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POLÍTICA

Randolfe Rodrigues está fora do Senado Federal, segundo Paraná Pesquisas

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Uma pesquisa recente do Paraná Pesquisas aponta um cenário desafiador para o líder do governo Lula no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), em sua busca por uma cadeira no Senado Federal em 2026. O levantamento, realizado entre 23 e 27 de outubro, sugere que Randolfe ficaria de fora das duas vagas em disputa, ocupando a terceira posição nas intenções de voto.

Os dados da pesquisa, que entrevistou 1.510 eleitores com margem de erro de 2,6 pontos percentuais, mostram Rayssa Furlan (MDB) na liderança com 60,9% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece Lucas Barreto (PSD), com 45,1%.

Randolfe Rodrigues, por sua vez, registrou 38,6%, um resultado que o deixaria sem uma das duas vagas disponíveis para o estado do Amapá.

O levantamento também incluiu outros nomes alinhados ao governo, como Waldez Góes (PDT), que obteve 17,2%, e Acácio Favacho (MDB), com 12,5%. Esses números reforçam a percepção de um desafio significativo para a base governista no Amapá, levantando questionamentos sobre a força do apoio ao Partido dos Trabalhadores na região.

Declarações Recentes e Repercussão
A posição de Randolfe Rodrigues na pesquisa coincide com um período em que o senador tem sido vocal em temas de repercussão nacional. Recentemente, ele criticou uma operação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, afirmando que “faltou inteligência” e que a “PEC da Segurança resolveria” a questão.

Essa postura pode influenciar a percepção do eleitorado, especialmente em um contexto de debate sobre segurança pública.

Além disso, o líder do governo negou qualquer omissão federal em questões de segurança e atacou governadores de oposição, como Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO). Essas declarações, que buscam defender a atuação do governo federal e confrontar a oposição, fazem parte de uma estratégia de comunicação que, no entanto, parece não ter se traduzido em um aumento de sua popularidade no cenário eleitoral do Amapá, conforme indicado pela pesquisa.

O resultado do Paraná Pesquisas serve como um alerta para a articulação política da base governista no Amapá. A possível exclusão de Randolfe Rodrigues do Senado em 2026, caso o cenário se mantenha, sinaliza uma potencial rejeição à influência petista no estado e impõe a necessidade de reavaliação das estratégias para as próximas eleições.

POLÍTICA

Escola militar decide fazer ação com alunos e pais para apagar pichações pela cidade de Blumenau

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Alunos, professores e pais do Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires se uniram em uma ação voluntária para limpar muros pichados na região central vc de Blumenau (SC), no Vale do Itajaí. A iniciativa, realizada neste fim de semana, buscou conscientizar sobre o impacto do vandalismo urbano e reforçar o sentimento de pertencimento e cuidado com o espaço público.

Com apoio da PMSC e Corpo de Bombeiros, os estudantes colocaram literalmente a mão na massa, limpando e repintando áreas marcadas por pichações. A atividade tem como foco fortalecer os laços entre escola, comunidade e famílias.

Durante a ação, professores aproveitaram o momento para conversar com os alunos sobre responsabilidade, limites e respeito. “Quando um muro é pichado, quem paga a conta somos todos nós. É com o nosso dinheiro que o dano é reparado. Por isso, precisamos ensinar nossas crianças a valorizar o bem público”, destacou uma das educadoras envolvidas.

As publicações nas redes sociais mostraram o contraste entre o “antes e depois” dos muros e emocionaram quem acompanhou. “Hoje transformamos um pedacinho de Blumenau”, dizia uma das mensagens.

A PMSC reforçou que a proposta vai além da limpeza: “Queremos mostrar que atitudes simples fazem diferença e que o respeito começa dentro de casa. Quando pais e filhos participam juntos, o resultado é uma cidade mais limpa, bonita e acolhedora”.

A ação teve apoio da comunidade, comerciantes locais e contou com dezenas de estudantes do ensino fundamental e médio. A Polícia Militar pretende repetir a iniciativa em outras regiões da cidade.

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POLÍTICA

Cláudio Castro anuncia 10 megaoperações e dobra aposta na guerra contra o crime no RJ

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou que o governo do estado tem mais dez megaoperações de segurança pública agendadas para combater o crime organizado. A decisão de “dobrar a aposta” no confronto ocorre após uma operação recente nos Complexos do Alemão e da Penha, que resultou em mais de 100 mortes, e que, segundo pesquisas, teve apoio da população.

Intenção: As operações visam conter o avanço de facções criminosas, como o Comando Vermelho, e cumprir mandados de prisão e busca e apreensão.

Contexto: O anúncio foi feito após a megaoperação de outubro de 2025, uma das mais letais da história do Rio, que gerou debates sobre a eficácia e a letalidade das ações policiais.

Aprovação Popular: Pesquisas de opinião, como a da AtlasIntel, indicam que grande parte da população carioca avalia o nível de criminalidade como “muito alto” e, em parte, aprova a abordagem de confronto, o que parece ter influenciado a decisão do governador de intensificar as ações.

Críticas: A estratégia baseada no confronto armado e na “guerra contra o crime” é criticada por especialistas e defensores dos direitos humanos, que apontam a criminalização da pobreza e a ineficácia a longo prazo.

O governo do estado também solicitou ao governo federal dez vagas em presídios federais para transferir lideranças criminosas presas durante as operações.

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POLÍTICA

Estudantes da USP tentam impedir cultos evangélicos promovidos pelo Dunamis

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Um culto evangélico promovido pelo movimento cristão Dunamis, realizado em agosto na Praça do Relógio, no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP), provocou polêmica entre estudantes e reacendeu o debate sobre liberdade religiosa em instituições públicas de ensino. O evento reuniu cerca de mil pessoas e contou com música, orações e pregações voltadas a jovens universitários.

Após a celebração, grupos estudantis passaram a cobrar da Reitoria que proíba manifestações religiosas de grande porte dentro da universidade. Segundo esses estudantes, o evento teria ocorrido sem autorização formal e teria veiculado discursos de cunho político e ideológico. Um dos trechos mais citados por opositores foi a frase proferida durante a pregação: “A USP não pertence a Karl Marx nem ao comunismo, mas a Jesus Cristo.”

Para os organizadores, o encontro teve caráter pacífico e espontâneo. O Dunamis, movimento de origem cristã e presença ativa em universidades brasileiras, afirma que busca “levar mensagens de fé e propósito” a jovens em ambientes acadêmicos.

Especialistas em direito público e liberdade religiosa apontam que a realização de cultos em universidades públicas não é ilegal, desde que não envolva coerção, discriminação ou uso indevido de recursos institucionais. O debate, segundo eles, gira em torno do equilíbrio entre a laicidade do Estado e o direito à livre expressão de crenças.

Até o momento, a USP não divulgou uma nota oficial sobre o caso. A polêmica, porém, expõe as tensões que emergem quando religião, política e espaço universitário se cruzam — um tema cada vez mais presente nas discussões sobre diversidade e liberdade no ambiente acadêmico.

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