POLÍTICA
Ramagem “desmente” Polícia Federal e diz que eles induziram a PGR e STF a erro sobre mensagem enviada a Bolsonaro
O deputado federal e ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Polícia Federal induziu a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o próprio STF ao erro ao apresentar de forma descontextualizada uma suposta mensagem enviada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Ramagem, o único conteúdo realmente compartilhado com Bolsonaro foi um vídeo público de uma audiência no STF, realizada em julho de 2021, que discutia testes de segurança das urnas eletrônicas. Ele negou que arquivos como o “Presidente TSE informa.docx”, citados no relatório da PF, tenham sido enviados ao então presidente, afirmando que se tratavam apenas de anotações pessoais.
O ex-diretor também rejeitou as acusações de que teria utilizado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar autoridades ou articular qualquer tipo de ação contra o sistema eleitoral. Ramagem classificou o material citado pela PF como reflexões privadas e não como parte de um plano de ataque à democracia.
O depoimento faz parte da ação penal que investiga o chamado “núcleo crucial” da suposta tentativa de golpe envolvendo aliados de Bolsonaro.
POLÍTICA
“Censura legalizada no Brasil”, diz deputado Mauricio Marcon sobre placar de regulação das redes no STF
Deputado federal Maurício Marcon (Podemos‑RS) afirmou que o que está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à regulação das redes sociais se configura como “censura legalizada no Brasil”. Ele alertou que as decisões do tribunal podem estabelecer precedentes que permitem às plataformas silenciar vozes e conteúdos – especialmente de opositores ao governo – com respaldo jurídico
O STF analisa medidas propostas pela Advocacia‑Geral da União (AGU) para formas de regulação das redes sociais, como planejamento de mecanismos de remoção de conteúdo e responsabilização das plataformas.
Marcon defende que isso pode resultar em “censura total”, com o poder judicial e o governo passando a controlar o que pode ser dito online.
O deputado descreveu o projeto como “PL da Censura” em referência ao PL 2630/2020 (“PL das fake news”), que seus opositores acusam de fechar o espaço democrático de debate.
POLÍTICA
Flávio Dino volta pela regulação das redes sociais
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, votou nesta quarta-feira a favor da ampliação da responsabilidade civil das plataformas digitais por conteúdos ilegais publicados por seus usuários. A manifestação ocorre no julgamento que pode modificar profundamente a interpretação do Marco Civil da Internet e impactar o funcionamento das redes sociais no Brasil.
O julgamento analisa a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil, que atualmente limita a responsabilização das plataformas à existência de ordem judicial prévia. Para Dino, esse modelo é insuficiente diante do cenário atual de desinformação, discurso de ódio e crimes virtuais. “A liberdade de expressão não pode ser escudo para a impunidade digital”, afirmou o ministro em seu voto.
Segundo Dino, as plataformas devem ser responsabilizadas por não agirem prontamente diante de notificações extrajudiciais em casos específicos, como crimes contra crianças e adolescentes, incitação ao suicídio, apologia ao terrorismo e conteúdos patrocinados com informações ilícitas. Nesses casos, o ministro entende que a exigência de decisão judicial prévia pode ser flexibilizada.
O ministro também propôs que a atuação das empresas seja fiscalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em um modelo provisório de autorregulação supervisionada, até que o Congresso Nacional aprove uma legislação específica sobre o tema.
POLÍTICA
“A ideia dos ditadores é deixar a direita incomunicável”, diz Jeffrey Chiquini
O advogado e professor Jeffrey Chiquini fez duras críticas ao Judiciário brasileiro em entrevista recente a Timeline. Segundo ele, há uma tentativa deliberada de silenciar vozes conservadoras no país. “A ideia dos ditadores é deixar a direita incomunicável”, afirmou Chiquini, referindo-se a magistrados que, segundo ele, atuam com autoritarismo ao limitar a liberdade de expressão.
Para o jurista, o Brasil caminha para um modelo de “Estado sem Direito”, em que o poder se concentra em instituições que não estão sujeitas a controle popular. A declaração reacende o debate sobre os limites entre combate à desinformação e censura política no país.
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