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POLÍTICA

“Se Israel atacasse o inferno, a velha mídia elogiaria lúcifer”, diz Carlo Cauti em artigo escrito para a Revista Oeste

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Um artigo publicado na edição 274 da Revista Oeste, assinado pelo jornalista Carlo Cauti, tem causado repercussão nas redes sociais e entre especialistas em mídia e relações internacionais. Com o título provocativo “Se Israel atacasse o inferno, a velha mídia elogiaria Lúcifer”, o texto critica duramente a cobertura jornalística de veículos tradicionais sobre o conflito entre Israel e o Irã.

A frase que dá nome ao artigo é uma paráfrase de Winston Churchill — usada originalmente para se referir à imprensa britânica em tempos de guerra — e foi adaptada por Cauti para ilustrar o que ele considera um “viés sistemático” contra o Estado de Israel. Segundo o autor, parte significativa da imprensa brasileira e internacional teria se alinhado de forma “incondicional e acrítica” à narrativa da República Islâmica do Irã, em detrimento de Israel, mesmo diante de ações do regime iraniano consideradas autoritárias por organismos internacionais.

“Chega a ser surreal ver jornalistas tratando o Irã como um Estado vítima, enquanto ignoram as atrocidades cometidas internamente e sua política de financiamento ao terrorismo”, escreveu Cauti.

A crítica principal do artigo é voltada ao que o autor chama de “velha mídia” — termo usado com frequência por veículos alinhados à direita para se referir à grande imprensa, como Folha de S.Paulo, O Globo, Estadão e veículos internacionais como The New York Times e BBC. Para Cauti, esses meios estariam mais preocupados em condenar ações militares de Israel do que em contextualizar as ameaças reais que o país enfrenta.

A tensão entre Israel e o Irã voltou a ganhar força nos últimos meses após uma série de ataques mútuos e ameaças militares, o que reativou o debate sobre o papel da imprensa na cobertura de conflitos internacionais. O artigo de Carlo Cauti surge em um momento em que o debate sobre “guerra de narrativas” se intensifica, especialmente nas redes sociais, onde a polarização dificulta análises mais nuançadas.

POLÍTICA

Teerã ameaçou ativar células terroristas em território americano

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Autoridades americanas estão em alerta máximo após relatos de que o Irã teria ameaçado ativar células terroristas adormecidas nos Estados Unidos, em resposta aos recentes bombardeios norte-americanos contra instalações nucleares iranianas. A revelação, feita por fontes de inteligência e divulgada por veículos como a NBC News e o New York Post, acendeu um sinal vermelho no alto escalão da segurança nacional americana.

Segundo informações obtidas por meios diplomáticos durante a cúpula do G7, realizada na Itália, interlocutores iranianos teriam alertado o ex-presidente Donald Trump de que o Irã possui “células prontas para agir” em território americano, caso os EUA avancem em sua ofensiva militar contra o programa nuclear iraniano.

A ameaça surge após um ataque coordenado por forças americanas e israelenses a três locais estratégicos do programa nuclear do Irã, incluindo a altamente fortificada instalação de Fordow, no norte do país. Embora a Casa Branca insista que “não há guerra com o Irã”, o vice-presidente dos EUA, Karen Monroe, admitiu que o risco de retaliações terroristas aumentou significativamente.

Em resposta, o Departamento de Segurança Interna (DHS) emitiu um boletim de “ameaça elevada”, válido pelos próximos 90 dias. O documento alerta para a possibilidade de atentados, cyberataques e ações de extremistas mobilizados por motivações religiosas ou nacionalistas, sobretudo após uma eventual emissão de uma fatwa (decreto religioso) por líderes iranianos.

O alerta também menciona o aumento no fluxo de cidadãos iranianos para os EUA nos últimos meses, fato que gerou preocupação dentro do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP). Agentes receberam instruções para redobrar a vigilância em pontos de entrada e monitorar indivíduos com possíveis vínculos com o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).

