POLÍTICA
Professor italiano se opõe a boicote acadêmico contra Israel e é espancado durante aula
Um ato de violência extrema silenciou o debate académico na universidade de Pisa, quando o professor o professor Rino Castelli, foi espancado por um grupo de manifestantes pró-palestinianos após um confronto verbal sobre a sua posição contrária ao boicote académico a Israel.
Ao intervir, o professor Castelli, que leciona Língua e Literatura Alemã, expressou a sua forte oposição à medida, argumentando que o boicote é uma forma de censura e é incompatível com os princípios da liberdade de investigação e do diálogo académico. A discussão elevou-se de tom rapidamente, transformando-se numa troca de acusações.
Quando o docente se preparava para sair, foi cercado e agredido fisicamente por vários indivíduos. As imagens de videovigilância, a que a imprensa teve acesso, mostram Castelli a ser empurrado, atingido com pontapés e socos até cair no chão. Os agressores fugiram em seguida, deixando o professor ferido. Castelli foi transportado para o hospital, onde foi tratado de ferimentos e contusões, recebendo alta horas depois.
Em declarações à imprensa a partir de casa, um professor Castelli visivelmente abalado afirmou: “Defendi apenas o direito de ter uma opinião diferente. O que aconteceu é a negação do pensamento, da razão e do diálogo. Eles não querem debater, querem impor e silenciar”.
POLÍTICA
GLO só foi feita no Pará devido ameaças do Comando Vermelho ao evento
A Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada nesta segunda-feira (3), em Belém, foi impulsionada por ameaças de facções criminosas à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), segundo fontes do governo.
Um ofício com alerta sobre as ameaças a policiais foi enviado pela Polícia Federal (PF) do Pará ao governo federal, antes da megaoperação no Rio de Janeiro na semana passada, que terminou com mais de 120 mortos.
O alerta foi para possíveis ataques por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho na capital paraense, que sedia a COP30 até 21 de novembro.
O ministro da Defesa, José Múcio, teria sido informado sobre o documento uma semana antes da operação. Múcio e o governo Lula têm resistência a decretar GLO, mas foram convencidos diante do cenário de necessidade de garantir a segurança no evento internacional.
Em outra frente, nesta segunda-feira (3), cerca de vinte órgãos, entre eles a PF e o Ministério da Justiça, participaram de uma reunião de emergência para discutir a segurança na COP 30. Foram registrados casos de furtos e outros problemas de segurança na área do evento.
POLÍTICA
“Não iremos retroceder. Quem portar uma arma de guerra está cometendo um atentado contra a democracia”, diz governador Cláudio Castro
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), reafirmou nesta semana a postura do governo estadual no combate ao crime organizado e ao uso de armamento pesado por civis. Em declaração publicada nas redes sociais, Castro afirmou: “Não iremos retroceder. Quem portar uma arma de guerra está cometendo um atentado contra a democracia.”
A fala reforça o discurso do governador após operações recentes contra milícias e facções que utilizam armamentos de uso restrito das Forças Armadas. Segundo Castro, o enfrentamento desse tipo de criminalidade é essencial para preservar o Estado de Direito e a segurança da população fluminense.
“Quem empunha uma arma de guerra contra o povo e contra a polícia atenta contra a democracia”, escreveu o governador em seu perfil no X (antigo Twitter). A declaração veio acompanhada de vídeos em que ele defende a continuidade das ações integradas entre as forças de segurança estaduais e federais.
POLÍTICA
Celina Leão, de direita, lidera pesquisa para governo do Distrito Federal
A vice-governadora Celina Leão (PP) aparece na liderança isolada das intenções de voto para o Governo do Distrito Federal em todos os cenários testados pela pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta terça-feira (4). Em cada uma das três simulações realizadas, Celina obtém pelo menos o dobro das intenções de voto em relação ao segundo colocado.
No primeiro cenário, que inclui o ex-governador José Roberto Arruda, Celina aparece com 40% das intenções de voto, enquanto Arruda registra 20%.
A pesquisa ouviu 1.200 eleitores entre os dias 2 e 3 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
No segundo cenário, sem a presença de Arruda, a vice-governadora amplia a vantagem e chega a 50% das intenções de voto. O deputado distrital Leandro Grass (PT) aparece em segundo lugar, com 15%.
Já no terceiro cenário, em que Celina enfrenta apenas Ricardo Capelli (PSB), ela venceria com 54% dos votos, contra 14% do socialista. Os votos brancos e nulos somaram 13%, enquanto 19% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
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