POLÍTICA
Produtores rurais intensificam apoio a Bolsonaro depois do aumento de tarifa dos EUA
O aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros provocou uma reação imediata de produtores rurais e representantes do agronegócio, que intensificaram o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em vídeos que circulam pelas redes sociais e grupos de WhatsApp, agricultores afirmam que o ex-chefe do Executivo representava “paz e segurança jurídica” para o setor, e responsabilizam o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva pela crise diplomática com os EUA.
As novas tarifas, que entram em vigor no dia 1º de agosto, afetam fortemente itens como carne bovina, suco de laranja, etanol e açúcar. Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alertam para perdas bilionárias, especialmente em estados produtores como São Paulo, Mato Grosso e Goiás.
Segundo Paulo Junqueira, do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, “quem põe a mão na massa está com Bolsonaro”, e o governo Lula estaria “de costas para o setor produtivo”. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), de perfil majoritariamente bolsonarista, cobrou do Planalto uma reação “firme e estratégica”.
O atual governo tenta conter os danos com ações diplomáticas e busca a ampliação de mercados alternativos, como países árabes e asiáticos. No entanto, a crise tem se tornado também um combustível político para a base bolsonarista, que enxerga nas sanções um reflexo direto da instabilidade institucional gerada por confrontos entre o Executivo e o Judiciário.
Enquanto isso, a imagem de Bolsonaro ganha força no interior do país, impulsionada por um discurso que o coloca como defensor do agronegócio diante do que chamam de “retaliação política” da gestão americana. O episódio reforça o papel estratégico do setor rural nas disputas políticas de 2026.
POLÍTICA
“Elite empresarial deveria estar concentrada em pedir a cabeça de Moraes ao Senado”, diz Rodrigo Constantino
O comentarista político Rodrigo Constantino voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e cobrou uma postura mais firme da elite empresarial brasileira. Em declaração publicada nesta terça-feira (15), Constantino afirmou que empresários deveriam estar “concentrados em pedir a cabeça de Moraes ao Senado”, em referência ao mecanismo constitucional de impeachment de ministros do Supremo.
Segundo Constantino, o setor produtivo está sendo prejudicado por decisões arbitrárias e por um “clima autoritário” promovido pelo Judiciário. “O Senado tem o dever de fiscalizar os abusos de ministros. E os empresários, que movimentam a economia, deveriam pressionar para isso acontecer”, disse.
A fala vem em meio a um crescente descontentamento de setores conservadores com o STF, especialmente com Moraes, que conduz investigações envolvendo figuras ligadas à direita, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro. Constantino classificou o silêncio empresarial como “covarde” e alertou para as consequências da omissão: “Quem cala, consente. E amanhã poderá ser tarde demais.”
A declaração repercutiu nas redes sociais e entre apoiadores da oposição ao governo Lula e ao atual ativismo do Supremo.
POLÍTICA
Capitão Alberto Neto denuncia desvio do Fundeb para Manausmed por aliado de Lula que é o atual prefeito de Manaus, David Almeida
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) denunciou ao Ministério Público Federal (MPF) o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), por suposto desvio de recursos do Fundeb para o plano de saúde Manausmed, administrado pela Prefeitura.
Segundo o parlamentar, cerca de R$ 41,8 milhões teriam sido utilizados de forma irregular para custear despesas do serviço, o que é proibido por lei.A denúncia inclui acusações de improbidade administrativa, corrupção, lavagem de dinheiro, peculato e violação da Lei de Licitações.
Alberto Neto também solicitou o afastamento imediato do prefeito e a quebra de seus sigilos bancário e fiscal. De acordo com o deputado, a gestão municipal cometeu “um grave crime contra a educação”, ao usar verbas destinadas ao ensino público para cobrir gastos com plano de saúde.
A denúncia reforça investigações já em curso no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), que em fevereiro suspendeu repasses do Fundeb à Manausmed após identificar irregularidades. A ex-secretária de Educação, Dulce Almeida — irmã do prefeito — também é investigada por autorizar os pagamentos enquanto chefiava a pasta.Em julho, um pedido de impeachment foi protocolado na Câmara Municipal de Manaus pelo vereador Rodrigo Guedes, com base nas mesmas acusações.
A Prefeitura de Manaus nega irregularidades e alega que os recursos passaram por fundos administrativos regulares. O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.
POLÍTICA
Pré-candidata ao governo do Amazonas pelo PL, Maria do Carmo, contrata marqueteiro que tem em seu currículo Dilma Rousseff, Haddad, Gleisi Hoffmann e o Narcoditador Hugo Chávez
A empresária e pré-candidata ao governo do Amazonas pelo PL, Maria do Carmo Seffair, contratou o marqueteiro George Wilde para comandar sua campanha. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, Wilde já está trabalhando ao lado de Maria do Carmo, que conta com o apoio do ex-ministro dos Transportes e ex-deputado federal Alfredo Nascimento, também filiado ao PL.
A contratação causou surpresa nos bastidores políticos por conta do histórico de Wilde, que acumula em seu currículo campanhas de nomes ligados à esquerda, como Dilma Rousseff, Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann. O marqueteiro também trabalhou em campanhas de Hugo Chávez, o ex-presidente da Venezuela frequentemente acusado de autoritarismo e de ligação com o narcotráfico.
A aliança entre Maria do Carmo e um profissional com histórico em campanhas do PT e do chavismo tem gerado controvérsia entre apoiadores da direita no estado.
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