POLÍTICA
“Recebi com muita alegria a nota do presidente Trump”, diz Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais nesta segunda-feira (7) para agradecer publicamente as declarações de apoio feitas pelo presidente dos EUA Donald Trump, que classificou o processo judicial contra o brasileiro no Supremo Tribunal Federal (STF) como “caça às bruxas”. A manifestação ocorre em momento crucial do caso, em que ele é réu por tentativa de golpe de Estado, que está na fase de alegações finais.
“Recebi com muita alegria a nota do Presidente Trump. Convivi por dois anos com o presidente Trump, onde sempre defendemos os interesses dos nossos povos e a liberdade de todos”, escreveu Bolsonaro. O inelegível reforçou sua tese de perseguição política: “Este processo ao qual respondo é uma aberração jurídica (Lawfare), clara perseguição política, já percebida por todos de bom senso”.
Bolsonaro estabeleceu um paralelo entre sua situação e a de Trump, que também enfrenta diversos processos judiciais nos Estados Unidos. “Sua luta por paz, justiça e liberdade ecoa por todo o planeta. Obrigado por existir e nos dar exemplo de fé e resiliência”, afirmou o brasileiro.
Setores bolsonaristas acreditam que a intervenção de Trump pode acelerar anúncios de sanções contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF. A expectativa se baseia em ações anteriores do governo estadunidense contra magistrados de outros países.
POLÍTICA
Jeffrey Chiquini assume defesa de Filipe Martins e diz que o processo “é um absurdo”
O advogado Jeffrey Chiquini assumiu oficialmente a defesa do ex-assessor da Presidência Filipe Martins, réu no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Chiquini substitui o ex-desembargador Sebastião Coelho, que renunciou ao caso.
Em declarações à imprensa, o advogado classificou a ação penal como “inadmissível” e “um absoluto absurdo”, alegando que não existem provas mínimas de materialidade ou autoria contra Martins. Segundo ele, a denúncia estaria baseada apenas em “narrativas políticas” e “suposições infundadas”.
A nova estratégia de defesa deve ser apresentada a partir de 14 de julho, quando está marcada a fase de instrução do processo. Chiquini também representa outros investigados no mesmo inquérito, como o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo.
A expectativa da defesa é que Martins seja absolvido ainda nas primeiras etapas do julgamento.
POLÍTICA
Justiça nega pedido de multa contra historiadora “Educando com o C*”
A Justiça Federal da Bahia negou o pedido de multa feito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) contra a historiadora e artista trans Tertuliana Lustosa (foto em destaque), radicada em Salvador. A ação diz respeito à performance erótica realizada por ela durante seminário acadêmico da instituição, em outubro de 2024, quando subiu ao palco, cantou a música “Educando com o C*” e expôs os glúteos para o público.
A apresentação foi divulgada nas redes sociais pela própria artista e viralizou. Segundo a UFMA, o episódio, considerado “isolado”, teria causado prejuízos à imagem da universidade. Por isso, a instituição pediu decisão provisória da Justiça para que Tertuliana fosse multada em R$ 5 mil por dia caso voltasse a usar o nome e a imagem da UFMA em conteúdos considerados impróprios, como vídeos divulgados em redes sociais e na plataforma Privacy, onde comercializa material adulto.
Na decisão, o juiz Eduardo Gomes Carqueija, da 3ª Vara Cível da Seção Judiciária da Bahia, rejeitou o pedido de multa. Para ele, não há provas de que a artista esteja atualmente utilizando a imagem institucional da universidade com fins promocionais ou lucrativos.
Apesar de reconhecer que Tertuliana pode ter se valido da associação com a UFMA para promover seus conteúdos, inclusive com possível monetização de publicações e venda de livros, o magistrado concluiu que a medida solicitada pela universidade carecia de fundamentação suficiente no momento.
O processo segue em andamento. A UFMA busca, ao final, indenização por danos morais institucionais no valor de R$ 20 mil. A universidade informou que vai recorrer da decisão e que se manifestará apenas por meio dos autos.
POLÍTICA
“Eu acho, só acho, que não faz sentido o governo falar em taxar os ricos depois de perdoar as dívidas da Odebrecht, da JBS, da Americanas, da Gol, da Azul, da Venezuela, e dos empresários que atrasaram o ICMS”, diz Léo Lins
O humorista Léo Lins usou suas redes sociais para ironizar as medidas econômicas do governo federal, apontando o que considera uma incoerência nas propostas de taxação dos mais ricos. “Eu acho, só acho, que não faz sentido o governo falar em taxar os ricos depois de perdoar as dívidas da Odebrecht, da JBS, da Americanas, da Gol, da Azul, da Venezuela, e dos empresários que atrasaram o ICMS”, escreveu Lins.
A crítica faz referência a decisões recentes do governo envolvendo renegociação ou perdão de dívidas de grandes empresas e até de países, ao mesmo tempo em que defende a criação de novos impostos sobre grandes fortunas e patrimônios.
Léo Lins, conhecido por seu humor ácido e comentários políticos, tem se posicionado de forma crítica em relação às políticas econômicas da atual gestão. A postagem repercutiu nas redes, sendo compartilhada por usuários que também questionam a seletividade nas ações fiscais do governo.
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