POLÍTICA
“Se der uma tartaruga pro Mauro Vieira cuidar, ela foge”, diz Marcel Van Hattem (NOVO-RS)
Em um discurso no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcel van Hattem (NOVO-RS) criticou duramente o Ministério das Relações Exteriores, afirmando que o Itamaraty, sob o governo Lula, protagonizou “um dos maiores vexames diplomáticos da história recente do Brasil”.
A crítica refere-se ao caso de cinco opositores venezuelanos que buscavam asilo político na embaixada da Argentina em Caracas, capital da Venezuela. Segundo denúncias, os asilados estavam há semanas sob condições precárias, sem acesso a energia elétrica, alimentos adequados ou assistência médica, vivendo em uma situação considerada desumana.
De acordo com Van Hattem, o governo brasileiro permaneceu em silêncio diante da crise, mesmo diante da perseguição política promovida pelo regime de Nicolás Maduro. “Esses indivíduos estavam sendo tratados pior do que criminosos, com a conivência silenciosa do governo brasileiro”, afirmou o parlamentar.
O episódio gerou repercussão internacional e colocou em xeque o papel do Brasil como mediador diplomático na América Latina. A postura do governo Lula em relação à Venezuela já vinha sendo alvo de críticas por parte da oposição, especialmente diante de episódios anteriores nos quais o presidente brasileiro evitou condenar diretamente o regime chavista.
Até o momento, o Itamaraty não emitiu uma nota oficial explicando sua posição no caso. A situação reacende o debate sobre a política externa do Brasil frente a regimes autoritários na região e a responsabilidade do país na proteção de direitos humanos em missões diplomáticas.
POLÍTICA
Bolsonaro desafia Moraes a mostra a minuta do golpe
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desafiou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a mostrar a suposta minuta do golpe. Em entrevista do programa Oeste o ex-chefe do Executivo afirmou que o documento não foi divulgado porque que a Suprema Corte não tem provas para incriminá-lo.
“Contudo, já está com a sentença pronta”, disse Bolsonaro. “A expectativa é me julgar neste ano para me condenar a 38 anos de cadeia.”
Ao programa Oeste Sem Filtro, o ex-presidente lembrou de uma declaração que o ministro Flávio Dino deu em novembro de 2013. Naquele ano, o magistrado afirmou que “as urnas eletrônicas são extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes”.
Dino esteve no julgamento que, no fim de março, tornou o ex-presidente réu pelos supostos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.
De acordo com Bolsonaro, Dino também deveria ser julgado, em virtude das declarações feitas em 2013. “Os juízes do STF são suspeitos”, disse. “Em primeira instância, o processo estaria arquivado.”
POLÍTICA
“Nunca antes na história desse país aconteceu um escândalo como o do INSS”, diz Oinegue
O jornalista Eduardo Oinegue, em sua análise no programa “BandNews: Edição da Noite”, destacou a gravidade do recente escândalo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), classificando-o como um “assalto invisível aos aposentados” e afirmando que “nunca antes na história desse país aconteceu um escândalo como o do INSS”. Uma máfia desviava valores “pequenos” com ajuda dos servidores corruptora e omissos.
O esquema cresceu sob o atual governo, que agora tenta se desvincular da responsabilidade disse o jornalista.
Uma investigação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelou um esquema de fraudes no INSS que resultou em descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas. Estima-se que entre 2019 e 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados sem autorização, afetando milhões de beneficiários.
O escândalo evidenciou falhas na fiscalização e na segurança dos sistemas do INSS, levantando questionamentos sobre a responsabilidade das gestões anteriores e a necessidade de reformas estruturais para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
POLÍTICA
“Prometeu picanha e entregou miséria”, diz deputado Cláudio Branchieri
O deputado estadual Cláudio Branchieri (PODEMOS-RS) criticou duramente a condução econômica do governo Lula, afirmando que as promessas de combate à pobreza não estão sendo cumpridas. “Quando o presidente Lula prometeu tirar milhões da pobreza, imaginei que ele estava falando de pessoas”, declarou o parlamentar.
Segundo Branchieri, a inflação tem penalizado especialmente a população de baixa renda, enquanto a taxa básica de juros atingiu 14,75% — o maior patamar desde 2006, também durante uma gestão petista.
Para ele, o Banco Central tenta conter os impactos da crise, mas enfrenta resistência por parte do governo federal, que continua a ampliar gastos públicos e estimular o crédito com medidas que ele considera ineficazes. “Antes, culpavam Roberto Campos Neto por cada alta dos juros. Agora que os números pioraram, o silêncio é estarrecedor”, criticou.
O deputado ainda destacou a alta do dólar e a fuga de investidores como sinais de desconfiança do mercado em relação à política econômica. Ele também acusou o IBGE de manipular dados para favorecer narrativas ideológicas. “Fazem malabarismo ideológico, viram o mapa de cabeça pra baixo e tentam pintar um país que não existe”, disparou.
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