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POLÍTICA

Relembre a denúncia de assédio sexual contra Datena citada por Marçal em debate

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O candidato à Prefeitura de São Paulo José Luiz Datena agrediu, com uma cadeira, seu oponente Pablo Marçal (PRTB), depois de este relembrar uma denúncia de assédio sexual sofrida pelo apresentador em 2019. O caso, que teve como figura central a jornalista Bruna Drews, teria ocorrido em 2018.

Na época, Bruna e Datena trabalhavam na TV Bandeirantes. Ela afirmou que, durante uma confraternização da equipe em um restaurante na metade de 2018, Datena fez comentários “ofensivos e inapropriados”.

Segundo ela, Datena disse frases como “já bati muita p*** pra você, você nem imagina o quanto” e “é um desperdício você namorar uma mulher, não deve ter conhecido o homem certo”.

Ainda à época, Datena negou essas acusações, as quais seriam “calúnia”, e atribuiu à Bruna Drews problemas psicológicos. Em resposta às negações de Datena, Bruna reafirmou suas alegações e destacou os comentários sobre sua aparência, durante suas participações no programa Brasil Urgente, eram frequentes.

“Ele falou muito que estou delirando, que estou doente, mas eu confirmo todas as informações de assédio publicadas”, disse.

A alegação final de Bruna Drews contra Datena

No entanto, depois de nove meses da denúncia inicial, Bruna protocolou uma retratação no cartório de São Bernardo do Campo, com o qual inocentou Datena de todas as acusações. Mais tarde, ela afirmou que foi mal orientada e induzida a assinar o documento.

Bruna também afirmou que o processo contra o apresentador recebeu o arquivamento da Justiça sem uma investigação adequada.

“A verdade é que meu processo de assédio sexual contra o apresentador inexplicavelmente foi arquivado”, disse. “Não houve investigação policial, não colheram meu depoimento e não ouviram nenhuma testemunha. A Justiça não me permitiu brigar pelos meus direitos.”

POLÍTICA

Partido dos trabalhadores irá usar cédula em eleição interna ao invés de urnas eletrônicas

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O Partido dos Trabalhadores (PT) está considerando adotar um modelo híbrido de votação em sua eleição interna marcada para 6 de julho de 2025. Devido à ausência de resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao pedido de empréstimo de urnas eletrônicas, feito em março, o partido avalia utilizar urnas eletrônicas nos 16 estados onde os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) já autorizaram o uso desses equipamentos e cédulas de papel nos demais estados.

A Executiva Nacional do PT se reunirá na próxima quarta-feira, 21 de maio, para decidir sobre o formato final da votação. O partido enfrenta dificuldades na obtenção das urnas eletrônicas, o que motivou o pedido de intervenção da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, para garantir o empréstimo dos equipamentos aos diretórios estaduais. 

O Processo de Eleição Direta (PED) 2025 do PT, que renovará as direções partidárias nas esferas municipal, estadual e nacional, está previsto para ocorrer em 6 de julho de 2025. O regulamento detalhado do processo será discutido e aprovado na primeira reunião do Diretório Nacional do partido em 2025.

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POLÍTICA

STF e CNJ sob Barroso ampliam privilégios de magistrados e limitam transparência

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O ministro Luís Roberto Barroso chega aos seus últimos meses na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com um Judiciário mais privilegiado do que no momento em que assumiu os cargos, em setembro de 2023, e com a transparência pública limitada.

Em meio a medidas dos órgãos nesse sentido, Barroso vem desde o início fazendo, em entrevistas e palestras, uma série de manifestações contrárias às críticas aos gastos da Justiça.

Em duas ocasiões em fevereiro deste ano disse que as críticas são injustas ou motivadas por falta de entendimento e que há “furiosa obsessão negativa” com o Poder Judiciário.

Barroso sairá da presidência do Supremo no segundo semestre deste ano e pode ficar no tribunal até 2033, ano em que se aposentaria compulsoriamente, mas já sinalizou a possibilidade de deixar a corte antes. Em seu lugar no comando da corte assumirá o ministro Edson Fachin.

Desde a primeira sessão comandada por Barroso à frente do CNJ, em outubro de 2023, houve questionamentos a respeito de benefícios concedidos a magistrados. Na ocasião, integrantes do conselho aprovaram uma resolução que abriu caminho para a criação de diversos penduricalhos em todo o país.

A norma assegurou a equiparação de direitos e deveres de juízes e de integrantes do Ministério Público. Segundo a medida, somente em situações controvertidas o Judiciário define o que é válido e o que não é.

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POLÍTICA

Governo Trump avalia sanção contra Moraes

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O governo de Donald Trump examina a possibilidade de adotar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), incluindo suspensão de vistos e até um eventual confisco de bens e contas que o brasileiro possa ter nos EUA. Mas considera que existem “altos riscos”, tanto para os interesses americanos quanto em termos de estratégia para apoiar a volta da direita ao poder no Brasil, em 2026.

Fontes do alto escalão da Casa Branca conversaram na condição de anonimato e confirmaram, pela primeira vez, que o tema das sanções existe nas considerações do governo. A ideia sobre a mesa é sinalizar que a política externa de Trump vai combater uma suposta censura contra as redes digitais, um ponto considerado fundamental na estratégia da extrema direita para ampliar sua influência por meio de campanhas de desinformação.

O gesto não seria isolado. Desde que assumiu, o governo Trump passou a adotar leis que impedem que recursos públicos dos EUA sejam enviados para entidades, ONGs, universidades ou governos estrangeiros que tenham em sua agenda pautas como o combate à desinformação ou a defesa da regulação das redes.

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