POLÍTICA
Procurador-geral do INSS investigado recebeu escolta “ilegal” da PF em aeroporto
A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o envolvimento do procurador-geral afastado do INSS, Virgílio de Oliveira Filho, no suposto esquema que permitiria descontos irregulares de benefícios de aposentados e pensionistas aponta que ele recebeu uma escolta “ilegal” de um policial federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O agente foi afastado.
Uma imagem de 28 de novembro do ano passado mostra quando Oliveira Filho aparece acompanhado de Danilo Trento, empresário que chegou a ser investigado pela CPI da Covid do Senado, em 2021, nas apurações sobre venda de uma vacina indiana ao Ministério da Saúde.
Trento acompanhou Virgílio e teria pago por sua passagem em um voo de Brasília a São Paulo em 28 de novembro de 2024, segundo a PF. Na sequência, o procurador-geral embarca em um voo executivo a Curitiba. Procurada, a defesa de Oliveira Filho informou que não iria se manifestar, pois só agora teve acesso aos autos. Danilo Trento negou que tenha pago pela passagem de Oliveira Filho e disse que o encontro dos dois foi uma coincidência.
Na chegada a Congonhas, Trento e o então procurador-geral do INSS são escoltados por um agente e embarcam em uma viatura da PF que deveria ser “para uso exclusivo em serviço por policiais federais”, de acordo com o relatório. O uso da viatura e a escolta do agente da PF aparecem em imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Congonhas.
Quem aparece nas imagens escoltando a dupla é Philipe Roters Coutinho, agente de Polícia Federal lotado em Congonhas, de acordo com a documentação da investigação.
No relatório sobre a atividade, a PF afirma que teria havido “ilegalidade da conduta” do agente, que possui “movimentações em viagens com perfil de compra atípico, consubstanciadas em deslocamentos com compra de passagens ‘em cima da hora’ e voos ‘bate/volta’, principalmente para Brasília”.
O relatório aponta para “uma aparente engrenagem criminosa com ramificação na Polícia Federal, contando com a participação do agente”.
POLÍTICA
“Querem criar a narrativa de que Bolsonaro e a direita foram beneficiados com o roubo dos aposentados”, diz Senadora Damares Alves
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) tem se posicionado firmemente contra tentativas de vincular o ex-presidente Jair Bolsonaro e a direita política ao escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em declarações públicas, ela afirmou: “Querem criar a narrativa de que Bolsonaro e a direita foram beneficiados com o roubo dos aposentados”, rejeitando veementemente tais alegações.
O escândalo, conhecido como “Farra do INSS” ou “Aposentão”, envolve descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas, resultando em um prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A operação “Sem Desconto”, conduzida pela Polícia Federal, revelou que cerca de 9 milhões de beneficiários podem ter sido afetados por esses descontos não autorizados.
Em resposta, Damares Alves protocolou um pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) visando investigar a fundo as responsabilidades pelas fraudes no INSS. O requerimento já conta com o apoio de 223 deputados federais e 34 senadores, superando o número necessário para sua instauração.
A senadora também desafiou parlamentares da esquerda a apoiarem a comissão, afirmando que, se acreditam na responsabilidade do governo anterior, deveriam assinar o pedido de investigação. Ela enfatizou a importância de apurar todas as gestões envolvidas no período das fraudes, destacando que a busca por justiça deve ser imparcial e abrangente.
O debate sobre a responsabilidade pelas fraudes no INSS continua acalorado no cenário político brasileiro, com a oposição pressionando por uma investigação mais ampla e o governo buscando controlar os danos e direcionar as apurações
POLÍTICA
Willian Waack faz críticas fortes ao Governo Lula na CNN
O jornalista William Waack, âncora da CNN Brasil, tem feito críticas contundentes ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), abordando aspectos econômicos, políticos e de política externa.
Na esfera internacional, Waack criticou a aproximação de Lula com países como Rússia e China, sugerindo que o presidente brasileiro está alinhando o país com nações que desafiam a ordem liberal ocidental. Ele também questionou a eficácia da política externa de Lula, apontando que há muito discurso e poucos resultados concretos. 
Lula segue inabalável na missão de afundar ainda mais o nosso país no esgoto, disse o apresentador. Como se não bastasse o desgaste econômico e moral que vem promovendo, continua submisso à cartilha de ditaduras sanguinárias.
POLÍTICA
Lula vai a evento com 19 ditadores e vira alvo de moção de repúdio na Câmara
O líder da oposição na Câmara, deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), apresentou uma moção de repúdio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o petista participar, na Rússia, de um evento ao lado de diversos chefes de Estado que governam ditaduras e regimes autoritários na África. O projeto foi movido na última segunda-feira, 12, mas precisa ser pautado e votado pelos deputados.
A cerimônia ocorreu na última sexta-feira, 9, em Moscou, durante celebrações militares do Dia da Vitória — data em que, em 1945, a Alemanha nazista se rendeu às tropas soviéticas em Berlim, marcando o fim da Segunda Guerra Mundial –, que contaram com a participação do presidente russo, Vladimir Putin. Além de Lula, estavam presentes a primeira-dama, Janja da Silva, e a ex-presidente Dilma Rousssef, chefe do banco de desenvolvimento dos BRICS.
Em uma das fotos, Lula aparece sentado ao lado de cinco líderes autocratas africanos:
Ibrahim Traoré, presidente de Burkina Faso desde 2022, que assumiu o poder após um golpe militar; Umaro Sissoco Embaló, presidente da Guiné-Bissau desde 2020, que dissolveu o Congresso em 2023 e adiou as eleições, ainda sem data marcada; Abdel Fattah al-Sisi, presidente do Egito desde 2013, quando chegou ao cargo através de um golpe militar; Emmerson Mnangagwa, presidente do Zimbábue desde 2017, que depôs o ex-presidente Robert Mugabe em um golpe de Estado; Denis Sassou Nguesso, presidente da República do Congo desde 1997, que governa de forma quase ininterrupta há mais de quatro décadas;.
Na moção de repúdio, Zucco cita ainda a participação dos ditadores latino-americanos Nicolás Maduro, da Venezuela, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, e acusa Vladimir Putin de instrumentalizar as celebrações
do Dia da Vitória como “propaganda política” para legitimar a invasão da Ucrânia. Segundo o deputado, “a presença de Lula neste contexto mancha a imagem diplomática do Brasil no Ocidente e reforça a percepção de que o governo atual alinha-se a regimes autoritários em detrimento das democracias liberais”.
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