POLÍTICA
“ Quem mandou soltar quem mandou matar Marielle?”, questiona Deputado Bruno Engler (PL-MG)
O deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) tem se manifestado publicamente sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018. Em discursos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Engler destacou a importância de identificar não apenas os executores, mas também os mandantes do crime.
Em uma de suas falas, o deputado criticou a cobertura da imprensa, especialmente da Rede Globo, por, segundo ele, insinuar envolvimento do então presidente Jair Bolsonaro no caso. Engler afirmou que tais acusações são infundadas, ressaltando que Bolsonaro estava em Brasília no momento do crime, conforme registros oficiais.
Além disso, Engler comparou a necessidade de esclarecer o caso Marielle com outros crimes políticos no Brasil, como os assassinatos do prefeito Celso Daniel e do ex-prefeito Toninho do PT, bem como a tentativa de homicídio contra Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018. Ele argumenta que todos esses casos merecem investigação rigorosa para identificar os mandantes e garantir justiça.
O deputado também expressou preocupação com o uso político de casos como o de Marielle, sugerindo que setores da mídia e da política utilizam tais eventos para promover agendas específicas, em vez de buscar a verdade e a justiça.
Em resumo, Bruno Engler defende uma investigação completa e imparcial sobre o assassinato de Marielle Franco, enfatizando a importância de descobrir quem foram os mandantes do crime, ao mesmo tempo em que critica o que considera ser uma exploração política do caso por parte da imprensa e de adversários políticos.
POLÍTICA
Lula pressiona Hugo Motta por cassação de Eduardo Bolsonaro
O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, que a Casa tome uma posição em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. Lula pediu a cassação do parlamentar, que está sendo investigado pela Polícia Federal por suposta obstrução de um julgamento no Supremo Tribunal Federal relacionado a uma tentativa de golpe.
O chefe do Executivo expressou sua indignação com as ações de Eduardo, que, segundo ele, estaria “traindo o país” ao incitar a opinião pública americana contra o Brasil. Desde março, Eduardo se afastou de suas funções legislativas e tem se ausentado das sessões, mas, devido à legislação, não corre o risco de perder seu mandato até 2025 por conta das faltas. Hugo Motta já encaminhou denúncias sobre Eduardo ao Conselho de Ética da Câmara. A preocupação é que ações mais drásticas possam gerar tensões com a oposição, dificultando o diálogo político.
Após ser indiciado, Eduardo Bolsonaro se defendeu, negando qualquer tipo de interferência em processos judiciais no Brasil. Ele também criticou o vazamento de conversas privadas entre ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo ele, compromete sua imagem e a de sua família.
POLÍTICA
Polícia Federal deixa cela pronta para eventual prisão de Bolsonaro
A PF (Polícia Federal) já tem pronta uma cela especial temporária para o caso de prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre recolhimento domiciliar.
Trata-se de um espaço no térreo da Superintendência da PF no Distrito Federal, localizada no Setor Policial de Brasília.
A cela é, na verdade, uma sala que foi improvisada e preparada, com banheiro reservado, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão, nos moldes da que abrigou o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF no Paraná, em Curitiba, em 2018 e 2019.
Outro ex-presidente preso, Fernando Collor de Mello, também ficou temporariamente preso em uma sala especial como cela em Maceió (AL) – a sala do diretor do presídio estadual. Juristas avaliam que ex-presidentes têm essa prerrogativa em eventuais prisões.
A “cela de Bolsonaro”, como vem sendo chamada por policiais no DF, é para custódia individual e pode ser ocupada por outras autoridades.
Integrantes da PF explicam que ela foi montada há mais de três meses e que não tinha foco específico em Bolsonaro, mas poderia ser usada para qualquer autoridade presa.
Sob reserva, delegados explicaram que avaliam possibilidades, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a medida extrema de prisão fechada. Com isso, haveria alternativas de prisão militar, já que Bolsonaro é do Exército; em batalhão da Polícia Militar do DF, como foi no caso do ex-ministro Anderson Torres; ou a própria Superintendência da PF.
Se essa terceira possibilidade for concretizada, a cela especial está pronta para cumprimento do mandado.
A sala foi montada e reestruturada após a cúpula da PF e a Vara de Execuções Penais do DF consultarem a Superintendência para checar se haveria um lugar específico para custodiar o ex-presidente – e esta foi a cela destacada para ele. Na sede da PF não há espaço para acomodação.
POLÍTICA
“Moraes comete crime ao divulgar conversas privadas”, diz Malafaia em entrevista ao site Metrópoles
O pastor Silas Malafaia criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista concedida ao portal Metrópoles. Segundo o líder religioso, Moraes teria cometido crime ao autorizar a divulgação de conversas privadas envolvendo investigados em inquéritos conduzidos pela Corte.
Malafaia afirmou que a medida representa um “abuso de autoridade” e um “ataque à privacidade garantida pela Constituição”. Para ele, o episódio reforça a necessidade de limites mais claros à atuação do STF em investigações políticas.
“Não cabe a um ministro rasgar direitos individuais em nome de uma perseguição. O que está acontecendo é gravíssimo”, declarou o pastor, que vem sendo alvo de investigações ligadas aos atos de 8 de janeiro de 2023.
A entrevista repercutiu nas redes sociais, onde apoiadores de Malafaia reforçaram as críticas ao ministro, enquanto opositores defenderam a atuação de Moraes no combate a articulações antidemocráticas.
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