POLÍTICA
“PT tira do povo pobre para dar salário a mais para servidores do STF que já ganham R$ 10mil, R$ 15 mil reais”, diz Marcel Van Hattem em discurso na Câmara
deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) fez um discurso contundente na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (9), criticando o governo do PT por aprovar aumentos salariais para servidores do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, os reajustes beneficiam pessoas que já recebem altos salários, enquanto a população mais pobre continua sendo penalizada.
“O PT tira do povo pobre para da salário a mais para os servidores do STF que já ganham R$ 10mil, R$ 15 mil reais”. afirmou o paralenrar.
Van Hattem argumentou que a medida aprofunda desigualdades sociais e representa uma incoerência do discurso petista, que costuma se apresentar como defensor dos mais humildes. Ele também alertou para o impacto fiscal da decisão em um momento de crise econômica e aumento da carga tributária.
A fala ocorre em meio a debates sobre reajustes no funcionalismo público e críticas à relação entre o Executivo e o Judiciário.
POLÍTICA
PF aponta “pedágio” de 12% para repasse de emendas e pede investigação sobre verbas indicadas por José Guimarães do PT
A investigação da Polícia Federal que mira o envolvimento do líder do governo na Câmara José Guimarães (PT-CE) e do deputado Júnior Mano (PSB-CE) em um suposto esquema de desvios de emendas aponta que o grupo criminoso exigia uma taxa de retorno de até 12% para que prefeituras recebessem os recursos. Além de valores destinados pelo deputado do PSB, a apuração cita cobranças referentes a emendas enviadas pelo atual líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Também são mencionadas emendas indicadas pelos deputados Eunício Oliveira (MDB-CE) e Yuri do Paredão (MDB-CE), que também não foram alvo da operação.
Em nota, o parlamentar negou qualquer irregularidade e afirmou que no fim da investigação a “sua correção de conduta” será “reconhecida”. O comunicado ainda diz que o parlamentar não tem qualquer ingerência em atos administrativos relacionados a prefeituras do Ceará.
Segundo a PF, o esquema era operado por Carlos Alberto Queiroz, conhecido como Bebeto, que foi eleito prefeito de Choró no ano passado, mas não tomou posse por decisão da Justiça Eleitoral. Em mensagens obtidas pelos investigadores, Bebeto e interlocutores ligados a Júnior Mano tratam da destinação de emendas a prefeituras previamente selecionadas, mediante pagamento de propina. O percentual era tratado nos diálogos como “pedágio” ou “imposto”, numa prática descrita pela PF como “institucionalizada de corrupção”.
PF ainda cita o depoimento de uma ex-prefeita de Canindé que disse ter se recusado a devolver o equivalente a 10% do valor de duas emendas que teriam sido enviadas por Guimarães. A recusa, segundo ela, motivou o seu rompimento com o grupo político de Júnior Mano.
A PF ainda afirma que, em razão da menção aos deputados Eunício, José Guimarães e Yuri do Paredão, é preciso fazer “diligências investigativas específicas, a fim de esclarecer o conteúdo, a veracidade e a finalidade dessas indicações”.
POLÍTICA
Pré-candidata ao Governo do Amazonas pelo PL, Maria do Carmo, critica viagem de políticos a Parintins
A pré-candidata ao governo do Amazonas pelo PL, Maria do Carmo, optou por não marcar presença no tradicional Festival Folclórico de Parintins — e fez questão de deixar isso bem claro nas redes sociais. Em um vídeo publicado online, ela disparou críticas contra políticos que, segundo ela, “curtem a festa dos bois às custas do povo”. O detalhe curioso? Parte dos colegas de partido de Maria estava justamente em Parintins — e muito bem acomodados, diga-se de passagem.
No vídeo, Maria do Carmo parece indignada com a cena que se repete todo ano. “Parintins tem 120 mil habitantes, mais ou menos, e nessa época do ano dobra a população. E aí eu vejo aqueles políticos, né, muito animados em seus camarotes de luxo, com tudo pago por nós”, reclamou a pré-candidata, fazendo alusão a uma espécie de “expedição VIP ao coração do folclore amazonense”.
Ela ainda direcionou críticas diretas aos presidentes da Câmara, Hugo Motta; do Senado, Davi Alcolumbre; e do STF, Luís Roberto Barroso. Segundo Maria, enquanto “o povo sofre com a falta d’água e saneamento básico”, a elite política parece mais interessada em bater palmas para o boi, sob o conforto do ar-condicionado e do open bar.
A fala repercutiu negativamente, principalmente porque atingiu também integrantes de sua própria base, que marcaram presença na ilha Tupinambarana. Ao que tudo indica, o problema não é ir ao festival — é não ter o prestigio de ser convidada.
POLÍTICA
Ex-presidente do Banco Central, Campos Neto, desmente PT e diz que o IOF não é imposto para ricos: “Vai encarecer o crédito e atingir os mais pobres”
O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, criticou a tentativa do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), afirmando que a medida não atinge exclusivamente os mais ricos, como tem sustentado o PT. Em entrevista recente, Campos Neto alertou que o impacto da alta no imposto recairia sobre os mais pobres, ao tornar o crédito mais caro e encarecer toda a cadeia produtiva.
“O IOF não é um imposto para ricos, como tem sido divulgado. Essa narrativa não resiste a uma conta simples do aumento no custo de uma operação de crédito pequena”, disse Campos Neto. Segundo ele, o imposto incide diretamente sobre empréstimos, financiamentos e outras transações financeiras comuns a trabalhadores e pequenos empresários, ampliando o custo de vida e dificultando o acesso ao crédito.
A proposta de aumento do IOF foi apresentada pelo governo Lula como parte de um esforço para promover “justiça fiscal” e aumentar a arrecadação. A previsão era gerar até R$ 20 bilhões aos cofres públicos em 2026. No entanto, a medida enfrentou forte resistência no Congresso, que derrubou o decreto em 25 de junho. Dias depois, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu o aumento e convocou uma audiência de conciliação entre Executivo e Legislativo, marcada para 15 de julho.
Campos Neto, que presidiu o Banco Central entre 2019 e 2024 e assumiu em julho uma posição executiva no setor privado, reforçou que decisões dessa natureza podem comprometer a atratividade do Brasil para investimentos. “Quando você eleva tributos dessa forma, desestimula a produção, prejudica o ambiente de negócios e afeta principalmente os mais vulneráveis da sociedade”, declarou.
A discussão em torno do IOF se soma a outros embates entre o governo e o Congresso, em um momento de instabilidade fiscal e tensões institucionais sobre o papel do Estado na economia. A crítica de Campos Neto reforça o coro de economistas e analistas que vêm alertando para os efeitos adversos de políticas tributárias mal calibradas.
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