O Brasil virou um pária internacional.”
A declaração reforça o tom adotado por aliados da oposição, que culpam o governo atual por um suposto isolamento diplomático do país, agravado por discursos ideológicos e embates com democracias ocidentais.
O pastor evangélico é uma das principais vozes críticas ao governo Lula e ao STF, especialmente em temas relacionados à liberdade de expressão, relações exteriores e economia.
POLÍTICA
Bolsonaro avalia acionar Casa Branca contra tarifaço de Trump
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia entrar em negociação direta com a Casa Branca para tentar reverter o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil.
Segundo seus interlocutores, essa sugestão chegou a Bolsonaro e é vista como uma forma de neutralizar o discurso da esquerda brasileira, que atribui o tarifaço à atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos contra o STF (Supremo Tribunal Federal).
Até esta quinta-feira (10), a avaliação entre aliados de Bolsonaro era de que o episódio tem prejudicado a direita, já que mobilizou a militância do PT dentro de uma lógica de “nós contra eles” e de defesa da soberania nacional — uma pauta na qual o petismo atua com eficácia —, além de ter fornecido à esquerda um discurso consistente de que Bolsonaro tem responsabilidade no tarifaço.
Aliados defendem apelo de Bolsonaro e Eduardo contra tarifaço de Trump
Além disso, o episódio suspendeu o avanço de outros temas que vinham sendo impulsionados pelo bolsonarismo, em meio à recente disputa entre o Executivo e o Legislativo. Um exemplo é o projeto de anistia aos investigados pelos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023.
A entrada de Bolsonaro, portanto, seria uma tentativa de impedir que se cristalize na opinião pública a percepção de que o tarifaço e seus efeitos decorrem exclusivamente da articulação de Eduardo Bolsonaro. Isso se daria, por exemplo, por meio de um telefonema intermediado pelo próprio deputado licenciado.
A ideia seria demonstrar força e liderança política, contrapondo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e expondo uma suposta incapacidade do atual chefe do Executivo de negociar com a Casa Branca para resolver a questão.
POLÍTICA
Lula fala sobre “soberania” mas pede ajuda à China para regular as redes sociais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a regulação das redes sociais em discursos recentes, enfatizando a importância da “soberania digital”. No entanto, a aproximação do governo brasileiro com a China nesse tema tem gerado críticas.
Segundo o jornalista William Waack, da CNN Brasil, há uma contradição clara entre o discurso de soberania e o apelo ao regime chinês — conhecido por seu rígido controle estatal sobre a internet — como referência ou parceiro nesse processo.
“Ao pedir ajuda à China para discutir regulação digital, Lula contradiz seu próprio discurso de soberania”, destacou Waack, sugerindo que o presidente brasileiro estaria buscando inspiração em um modelo autoritário, o que pode acender alertas sobre liberdade de expressão no país.
A fala do jornalista ocorre em meio a preocupações crescentes de setores da sociedade civil e da oposição quanto ao risco de censura e controle político sobre o ambiente digital no Brasil.
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