Especialistas em contraterrorismo, como Barak Seener, apontam que o Irã, pressionado militarmente e politicamente, pode recorrer a métodos assimétricos para reagir. “Eles já têm precedentes no uso de grupos como o Hezbollah fora do Oriente Médio. A possibilidade de células adormecidas no Ocidente não pode ser descartada”, afirmou.

Apesar da gravidade da ameaça, analistas ponderam que a efetividade operacional dessas células dentro dos EUA ainda é incerta. “O Irã pode estar usando essa narrativa como forma de dissuasão. Mas a simples possibilidade já é suficiente para elevar o nível de prontidão das agências de segurança americanas”, conclui Seener.

As autoridades recomendam que a população se mantenha vigilante e reporte comportamentos suspeitos. A situação continua em desenvolvimento, com novas atualizações esperadas nas próximas 48 horas.

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POLÍTICA

“É hora de mudar o regime e dar liberdade às mulheres iranianas”, diz manifestante iraniana em ato contra o regime

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Durante um protesto realizado nesta semana em várias cidades ao redor do mundo, uma manifestante iraniana declarou: “É hora de mudar o regime e dar liberdade às mulheres iranianas”, ecoando o sentimento crescente de revolta entre os que criticam a repressão do governo do Irã e exigem o fim das restrições aos direitos das mulheres.

O ato fez parte de uma mobilização global organizada por grupos da diáspora iraniana e movimentos de direitos humanos, que se reuniram em metrópoles como Paris, Berlim, Londres e São Paulo. As manifestações foram marcadas por discursos emocionados, cartazes com frases como “Mulheres, Vida, Liberdade” e imagens de vítimas da repressão estatal iraniana, como Mahsa Amini — jovem curda morta em 2022 após ser detida pela polícia da moralidade por supostamente usar o véu de forma inadequada.

“A luta das mulheres no Irã é pela vida, pela liberdade, e contra um sistema que nega até os direitos mais básicos”, disse a manifestante que preferiu não se identificar por questões de segurança. Segundo ela, o atual regime teocrático “usa o medo e a violência para manter o controle”, mas o povo iraniano está cada vez mais disposto a desafiar essa ordem.

Desde a morte de Amini, o Irã tem sido palco de uma série de protestos internos e ações de solidariedade no exterior. A resposta do governo tem sido marcada por repressão violenta, prisões em massa e até execuções. Organizações internacionais de direitos humanos, como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, denunciam violações sistemáticas cometidas pelo regime, especialmente contra mulheres, minorias étnicas e dissidentes políticos.

Apesar da censura e da repressão dentro do país, ativistas continuam a se manifestar com coragem, tanto nas ruas quanto nas redes sociais, buscando chamar a atenção da comunidade internacional para a situação. “Não queremos mais viver com medo. Queremos liberdade para viver como seres humanos, principalmente nós, mulheres, que somos tratadas como propriedade do Estado”, concluiu a manifestante.

A mobilização global pressiona governos ocidentais a adotarem sanções mais duras contra líderes iranianos e a apoiarem o movimento popular por democracia e direitos humanos no Irã.

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POLÍTICA

“Entre as grandes emissoras, apenas uma não me deu espaço: a Globo News”, diz porta-voz da IDF israelense, Rafael Rozenszajn

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Em recente entrevista à rádio portuguesa TSF, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), major Rafael Rozenszajn, afirmou que, entre os grandes veículos de imprensa internacional, apenas a GloboNews não lhe concedeu espaço para entrevistas durante o atual conflito entre Israel e o Hamas. “Entre as grandes emissoras, apenas uma não me deu espaço: a GloboNews”, declarou o oficial.

A crítica veio no contexto de uma série de entrevistas concedidas por Rozenszajn a emissoras internacionais e brasileiras, como a CNN Brasil, nas quais defende a atuação israelense na Faixa de Gaza. Segundo o porta-voz, o Hamas utiliza civis como escudos humanos ao operar a partir de escolas, hospitais e áreas residenciais — argumento frequentemente repetido por autoridades israelenses.

A GloboNews ainda não comentou publicamente a declaração do porta-voz israelense.

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