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POLÍTICA

Rogério Marinho fala sobre responsabilização das redes no Canal Livre

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O senador Rogério Marinho (PL-RN) defendeu, durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band, neste domingo (9), a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos publicados por seus usuários. A declaração ocorre em meio à crescente pressão do Congresso Nacional por uma regulamentação mais rígida sobre redes sociais e serviços de mensagens.

Questionado sobre o papel das big techs na disseminação de conteúdos ilegais, Marinho afirmou que essas empresas não podem continuar agindo como “terceiros neutros” diante de discursos de ódio, fake news e incitação à violência. “As plataformas têm responsabilidade, sim. Não podemos permitir que se escondam atrás de algoritmos enquanto conteúdos criminosos viralizam sem qualquer controle”, disse o senador.

A fala repercutiu nas redes sociais, com apoiadores destacando a firmeza do parlamentar. Termos como “resposta impecável” e “defesa da verdade” foram usados por usuários que compartilharam trechos da entrevista. Críticos, por outro lado, acusaram Marinho de defender uma possível censura prévia, o que ele negou veementemente durante a conversa.

“Estamos tratando de responsabilização, não de censura. O que está em jogo é a integridade da democracia, a proteção das nossas crianças e da população contra crimes que se proliferam no ambiente digital”, pontuou.

A entrevista acontece em um momento em que o Senado discute a retomada do chamado PL das Fake News (PL 2630/2020), que estabelece regras para moderação de conteúdo, identificação de usuários e obrigações de transparência por parte das plataformas. Rogério Marinho já havia se posicionado anteriormente a favor de avanços no debate, mas desta vez adotou um tom mais contundente.

Ainda sem consenso entre os parlamentares, o projeto enfrenta resistência de setores da sociedade civil e das próprias empresas de tecnologia, que alegam riscos à liberdade de expressão. Marinho rebate: “Liberdade de expressão não é liberdade para o crime”.

POLÍTICA

“A acusação mudou a data da trama golpista”, diz advogado Jeffrey Chiquini

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O advogado Jeffrey Chiquini, defensor de um dos investigados no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou a Polícia Federal de alterar a data do alegado plano golpista. Segundo ele, a mudança compromete a integridade da acusação e levanta suspeitas sobre a condução do processo.

De acordo com Chiquini, a investigação inicialmente indicava que o plano para reverter o resultado das eleições de 2022 seria executado no dia 15 de dezembro daquele ano. No entanto, em nova versão apresentada pelos investigadores, a data teria sido alterada para 22 de dezembro, o que, para a defesa, configura uma tentativa de ajustar os fatos à narrativa da acusação.

“A acusação mudou a data da trama golpista. Isso é gravíssimo. Fica claro que se trata de uma construção artificial para sustentar uma denúncia sem base sólida”, afirmou Chiquini em entrevista.

O advogado também criticou o papel da Polícia Federal, acusando a corporação de ter elaborado versões que foram posteriormente desmentidas em juízo pelos próprios depoentes. Segundo ele, o que vale no processo penal é o que é dito perante o juiz, e não os relatos iniciais feitos durante a fase de inquérito.

“O depoimento válido é o judicial. O resto, o que foi redigido pela PF, foi negado posteriormente em audiência. É uma aberração jurídica”, completou.

Chiquini ainda fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz os processos relacionados aos atos antidemocráticos. Para o advogado, a condução das audiências indica que o julgamento já teria uma “sentença pré-formatada”.

A defesa pretende usar essas contradições para tentar anular trechos do inquérito ou desqualificar a denúncia, com base em supostos vícios processuais e na fragilidade da prova testemunhal.

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POLÍTICA

Celina Leão, candidata da direita, lidera pesquisa para o governo do Distrito Federal em 2026

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A vice-governadora Celina Leão (PP) lidera as intenções de voto para o Governo do Distrito Federal (GDF) nas eleições de 2026, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (9/6).

