POLÍTICA
“PT recebeu depoimento sigiloso do Bolsonaro na PF de forma privilegiada”, diz Jeffrey Chiquini
O advogado Jeffrey Chiquini afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) teria tido acesso privilegiado ao conteúdo do depoimento sigiloso prestado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal. Segundo Chiquini, essa divulgação antecipada representa uma violação do sigilo processual e levanta preocupações sobre a imparcialidade das investigações em curso.
A denúncia surgiu após o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, comentar publicamente sobre o teor do depoimento de Bolsonaro, mesmo estando o inquérito sob sigilo. Chiquini questionou como informações confidenciais chegaram ao conhecimento de membros do partido, sugerindo que houve um vazamento seletivo de dados.
POLÍTICA
Prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, diz ter “curado” 30% dos pacientes que buscavam UPA’s, apos suspensão de atestados
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta terça-feira (3) que a recomendação para que médicos das unidades de saúde da capital não concedam atestados em casos de classificação verde resultou em uma queda de até 30% na procura por atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Segundo ele, a medida tem como objetivo combater o que classificou como uma “cultura do atestado” e priorizar o atendimento de casos realmente urgentes.
A declaração foi dada durante entrevista à imprensa, em que o gestor mostrou imagens de unidades como a UPA do Leblon e do Morada do Ouro com salas de espera vazias, situação que ele atribui à nova orientação.
“O nosso enfrentamento a essa cultura do atestado curou muita gente. Mais de 30% dos atendimentos hoje foram curados milagrosamente com a suspensão do atestado. Agora, a decisão de dar ou não o atestado é do médico, que tem total liberdade”, afirmou o prefeito.
A orientação começou a valer na segunda-feira (2), e segundo Abilio, os efeitos foram percebidos já no dia seguinte. Ele relatou que acompanha os números em tempo real por meio do sistema gestor da saúde municipal, que inclui câmeras instaladas nas unidades e relatórios de classificação de risco dos pacientes.
Apesar da recomendação, Abilio enfatizou que a decisão final continua sendo técnica, de competência exclusiva dos profissionais da saúde.
“Se o médico avaliar que o paciente precisa de um atestado para se recuperar, ele pode dar. O que a gente está enfrentando é o uso indevido desse recurso, principalmente nas segundas e terças-feiras. A pessoa chega, diz que está com mal-estar, não apresenta sintoma nenhum e sai com atestado. Isso prejudica quem realmente precisa de atendimento”, explicou.
O prefeito ainda provocou os empresários, pedindo que observem com mais atenção os atestados de comparecimento.
“Recomendo aos patrões: se seu funcionário apresentar um atestado só de comparecimento, sem sintoma nenhum, repense. Tem gente que toda segunda-feira está mal”, ironizou.
Segundo Abilio, além da recomendação, a Prefeitura está reforçando as equipes médicas nos dias de maior movimento para agilizar a triagem e reduzir o tempo de espera, principalmente nos casos classificados como verde (baixo risco) e azul (não urgente). A meta da gestão é, de acordo com o prefeito, “curar” até 40% das pessoas que buscam as UPAs apenas para obter atestado.
POLÍTICA
“Quando vão revelar o nome dos deputados que receberam o mensalão do INSS?”, questiona Paulo Alceu
O jornalista Paulo Alceu levantou uma pergunta que ecoa entre cidadãos e analistas políticos:
“Quando vão revelar o nome dos deputados que receberam o mensalão do INSS?”
A declaração, feita em suas redes sociais e reforçada em seu comentário de opinião, se refere à investigação da Polícia Federal que revelou um esquema de pagamento mensal a parlamentares, relacionado à já conhecida fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A operação, batizada de Crédito Podre, desmontou uma rede de corrupção que envolvia a liberação de benefícios fraudulentos, atravessadores, servidores públicos e associações que supostamente repassavam propinas mensais a deputados e senadores. Segundo a Polícia Federal, cerca de 15 parlamentares recebiam valores mensais de até R$ 50 mil como parte do esquema.
Os nomes dos políticos envolvidos, no entanto, seguem sob sigilo judicial, uma vez que o inquérito foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) — órgão responsável por investigar autoridades com foro privilegiado.
A indignação de Paulo Alceu expressa um sentimento compartilhado por muitos brasileiros: o desejo por transparência e responsabilização. Embora a Polícia Federal já tenha concluído a fase inicial da investigação, ainda não há data prevista para a divulgação oficial dos nomes dos parlamentares investigados. A continuidade do caso depende agora do andamento do processo no STF, que deve avaliar se há elementos suficientes para abrir ações penais contra os envolvidos.
POLÍTICA
Kim Kataguiri foi processado por Senador Weverton Rocha, vice líder de Lula, por citar o nome do Senador que segundo a jovem pan foi citado nas investigações do INSS
O senador Weverton Rocha, do PDT do Maranhão, apresentou ao STF nessa quarta-feira, (4) uma queixa-crime por difamação contra o deputado Kim Kataguiri, do União Brasil de São Paulo.
Um dos vice-líderes do governo Lula no Senado, Rocha processou Kataguiri depois que o deputado paulista publicar um vídeo no Instagram ligando o senador ao esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS.
No vídeo de Kataguiri, veiculado na segunda-feira, 2, ele citou informações publicadas em uma reportagem da Jovem Pan e disse que Weverton Rocha era o primeiro parlamentar citado na investigação da Polícia Federal.
O deputado afirmou ainda que Rocha teria proximidade com o advogado Willer Tomaz, citado em reportagem da Folha de S.Paulo por suposta ligação com operações de R$ 45,5 milhões listadas pela PF como atípicas na apuração sobre o INSS.
Na ação ao STF, a defesa de Weverton Rocha disse que o deputado criou uma “narrativa falsa, comprometedora, sensacionalista, baseada tão somente numa teia de relações e fatos sem conexão temporal ou lógica”. O senador é defendido por Eugênio Aragão, sócio de Willer Tomaz em um escritório de advocacia.
A queixa pede que seja desconsiderada a imunidade parlamentar nas declarações de Kim Kataguiri, que ele seja condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais e se retrate. A ação foi distribuída ao ministro Luiz Fux.
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