POLÍTICA
Quadro de saúde de Bolsonaro piora na prisão e defesa pede que Moraes autorize novas cirurgias
Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) pediram nesta terça-feira (9) autorização para que ele deixe a Superintendência da Polícia Federal, onde está preso, para passar por novos procedimentos de saúde. O pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
No documento, a equipe de defesa voltou a afirmar que o ex-presidente tem um quadro de saúde delicado e passa por um estado de confusão mental que resultou na tentativa de violação da tornozeleira eletrônica detectada pela Polícia Federal.
No mesmo pedido, a defesa voltou a pedir a concessão de prisão domiciliar humanitária.
Bolsonaro foi preso preventivamente em 22 de novembro após uso de “ferro quente”, um ferro de solda, para tentar abrir sua tornozeleira eletrônica.
“Conforme informado pelo médico responsável pelo tratamento do Peticionário, o ex-Presidente precisa passar por cirurgia tanto para tratamento do quadro de soluços, sequela das cirurgias já registrada nos presentes autos, como em razão da piora do diagnóstico de hérnia inguinal unilateral, que também indica a necessidade de intervenção cirúrgica”, dizem os advogados.
De acordo com relatórios médicos acrescentados ao pedido pela defesa, essas intervenções cirúrgicas demandariam a internação imediata com duração de 5 a 7 dias.
POLÍTICA
Santa Catarina acaba com cotas para negros, pardos e indígenas em universidades
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou, em uma das sessões mais tensas do ano, o projeto de lei que proíbe cotas raciais e outras ações afirmativas nas universidades públicas estaduais e em instituições que recebem verbas do governo catarinense. A proposta, de autoria do deputado Alex Brasil (PL), recebeu sete votos contrários e segue agora para sanção do governador Jorginho Mello (PL), que já havia criticado editais com reservas de vagas consideradas indevidas.
O texto mantém apenas três tipos de reserva de vagas: para estudantes em vulnerabilidade econômica, para Pessoas com Deficiência (PCDs) e para alunos oriundos de escolas públicas. Todas as demais modalidades de cotas, como raciais, indígenas, quilombolas ou de gênero, passam a ser vedadas. O projeto ainda estabelece punição de multa de R$ 100 mil e corte de repasses às instituições que desrespeitarem a nova regra.
Durante a discussão, o deputado Alex Brasil afirmou que o objetivo é valorizar o mérito e impedir o que chamou de “deturpação das cotas” em Santa Catarina. Ele mencionou editais da Udesc que reservavam vagas para estudantes de fora do estado e defendeu que o critério econômico deve prevalecer.
“Nós não estamos aqui para dizer se é a cor ou a orientação sexual que dá direito a ser financiado pelo catarinense. Estamos dizendo que, se há precariedade social e econômica, essa pessoa precisa ser atendida pelo Estado.”
O parlamentar argumentou ainda que a cota racial deixaria de cumprir seu propósito quando aplicada a pessoas com alta renda. Para ele, priorizar quem tem menos condições financeiras “corrige distorções” e fortalece a justiça social.
POLÍTICA
Alcolumbre diz que Senado votará redução de penas o quanto antes: “Brasil precisa ser pacificado”
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou nesta semana que pretende colocar em votação, “o quanto antes”, o projeto que reduz as penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro. A proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, segue agora para análise dos senadores e pode ser apreciada ainda este ano — caso haja acordo entre as lideranças.
Segundo Alcolumbre, a medida é vista como uma forma de “pacificar o Brasil” após quase três anos das invasões às sedes dos Três Poderes. Ele declarou ter assumido o compromisso de levar o texto ao plenário assim que chegar oficialmente ao Senado.
A iniciativa, entretanto, enfrenta resistência dentro da própria Casa. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar, defende que o projeto seja analisado primeiro pelo colegiado, e não levado diretamente ao plenário. A pressão por mais debate pode empurrar a votação para 2026.
Apesar das divergências, Alcolumbre mantém o discurso de celeridade e afirma que trabalhará para construir consenso. O tema segue como um dos mais sensíveis do Congresso, envolvendo disputas políticas, repercussão pública e possíveis impactos sobre penas já aplicadas pela Justiça.
POLÍTICA
“Não deveria ter dosimetria pois não houve crime”, diz especialista
Durante sua participação no visão crítica, Oswaldo Duek, professor de direito da penal na PUC, concluiu, após um estudo jurídico, que não havia crime nos atos do 8 de janeiro, e afirmou que “não deveria ter dosimetria pois não ouve crime”.
Na avaliação do especialista, as punições impostas aos condenados foram consideradas altas demais. Para ele uma eventual revisão com redução das penas poderia abrir o caminho para a pacificação do país.
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