O instituto mapeou as intenções de voto em três cenários estimulados.
A atual vice-governadora lidera nos três recortes.

1º cenário estimulado
O primeiro cenário conta com o nome do ex-governador José Roberto Arruda. Ele está inelegível em decorrência de processos da Operação Caixa de Pandora.

Celina Leão (PP) – 31,1%
Fred Linhares (Republicanos) – 21,5%
José Roberto Arruda (PL) – 15,3%
Leandro Grass (PV) – 8,4%
Paula Belmonte (Cidadania) – 4,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 4,1%
Eduardo Pedrosa (União Brasil) – 3%
Não sabem e não opinaram – 4,4%
Nenhum, brancos e nulos – 7,9%.

2º cenário
No 2º cenário estimulado aparece o senador Izalci Lucas (PL). Não são apresentados Arruda nem Pedrosa.

Celina Leão (PP) – 34,4%
Fred Linhares (Republicanos) – 26%
Leandro Grass (PV) – 8,9%
Izalci Lucas (PL) – 7,2%
Paula Belmonte (Cidadania) – 5,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 5,1%
Não sabem e não opinaram – 4,4%
Nenhum, brancos e nulos – 8,7%.

3º cenário
O 3º cenário estimulado tem Pedrosa e Izalci. Fred Linhares e Arruda não são apresentados.

Celina Leão (PP) – 42,8%
Izalci Lucas (PL) – 9,9%
Leandro Grass (PV) – 9,8%
Eduardo Pedrosa (União Brasil) – 6,7%
Paula Belmonte (Cidadania) – 6,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 5,5%
Não sabem e não opinaram – 6%
Nenhum, brancos e nulos – 12,9%.

Foram ouvidos 1.522 eleitores entre os dias 31 de maio e 4 de junho. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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POLÍTICA

De direita, fox news bate recorde e supera audiência da TV aberta nos EUA

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O canal de TV a cabo Fox News registrou audiência maior que as 3 grandes emissoras de TV aberta dos Estados Unidos: NBC, CBS e ABC. A marca foi alcançada no horário nobre da semana de 26 a 30 de maio. Os dados são da consultoria Nielsen e foram divulgados pela Fox News.

O horário nobre (em inglês, prime time) consiste na faixa de programação da televisão norte-americana das 20h às 23h ou das 19h às 22h, a depender do fuso horário. Neste intervalo, a Fox News teve audiência média de 2,7 milhões de espectadores nos últimos 5 dias úteis de maio. As 3 grandes emissoras variaram de 2,3 milhões a 2,4 milhões.

Com viés conservador, a Fox News lidera a audiência de canais de TV por assinatura desde 2002. O canal foi lançado em 1996 pelo magnata do setor de mídia Rupert Murdoch, dono da Fox, para atrair o público conservador e republicano dos EUA.

De 26 de maio a 1º de junho, a Fox News registrou 5 vezes mais audiência que a CNN. Foram cerca de 1,5 milhão de espectadores diários em média. A concorrente do setor de TV a cabo registrou 308 mil para os 7 dias. No prime time, foram 2,3 milhões contra 374 mil, respectivamente.

Foi a melhor semana em termos de audiência para a Fox News e a TV a cabo em 2025, tanto na programação diária quanto no recorte do horário nobre. O canal conservador teve os 100 programas mais assistidos na TV por assinatura na última semana completa de maio.

O programa The Five lidera a lista. O talk show registrou média de 3,7 milhões de espectadores. A atração é transmitida ao vivo de 2ª a 6ª feira às 17h (horário de verão em Washington D.C.) –às 18h no horário de Brasília.

A audiência de TV aberta nos Estados Unidos caiu 7% em abril de 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Nielsen. A TV a cabo encolheu 16%, mas segue com uma fatia maior do mercado. As emissoras têm 20,8% da audiência, os canais por assinatura somam 24,5%.

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